Edmir e seu pai Jesus, "candidato" com recurso em Bragança Paulista
As eleições na cidade de Bragança Paulista sempre foram
tumultuadas. Coincidência, ou não é a cidade que a família Chedid (Nabi-Jesus,
Hafiz, Edmir, Marquinhos) escolheu como sede de um império que se iniciou ainda
na década de 1950.
Edmir, o deputado recentemente denunciado pelo excesso de fantasmas em seu gabinete, um
dos expoentes do diretório estadual do DEM (antiga ARENA) é a figura caricata
da 4° geração e já prepara a 5°, está sediada em Campinas.
Sobrinho de Nabi, esse dispensa apresentações, primo de
Marquinhos, aquele da CPI do Bingo e amigo do Eurico Miranda, Edmir se apresenta
como uma deputado moderno e trabalhador, longe das fantasias coronelescas da
família, isso para a grande imprensa, pois na sede do feudo, Bragança, o grupo
que o tem como líder máximo pratica todos os abusos usuais dos corneis.
A família que vem dos braços da ARENA, não tinha a confiança
sequer dos militares, conforme ficha do SNI, datada dos anos 70. Foi também alvo da Folha de São Paulo e Estadão em
várias ocasiões, incluindo o suicídio de uma prefeito de Serra Negra. Entre os escândalos menos divulgados está o caso SAMA, um orfanato da época da ditadura militar, que deixaria Hitler sensibilizado. Outro é o caso da "chupetinha" onde a vitima foi transformada em ré e foi condenada pela justiça.
Edmir quer aumentar sua influencia através de Campinas, mas
precisa de Bragança em seus planos. Seu pai, candidato cassado nas eleições de
2004 está novamente na disputa, com recursos na justiça.
A campanha na cidade saiu da normalidade quando adversários
começaram a ser caluniados, tudo nas barbas da justiça eleitoral.
Não apenas candidatos, como simpatizantes de outras
campanhas, tiveram seus nomes expostos sob o manto sagrado do anonimato e da
falta de agilidade da justiça eleitoral. Uma promessa foi feita pelos políticos locais, para cada mentira será divulgada uma verdade.
Até telefones foram comprados com o uso de CPFs de
adversários e hoje aguarda-se a ação da polícia num caso que deveria envolver
também a polícia federal. Não se pode afirmar que é obra da "família", mas não deixa de ser estranho, operadoras já estão fazendo os rastreamentos.
Vários juristas apareceram nas propagandas eleitorais
explicando a impugnação do candidato, ainda assim Jesus Chedid continua em
campanha, seus votos não serão divulgados e seja qual for a decisão da
população, hoje em dúvida, o tumulto já está criado.
É necessário que a grande imprensa comece a divulgar o que
significa a disputa em terra de coronéis.
É necessário que o povo pense e vote apenas em fichas
limpas.
Não é hora de brincar, afinal ninguém é cassado por bom
comportamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário