sábado, 26 de novembro de 2016

Algumas perolas dos pensadores brasileiros sobre Fidel.

Folha de São Paulo.
Morre um ditador

fidelnyt






A opinião de brasileiros muito cultos, que habitam as redes sociais:


O Lula haia marcado uma visita à Fidel Castro em Dezembro...espero que cumpra a promessa...rs

Lula e Dilma irão para o enterro do Fidel e se forem esperto não voltam mais e os trouxas dos Brasileiros não vão por estes 2 fdp na cadeia

Esse foi tarde, conforme frase de Jonathas Nathaniel da Veja, " Esperto foi o capeta que esperou a black friday e levou essa desgraça com desconto "

Tomara que Trump anexe a ilha ao Estado americano .

Kkkkkk deve estar no inferno

90 anos de vida e não viu o comunismo dar certo.
Mas ficou BILIONARIO. E ainda tem BESTAS que defendem este canalha.

O Lula e a Dna. Dilma devem estar tristes. Alguém avisou Dirceu, Palocci e Mantega?

Fidel Castro, foi um ditador sanguinário, matou milhares de famílias, separou outras milhares e trouxe pobreza ao povo cubano, isso é fato!

O Mundo em festa menos um verme.

Como vemos, a questão é cultural...


sábado, 19 de novembro de 2016

Justiça diferente - Garotinho & Cabral X Serra & Cunha X Lula & Temer


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Difícil entender a justiça brasileira.
Cabral foi preso, exposto, tece seu cabelo cortado e foi obrigado a pousa para a imprensa com uniforme de Bangu. Ainda é indiciado. Sem julgamento, sem condenação.
Não se trata de entrar no mérito das prisões, pessoalmente acho que os dois merecem, mas...
É estranho.
Garotinho foi tirado do hospital e levado a força para Bangu. Também merece ser preso, mas e o show de mídia? Faz parte da justiça? Deveriam ser processado, julgado e presos, após a segundo instancia como está escrito na lei.
Por outro lado temos a prisão de Cunha, onde foi proibido filmagem. O cabelo não foi cortado e nem teve fotos na cela.  Cunha comprovadamente meteu a mão, já existem provas, e ainda sumiu com a grana das contas na Suíça, No mesmo estilo Serra ficou rico, sua filha é dona de um dos maiores sites de vendas do mundo e nem com delações é intimado sequer a dar um depoimento.
Caso pior é a comparação entre Lula e Temer. Temer tem um cheque nominal de 1 milhão em seu nome. Já comprovado, fotocopiado e carimbado.Não vem ao caso. 1 milhão é 200 mil a mais que o valor do sítio de Jacó Bitar em Atibaia, que insistem em ser do Lula. E ai?
Até quando a justiça pode ser aplicada de acordo com o fregues? 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Dica de livro


Cover Image

O menino esquisito
Um menino com problemas e “diferenças” que o torna alvo de seus colegas de escola. Um menino brilhante que apesar de seus colegas dizerem que ele era um menino estranho, sabia que o melhor dele era justamente ser diferente daqueles que se diziam dentro dos “padrões”.
Com sua turma de amigos, “diferentões” Creyrton vive aventuras, amores e decepções.
De uma forma divertida e bem humorada, o autor nos passa um pouco sobre um dos maiores problemas entre os jovens o bullying, uma brincadeira que fere e não tem graça nenhuma. 
E que o melhor da vida é ser diferente.




breve...

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Da propaganda anti-comunista

Rio- 1954
Olympio Guilherme

"Poucos serão os países, como o Brasil, onde a propaganda anti-comunista, orientada por Washington, tenha penetrado mais fundo e tenha conseguido hipnotizar completamente a massa e grande parte das elites.

O resultado desse fenômeno de sugestão é que o Brasil, como, alias quase toda a América Latina são poucos os que possuem visão acertada da política internacional e dos acontecimentos econômicos que lhes são consequentes e complementares.”

domingo, 6 de novembro de 2016

O avanço do atraso e o desafio das esquerdas



O avanço do atraso e o desafio das esquerdas

Para enfrentar a direita, é preciso lucidez doutrinária, coragem política e eficiência organizativa. O ponto de partida é a Frente Ampla
As frentes Brasil Popular e a Povo sem Medo promoveram a resistência mais consequente ao golpe
As frentes Brasil Popular e a Povo sem Medo promoveram a resistência mais consequente ao golpe
As esquerdas e o pensamento progressista não podem ficar atônitos, fitando os céus à espera de sinais de alento no momento em que sofre aquela que pode ter sido sua mais profunda derrota em nossa curta e acidentada história republicana. Impõe-se, isto sim, aprender com os revezes, se formos capazes de interpretá-los.
Trata-se, o processo em curso, de verdadeira debacle não apenas do ponto de vista eleitoral-aritmético (por certo  aquele que mais dói, embora não encerre toda a questão), tão festejado pela grande mídia, mas principalmente pelos indicadores ideológicos, bactérias não isoladas e que permanecerão desgastando o desgastado tecido político.
Com poucas e não significativas exceções, o eleitorado brasileiro votou, nestas eleições, preponderantemente pela direita ou pela alienação reacionária do antipoliticismo, que vai dar no mesmo. As esquerdas perderam substância eleitoral graças a erros crassos e reiterados, cuja responsabilidade a ninguém pode transferir. Perdeu o apoio do centro político-eleitoral, que migrou para o conservadorismo e para a direita, como gritam para ouvidos assustados os números das eleições do dia 30 de outubro. Eles revelam uma derrota ao mesmo tempo previsível e surpreendente em sua contundência.
Do esvaziamento eleitoral do PT nenhum outro grupamento do mesmo campo logrou beneficiar-se. A maior decepção deve ter ficado com o PSOL, anunciado em prosa e verso como seu beneficiário ao lado de outros candidatos de menor torque. Espera-se que o partido compreenda o papel histórico que as circunstâncias lhe ofereceram nessas eleições, aderindo à política de Frente.
O eleitorado independente e grande parte daquele que sempre optou pela esquerda ou pelo pensamento progressista migraram para constituir o maior ‘partido’ dessas eleições, a dramática e preocupante, embora claramente compreensível, emergência do desânimo (abstenção), do desencanto (voto em branco) e do protesto (voto nulo). Perfazem quase a metade do eleitorado, e em grande número de casos alcançam votação superior àquela dos prefeitos eleitos. Esse discurso precisa ser ouvido e entendido: a derrota do PT foi acachapante, mas nenhum outro partido, exceto o ‘não-partido’, credenciou-se para sucedê-lo.
Como toda e qualquer derrota eleitoral, essa não é definitiva, como as vitórias tampouco o são (terá finalmente o lulismo descoberto essa verdade acaciana?). Pode, contudo, perdurar se as esquerdas, a começar pelo PT, que perde a hegemonia sem ter a quem passar o bastão. Os petistas não tiverem a coragem e a humildade de proceder uma profunda e transparente autocrítica, que deve ao País e ao nosso povo há muito tempo. Uma autocrítica que se espera de igual forma e com igual desprendimento do governo da presidente Dilma e do presidente Lula.
Não se trata de auto-flagelamento. A autocrítica é devida aos trabalhadores, aos setores populares e, mais do que que nunca, à juventude. É preciso passar a limpo o feito e o recusado, como as transformações estruturais na sociedade, como a reforma politica, a reforma do Judiciário, a reforma tributária, a reforma agrária e a democratização dos meios de comunicação de massas. É preciso passar a limpo os últimos 13 anos de política de centro-esquerda e o papel nela desempenhado pelos partidos e instituições sindicais e populares.
As esquerdas têm muito a cobrar do Partido dos Trabalhadores, mas nada ganham com a sua imolação. O PT precisa entender que está diante de algo mais importante do que seu umbigo, de suas avenças e desavenças internas, das tricas entre facções e tendências, da redução do mundo real a uma disputa interna de um poder fátuo, que, se não foram a causa (e não foram), foram porém um agente desestabilizador no governo e na vida partidária, na vida política e institucional do País.
Por tudo isso, o pensamento progressista aguarda e cobra a reorganização do PT. Espera que seu fundador e principal líder assuma o papel que lhe cabe nessa contingência. O desafio que aguarda o  partido, hoje, é maior do que o de sua criação em 1980.
Entre as muitas causas explicadoras da tragédia de hoje, para ser revisitada, destrinchada, entendida, há a crise de governança representada principalmente pelo segundo governo Dilma  – é preciso assumi-la com coragem. Existe uma crise política de governo, uma enciclopédia de erros cometidos em face das relações entre governo e sindicatos e movimentos sociais. Há erros clamorosos na construção das alianças partidárias e eleição de aliados. E o erro central da ilusão da conciliação de classe na qual o lulismo ingressou, sem a companhia da classe dominante.
Conhecer e identificar esses erros é a conditio sine qua non para nossa recuperação, pois ignorá-los é a certeza de sua repetição, aí então fatal. A esquerda precisa revisitar o significado e as consequências da opção eleitoral e do pragmatismo que não poderiam  ser confundidos nem com eleição a qualquer preço nem com governo de qualquer jeito.
O movimento social, quando não compreendido, gera surpresas, quase sempre desagradáveis para os condutores políticos. Os que não tiveram olhos para ver e instrumental teórico para compreender as jornadas de 2013 também não entenderam o claro discurso político representado pelas dificuldades das eleições de 2014. Adicione-se o fato de, eleitos contra a promessa do neoliberalismo conservador, havermos, no governo, tentado implantar a política econômica do adversário – e que tomou livre curso com a consumação golpe. O que se segue é história lamentável, conhecida e recente, que não carece de relembrança.
Diante dos fatos objetivos, porém, as forças populares, com os partidos e para além dos partidos, souberam reagir e em seu  melhor momento compreenderam que os desafios impunham, acima de nossos desencontros menores e quase sempre irrelevantes, a política de Frente.
Foram as frentes, como a Brasil Popular e a Povo sem Medo, agrupando movimentos como o MST e o MTST, sindicatos como a CUT a CTB, e partidos do campo das esquerdas que promoveram a resistência mais consequente ao impeachment. Havia clareza de que estávamos diante de desafio maior: um golpe de Estado que caminhava para além da deposição de Dilma Rousseff (meta ostensiva e imediata), porque, mais profundo que o golpe de 1964, o golpe parlamentar-mediático-judicial de 2016 prescindiu da violência militar e se julga, hoje, em condições de colher nas urnas o respaldo para a consolidação de seu projeto: um governo neoliberal-conservador, anti-nacional, anti-popular, anti-trabalhista, antidesenvolvimentista e profundamente anti-democrático.
As lições deixadas pela política de Frente não podem ser relegadas a plano secundário. A ameaça do golpe em curso é maior que a de 1964 e tem raízes protofascistas: não podemos dar as costas ao  pronunciamento eleitoral de 2016 e deixar de perscrutar o que pode ser, nesse sentido, 2018. São exemplares as votações de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na capital fluminense, de tradição rebelde, o voto popular migrou para o pentecostalismo de direita, levando a esquerda para um gueto de classe-média e alta nos bairros da Zona Sul.
Para a integralização do golpe, sem atos institucionais, sem tanques, tornou-se fundamental destruir as organizações políticas de esquerda, a começar pelo PT (processo em curso). Além disso, sem mandá-las para o exílio, é preciso destruir nossas lideranças, e a bola da vez é, consabidamente, o ex-presidente Lula, vítima de processo mediático-judicial-policial de desconstrução jamais visto entre nós.
O golpe, repitamos mais uma vez e não pela última vez, não se esgota no impeachment. É pura e simplesmente uma etapa necessária para a repressão e a desconstrução de um projeto de desenvolvimento nacional autônomo, fundado no aprofundamento das franquias democráticas, no avanço das conquistas sociais, na emergência das massas, na produção da riqueza nacional e na distribuição de renda.
O projeto do golpe, com Temer ou sem ele, mas impossível com Dilma ou Lula, é essa política de terra arrasada contra a democracia, a independência e a emergência das massas.
Para enfrentar o programa da direita, de exacerbação da dominação de classe, precisamos de lucidez doutrinária, coragem política e eficiência organizativa, o que passa pela unidade das forças de esquerda, ponto de partida de uma política de Frente a mais ampla possível.
Já.
Roberto Amaral