A não aceitação da delação premiada da Odebrecht, logo após ao
vazamento de uma lista com mais de 200 influentes políticos ligados ao sistema
golpista e simpáticos aos EUA e ao neoliberalismo, e a proibição de novas divulgações
de listas, que não contenham os nomes de Lula e Dilma, nos levam a dois
caminhos curiosos.
1- A Lava Jato só quer destruir Lula, ainda
imbatível nas pesquisas, para ter no
futuro um governo privatista, e junto destruir
a imagem da Petrobras, provando que o estado é mal administrador
(como FHC fez com as comunicações e as mineradoras), buscando futuros governantes simpáticos a causa às causas
americanas e suas empresas. Incluindo-se a indústria da construção civil
brasileira usando-se como arma o combate a corrupção, que na verdade não
pretende atingir todos os corruptos, mas apenas os indesejáveis, como deixou
claro o juiz Moro, com sua proibição seletiva de listas.
2-
Rompimento dos laços, com tudo o que se
considera obstáculo ao FMI e ao desenvolvimento capitalista caseado no dólar e
empresas norte-americanas, como o caso dos BRICS
A rede Globo, notadamente uma empresa ligada aos
norte-americanos , além de toda campanha contra qualquer governo, que não
interesse aos interesses do capital americano, vem fazendo uma campanha subliminar contra,
não só o atual governo, mas também a qualquer fator de recuperação econômica. Entre as diversas criticas e manipulações midiáticas,
destaca-se a campanha contra a construção civil, que cresceu muito na última
década e com isso prejudicando a compra
de imóveis, destacando o que ela chama
de “hora errada”, para que não haja recuperação no mercado. São inúmeros economistas de terceira
qualidade, convocados para manter o telespectador assustado.
Juntamente com a fabricação de uma crise, que aos poucos se
acentua, e imobilismo do governo em usar reservas externas, jogando-as para um
enxurrada de financiamentos via Caixa Federal , os canais oficiais do
conservadorismo e manipulação destroem a imagem de grandes empresas de
construção ( que sempre foram o que são, corruptas desde o nascimento, mas isso
não vinha ao caso, em governos
anteriores, desde Juscelino, passando pela ditadura até FHC e chegando em
Lula-Dilma), até que ajudem destruir o atual sistema.
Ao não aceitar a delação premiada de uma famosa construtora,
o MPF dá sinais, que a necessidade da destruição dessas grandes empresas, não
se trata apenas de teoria da conspiração, vai além. Deseja-se a destruição das
empresas, ou no mínimo seu enfraquecimento.
A Globo, imagem principal e divulgadora do golpe, não quer
acabar com a corrupção, quer derrubar o governos e acabar com algumas
empresas. Não quer prender banqueiros que ajudam na lavagem do dinheiro e nem fechar bancos, que não
constroem uma ponte, nem uma casa, mas dão suporte ao envio e lavagem do
dinheiro da corrupção.
É preciso fechar as empresas que constroem o Brasil, e
encarcerar seus executivos. Isso fica claro nos
documentos publicado recentemente por Wikileaks.
Não é uma novidade, foi exatamente o que os EUA fez no oriente médio
destruindo os países para depois reconstruí-los com suas empreiteiras. Ganhou
na venda de armas e posteriormente na construção civil. Na impossibilidade de
uma guerra na América Latina, promovem a destruição das instituições e quebras
de empresas, bem como de todo sistema financeiro através da destruição da
confiabilidade. Ai entre posteriormente o FMI e suas empreiteiras salvadoras,
competentes e honestas...
Em uma mensagem
diplomática norte-americana, vazada pelo Wikileaks, há citações sobre Sergio Moro, sobre o Judiciário
brasileiro e a Polícia Federal.
No relato um seminário de cooperação, realizado em outubro
de 2009, com a presença de membros seletos da PF, Judiciário, Ministério
Público, e autoridades norte-americanas, no Rio de Janeiro.
E é essa relação entre a nossa PF, MP, Judiciário, com
os EUA, tem de ser melhor apurada.
O texto em inglês deixa transparecer que mecanismos de
estado norte americanos, sob o pretexto do combate a corrupção, dá dicas e
aulas ao sistema judiciário brasileiro.
No seminário o Juiz Sergio Moro discuti os 15 problemas mais
comuns que ele vê em casos de lavagem de dinheiro, nos tribunais brasileiros.
Mas não os viu no caso BANESTADO.
Participantes brasileiros procuraram o RLA e o Legat durante
a conferência para discutir como melhorar no Brasil o sistema legal, especialmente na
área do complexo investigações e processos financeiros, como uso de depoimentos
ao vivo.
No relatório americano divulgado pelo Wikileaks cita-se a
necessidade contínua para fornecer
treinamento prático para os juízes federais e estaduais
brasileiras, promotores e a aplicação da lei em relação à ilícito financiamento
e conduta criminosa. Tudo é claro, com a figura central do combate ao
terrorismo.
“Projeto PONTES continuará a reunir EUA e aplicação da lei
brasileira em locais diferentes, para construir nossas relações e intercâmbio
de boas práticas. Para esforços de contraterrorismo, nós esperamos usar a
abertura desta conferência providenciou para atingir força-tarefa financiamento
ilícito treinamento em um grande centro urbano. End Comment.”
O link do bilhete no Wikileaks é este:
BRAZIL:
ILLICIT FINANCE CONFERENCE USES THE "T" WORD, SUCCESSFULLY
Date:2009
October 30, 20:18 (Friday) Canonical
ID:09BRASILIA1282_a
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Classification:UNCLASSIFIED,FOR OFFICIAL USE ONLY Current Classification:UNCLASSIFIED,FOR OFFICIAL USE ONLY
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