A sigla (originalmente "BRIC") foi cunhada por Jim
O'Neill em um estudo de 2001 intitulado "Building Better Global Economic
BRIC, amplamente usada como um símbolo da mudança no poder econômico global, distanciando-se
das economias do G7 em relação ao mundo
em desenvolvimento.
BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul juntos
formam um grupo político de cooperação,
apesar de não serem ainda uma associação de comércio formal, como no
caso da União Europeia, existe uma "aliança" formal que
converte seu crescente poder
econômico em uma maior influência geopolítica.
Vladimir Putin é a força motriz por trás desses países e o
maior entusiasta da cooperação dos membros do grupo
Banco de Desenvolvimento do Brics, recém criado é uma instituição
concebida como alternativa desses países ao FMI e ai começam os problemas com
os atuais donos do mundo, cuja moeda reinante é o dólar, cuja valorização e
emissão está nas mãos dos 3 principais banqueiros internacionais, que há mais
de 1 século coordenam toda economia do planeta.
Essa é a chave das grandes discussões. Os cinco países
juntos possuem um vasto território espalhado em quatro continentes. São responsáveis
por grande parte dos alimentos, da água, a energia (petróleo, xisto, sol), dos
ativos reais (ouro, pedras), dos minérios, da massa trabalhadora e consumidora.
Imaginar isso tudo longe da dependência de
Bancos Ingleses, do FMI, da Federal Reserva
pode causar um grande prejuízo e até mesmo um colapso no sistema,
acostumado a ditar regras, escravizar população e organizar guerras.
O BRICS somam 41,4% da população mundial e mais de 25% do
Produto Interno Bruto (PIB) do planeta. Alguém percebe o que isso
significa? Acho que sim, os donos do mundo,
os brasileiros não possuem a menor ideia. Nem a maior parte dos políticos e
muito menos o povo.
Enquanto os dois principais órgãos financeiros
internacionais, o BM e o FMI, nasceram após os acordos da conferência de
Bretton Woods, em New Hampshire (EUA), no ano de 1944, o Banco dos BRICS tratam
de dar seus primeiros passos compartilhando entre os fundadores, a responsabilidade da
nova entidade financeira mundial desde 2015.
Embora a concepção dos BRICS seja do final do governo FHC, o
mesmo nunca se interessou pelo grupo, mesmo porque nessa época o Brasil se
mantinha como aliado e submisso ao sistema financeiro internacional,
principalmente aos EUA, de quem FHC era um mero lacaio. Se tronou em alguns
casos piada internacional, principalmente quando entrevistado pela imprensa internacional,
ou quando repreendido publicamente por Bill Clinton.
A própria política de privatizações, apelidada de
privataria, pois não gerou lucros ao país e ainda criou monopólios privados,
foram a maior demonstração de subserviência a economia dos países ricos.
Hoje o chamado primeiro mundo tem como prioridade minar o
desenvolvimento do agrupamento Brics, onde o caminha mais fácil e rápido é a
implosão do governo brasileiro e sua substituição por grupos amigos, como
tucanos e demos, acostumados a subserviência e ao entreguismo , a preço de
bananas, desde a era da ditadura.
Assim insuflar a população considerada ignorante, através de
meios de comunicação e com financiamento a organizações fascistas, via CIA é
mais barato que guerras e invasões. Com
uma oposição corrupta e barata o investimento é ridículo.
Após tirar o Brasil dos BRICS (enfraquecendo o grande
inimigo Rússia) o próximo passo é o domínio da energia. Tucanos como Serra
jogariam todas as cartas para entregar de bandeja a Petrobras, já teria até um
grande cliente, a Chevron, enquanto juízes como Moro, são mais simpáticos a
holandesa Standart Oil. Os amigos da Exxon, contam com apoio sempre
providencial dos Morgan. Ao contrario do
que muitos acreditam, Rússia e China não
estão dentro da Ordem Mundial.
Ai entra o Impeachment de Dilma, sempre bem vindo, quando os
substitutos, de antemão vendem até a mãe. Quanto ao povo, nenhuma preocupação,
hoje são usados como massa de manobra e vão aplaudir todas as vendas em troca
de bananas, ou espelhinhos.
O mercado se ajeita em pouco tempo e as redes de televisões
se incumbem de criar um cenário positivo, de novelas, com final feliz. Não para
o país, mas o povo não sabe disso e nunca vai saber. Foi assim com Getúlio, foi
assim com João Goulart.
O Brasil na era atual saiu do lixo do FMI e encontrou um
novo nicho. Se progredirá, ou se tornar-se-á outro lixo, só o tempo dirá, desde que não
abortem a ideia.
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