segunda-feira, 31 de julho de 2017

Venezuela e Bolívia - Últimos pontos de resistência.

Resultado de imagem para maduro venezuela

Maduro resiste: dia 31-07- 2017. Não é fácil, mas ele resiste. Seu povo resiste. Não é por 20 centavos é pelo controle dos poços de petróleo. O que está em jogo não é o povo da Venezuela. É dinheiro. 

A oposição venezuelana é como o PSDB no Brasil. Não gostam do povo, não suportam o povo, governam para corporações onde o povo só é útil como massa de manobra e mão de obra barata. Por isso fizeram o golpe no Brasil, o povo estava crescendo, deixando suas dependências e o país se tornando soberano. Não interessam mais países soberanos. 

Venezuela e Bolívia são os últimos redutos de soberania. Não sei até quando. As crises costumam mudar opiniões de populações ignorantes e nesse ponto os dois países provaram ser mais evoluídos que o Brasil. O que não é difícil. Aqui a classe média (17% do país) é burra e facilmente manipulada. É ouvida quando necessário e se manifesta quando recebe ordens. Mas só é ouvida como desculpa política para golpes. Golpes até mesmo contra ela, a classe média burra. 

Na Venezuela, apesar da crise, o povo não entrou na onda golpista. Crise fabricada por empresários, que não desejam produzir com baixos lucros e pagando altos impostos, que reverteriam a todos. Escondem mercadorias, produzem menos, fabricam circunstancias. Como fizeram no Brasil em 2015 e 2016. Criam o circulo vicioso da crise, causando desempregos e diminuindo os próprios lucros, na esperança de uma nova onde liberal, onde direitos são suprimidos e lucros aumentados. Ou seja, esperam ganhar no futuro. 

Mas e ai, onde aparece a soberania? Claro, no oportunismo norte americano, terrorista sionista, sempre pronto para levar a paz e a democracia onde for necessário. Claro, que desde que exista lá, o petróleo, o nióbio, o ferro, ouro, etc. 

Só para relembrar: 

Sadan tinha o controle do seu país, de todas as tribos, que só viviam unidas graças ao regime. Mas os terroristas americanos queriam levar a democracia. E ai vemos o antes da democracia e o depois: 

Resultado de imagem Imagem relacionada


A Líbia não era uma democracia. Sua população não tinha foma, todas as crianças tinham estudos, mas Kadafi preferia fazer negócios lucrativos e não se submetia aos ianques terroristas. Tinha muito Petróleo. Os americanos diziam que era um país atrasado e sem democracia, através de uma oposição muito parecida com a tucanagem brasileira, venderam ao povo a ideia de uma país melhor, e esse, como coxinhas brasileiros foram as ruas bater panelas...

Resultado de imagem para tripoli Imagem relacionada

Na Síria Assad dificultou os negócios dos terroristas ianques. Logo começou a propaganda contra a ditadura em um país, que até então era saudável, para os moldes escolhidos por seu próprio povo. 
Foi assim na Coréia, no Vietnã, no Afeganistão...
Foi assim na América Latina, mas com maior facilidade, Brasil, Argentina, Chile. 
Não precisaram dar um tiro sequer. Bastou comprar parlamentares, juízes, ou exército. O povo acredita em qualquer onda publicitária bem moldada. Era o exemplo democrático ianque sendo implantado no terceiro mundo. Ah, o Brasil tem petróleo, nióbio, ouro, ferro, água, floresta e posição estratégica. 

Assim continuará na Venezuela até que Maduro caia. Mas nossos bons coxinhas, burgueses, paneleiras, fascista, religiosos, logo dirão, "mas e a crise, a democracia"? 
A crise fabricada, pois nem Chaves e nem Maduro socializaram todas as empresas e mandaram seus empresários para o paredão. Apenas diminuíram seus lucros e deram ao povo direitos. Direitos hoje boicotados por uma produção intermitente. Deveriam ter socializado tudo. 
Nosso burgueses irão lembrar da democracia. Qual, a de lá onde 80% apoia o governo, ou a daqui, onde um governo eleito pela maioria foi trocado por outro com 95% contra? 
Lá Maduro foi eleito pelo povo e se mantem apesar dos boicotes. Aqui deputados corruptos deram um golpe com apoio do judiciário. Lá dizem que morreram 16 pessoas nessa crise, enquanto aqui, morrem assassinadas, 200 pessoas por dia. 

Precisa desenhar? 

PS- Na Coreia do Norte os ianques não podem entrar porque levam bomba. No Brasil não tem problema, o agente Moro mandou prender o Almirante que fazia nossa bomba. 

Nigéria, Congo, Sudão, Etiópia precisam de democracia, remédios, escolas, segurança, mas parece que lá não tem petróleo, nióbio, ouro, etc...
Os coxinhas não saem fazendo movimentos contra a falta de democracia nesses países...





sábado, 29 de julho de 2017

Não era contra a corrupção, era contra a soberania nacional.

Não era contra a corrupção, era contra a soberania nacional.

Resultado de imagem para MORO ENTREGUISTA

Qual era a intenção de Moro, o juiz que está acima da lei?
Era acabar com a corrupção?

Mas se era contra a corrupção porque ele nunca prendeu ninguém do Banestado?
Se era contra a corrupção, porque não revelou logo as maracutaias do Aécio, o home gravado pedindo dinheiro, que manda matar se o delatarem e que rouba desde sempre?
Se era contra a corrupção porque liberou Claudia Cunha, cujos cartões de crédito compraram vários triplex?
Se era contra os corruptos, como a mulher do Cabral foi liberada pelo Dr. Moro?
Porque Moro não agiu com Jucá e com Aécio do mesmo jeito que agiu com Delcidio?

Qual é o motivo da LAVA JATO SR. MORO?

Enquanto tentava-se provar que Lula tinha um triplex de 3 milhões, assistimos denuncias de 100 milhões para FHC, 100  milhões para o Serra, 60 milhões para o Aécio, 50 milhões para o Temer...
EXPLICA PARA NÓS DR. MORO, era contra a corrupção?

OU ERA CONTRA A SOBERANIA?

Sabemos que Dilma não entregaria nosso país aos terroristas ianques, logo era necessário tira-la e colocar em seu lugar alguém que fizesse qualquer coisa pelo dinheiro. Ou estou errado?

E o que acontece a partir de 2014, quando congressistas comandados por Aécio, começam a votar sistematicamente contra o Brasil?


1- desemprego cresce 120%. Só comparar com os números do final de 2013
2- brasileiros perdem direitos trabalhistas
3- começam os cortes no bolsa família, 1 milhão de pessoas voltam imediatamente ao mapa da fome.
4- diminuem os investimentos em cultura, o governos golpista não consegue ninguém do meio para administrar o que não existe mais.
5- diminuem investimentos em saúde, a ordem é sucatear o SUS
6- o ensino se torna fábrica de escravos, que sequer imaginam que serão escravos ignorantes.
7- o programa "minha casa minha vida" em julho de 2017 chega a zero de investimentos.
8- Temer compra congressistas para inocentá-lo de qualquer acusação.
9- empresas começam a fechar.
10- a intenção de quebrar a Petrobras para vende-la aos sonistas começa a ser colocada.
11- o Almirante, que cuidava da nossa soberania é sentenciado a prisão perpetua. As forças armadas se calam. Resultado de imagem para MORO ENTREGUISTA

12- Amazônia é liberada para ocupação do exército terrorista do norte.
13- Nióbio, sem o qual os sionistas ianques não sobrevivem, é liberado a preço de banana para os ianques.
14- começa a operação para quebrar a JBS, empresa privada líder mundial em vendas de carne.
15- Começam estudos encomendados pelo cidadão norte-americano Meirelles, para vender nossas reservas de água.
16- Começam os desmontes das empresas de aviação nacionais.
17- Vai começar agora a operação para denigrir a imagem da Embraer perante o mundo.
18- Começam a escolher as empresas que vão quebrar, como fizeram na década de 90 com a Gurgel.
19- Aumenta a pobreza e os índices de criminalidade.
20- Os verdadeiros bandidos continuam no Poder...

ERA ISSO SR. MORO?
AFASTAR DILMA E LULA QUE NÃO DEIXAVAM VENDER O BRASIL?

Resultado de imagem para MORO ENTREGUISTA




terça-feira, 18 de julho de 2017

Por que Lula?

Por que Lula?

A identificação de Lula como alvo da reação não é gratuita. Se dá pelo que ele simboliza
Sem surpresa, o País recebeu a anunciada condenação de Lula, sentença que já estava pronta antes mesmo da mal articulada denúncia do Ministério Público Federal, antes mesmo do julgamento na ‘República de Curitiba’, pois, antes de tudo, estava lavrada pelas classes dominantes – os rentistas da Avenida Paulista, as “elites” alienadas, a burguesia preconceituosa, um empresariado sem vínculos com os destinos do povo e de seu país. Uma “elite” movida pelo ódio e pela inveja que alimenta a vendeta. Denúncia, julgamento, condenação constituem uma só operação política, cujo objetivo é avançar mais um passo na consolidação do golpe em progresso iniciado com a deposição da presidenta Dilma Rousseff.
Tomado de assalto o poder, cumpriria agora destruir eleitoralmente a esquerda, numa ofensiva que lembra a ditadura instalada em 1964. Para destruir a esquerda é preciso destruir seu principal símbolo, assim como para destruir o trabalhismo caberia destruir o melhor legado de Getúlio Vargas. Não por mera coincidência, o dr. Sérgio Morodecidiu dar à luz a sentença a ele encomendada no dia seguinte em que o Senado Federal violentava a Consolidação das Leis do Trabalho.
Desinformando e formando opinião, exaltando seus apaniguados e difamando aqueles que considera seus inimigos, inimigos de classe, a grande imprensa brasileira promove o cerco político, e tece as base da ofensiva ideológica unilateral, porque produto de um monólogo.
Essa imprensa – um oligopólio empresarial, um monopólio político-partidário-ideológico e na verdade o principal partido da direita – que exigiu e obteve a condenação de Lula (e presentemente tenta justificá-la, embora carente de argumentos) recebeu com rojões juninos a sentença encomendada, mas logo se enfureceu porque Lula recusou o cadafalso político e anunciou sua candidatura à presidência.
Ora, dizem os editoriais, os articulistas, os colaboradores, dizem os “cientistas” políticos do sistema, Lula não pode ser candidato, o que revela a motivação da sentença. Já há “cientistas” exigindo que o TRF-4, em Porto Alegre, confirme sem tardança a condenação, e “filósofos” anunciando que a candidatura Lula é um desserviço à democracia (ela que lidera todas as pesquisas de intenção de voto) porque “polarizaria” o debate e as eleições. Doria, não. Bolsonaro, não. Caiado, não. Alckmin tampouco polariza. Mas Lula, sim; por isso precisa ser defenestrado.
A “vênus de prata” já começou a campanha visando à condenação de Lula na segunda instância, e o Estadão (edição de 14 último) anuncia que o “Supremo deve manter condenação de Lula”.
Somos testemunhas da tentativa de revanche da direita brasileira. Impedir a candidatura Lula é a defesa prévia ante a ameaça de a população demolir o golpe com as eleições de 2018.
O fato de o libelo (e jamais sentença) de Moro ser obra conhecida, segredo de polichinelo, não releva seu caráter mesquinho e iníquo, ademais de sua inépcia jurídica, desnudada. Do ponto de vista do direito, a “sentença” é um mostrengo e se fundamenta em ilações, presunções, talvez “convicções”, artifícios de raciocínio em conflito com a lógica.
Contrariando o direito, que só conhece propriedade e posse, o juiz inventa a figura do “proprietário de fato”. A propriedade, segundo nosso Código Civil, se prova mediante o registro em Cartório, mas para acusar Lula se aceita que uma simples delação do proprietário real seja recebida como transferência, e como esse proprietário supostamente doador, empreiteiro respondendo a processos, é usufrutuário de falcatruas, conclui o juiz açodado que o apartamento deve ter sido dado em retribuição a alguma facilidade propiciada pelo ex-presidente, trata-se, portanto, de uma propina. E se é propina, Lula é agente passivo de corrupção.
E por tais caminhos sinuosos, mediante tal exercício de lógica pedestre, condena à cadeia o ex-presidente, para puni-lo, evidentemente, mas para punir antes de tudo com a decretação de sua inelegibilidade. É disto que se trata. Não cabe, pois, discutir a gramática processualística, simples apoio formal de uma decisão eminentemente política, e, do ponto de vista político, um golpe preventivo em face das eleições de 2018, das quais previamente e precatadamente se elimina o candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto. É preciso abater esse candidato, pelo que ele simboliza. E assim, e só assim, as eleições poderão realizar-se, disputada a presidência entre Francisco e Chico.
Como temos insistido, às forças do atraso não bastava o impeachment de Dilma Rousseff, pois, o projeto em andamento é a implantação de um regime de exceção jurídica voltado para a desmontagem de um projeto de Estado social, mal enunciado. E um regime com tais características e com tais propósitos jamais alçaria voo dependendo do apoio popular. Daí o golpe. À sua execução se entregou o Congresso, sem ouvidos para as vozes das ruas, surdo em face dos interesses do País e de seu povo, desapartado da representação popular, a serviço do mercado, como tonitrua, sem pejo,  o atual presidente da Câmara.
A eliminação de Lula é, pois, a conditio sine qua non do novo sistema para manter o calendário eleitoral, pois as eleições, para serem realizadas, não poderão importar em risco. De uma forma ou de outra, trata-se de um golpe, afastando-se uma vez mais do povo o direito de escolher seus dirigentes.
A identificação de Lula como alvo da reação não é gratuita, nem fato isolado. Lula de há muito transcendeu os limites de eventual projeto pessoal, é mais do que um ex-presidente da República, e é muito mais que fundador e presidente do PT. Independentemente de sua vontade e da vontade de seus inimigos, é, para além  de sua popularidade, o mais destacado ícone da esquerda e das forças populares brasileiras. Lula é, hoje, e em que pesem suas contradições, um símbolo, um símbolo da capacidade de nosso povo fazer-se agente de sua História. É um símbolo das possibilidades de o ser humano vencer suas circunstâncias, romper com as contingências e fazer-se ator. Simboliza a potência do povão, do povo-massa, dos “de baixo”, dos filhos da Senzala como sujeitos históricos. Simboliza a possibilidade de o homem comum, um operário, romper com as amarras da sociedade de classes, racista e preconceituosa, e liderá-la num projeto de construção de uma sociedade em busca de menos desigualdade social. Por isso é amado e odiado.
Símbolos assim constituem instrumentos de importância capital nos confrontos políticos por sua capacidade de emocionar e mobilizar multidões. Símbolos deste tipo não surgem como frutos do acaso nem se multiplicam facilmente, nem se constroem da noite para o dia. Emergem em circunstâncias especiais, atendendo a demandas concretas da sociedade. São construídos ao longo de certo tempo de provação, de testes dolorosos, como ocorre com os heróis clássicos, percebidos pela comunidade como portadores de virtudes.
O símbolo Lula não é produto do acaso, nem consequência de um projeto individual. Trata-se do fruto histórico resultante do encontro do movimento sindical com as lutas populares, construindo a primeira liderança política brasileira que emergiu do proletariado, do chão de fábrica, para a Presidência da República. Um feito de dificílima repetição, neste país aferrado ao autoritarismo conservador.
É contra esse instrumento da luta política de massa que se arma a prepotência das classes dominantes brasileiras, filhas do escravismo, incuravelmente reacionárias, incuravelmente atrasadas, presas à ideologia da Casa Grande, desapartadas dos interesses do povo e da nação, descomprometidas com o futuro do país.
Ao abater Lula, pretende a direita brasileira dizer que o povo – no caso um ex-imigrante do Nordeste profundo, sobrevivente da fome, um ex-metalúrgico, um brasileiro homem-comum, um dos nossos –, não pode ter acesso ao Olimpo reservado aos donos do poder. É um “chega prá-lá”, um “conheça o seu lugar”, um “não se atreva”, um “veja com quem está falando”.
 A condenação de Lula tem o objetivo de barrar a emergência das massas, barrar os interesses da nação, barrar o avanço social, barrar o ideal de um Brasil desenvolvido e justo. Visa a barrar não o lulismo, mas todo o movimento popular brasileiro. Quer deter não apenas o PT, mas todas as organizações políticas do espectro popular (que não se enganem a esse respeito aqueles que sonham em crescer nos eventuais escombros do lulopetismo).
A defesa de Lula, a partir de agora, não é uma tarefa, apenas, de seu partido e dos seus seguidores. Ela representa, hoje, a defesa da democracia. É só a primeira batalha, pois muitas nos aguardam até 2018.
Roberto Amaral
leia mais em Carta Capital

segunda-feira, 17 de julho de 2017

João Agripino Dória e a cidade limpa X velhinhas “bandidas”



 



O prefeito de São Paulo João Agripino da Costa Doria Junior, mais conhecido como João Doria, é filho do publicitário e ex-deputado federal baiano João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria. De origem abastada, descende dos Costa Doria, uma família brasileira do período colonial, escravagista, cujos membros foram senhores de engenhos, militares e políticos da Bahia e Sergipe.
João Dória, que até sua eleição, nunca se importou com o povo, informou na campanha política que era contra invasões de áreas, candidato mais rico da eleição em São Paulo em 2016, o empresário João Agripino (PSDB) sofreu uma derrota nos tribunais sobre a polêmica invasão de uma área pública por ele no município de Campos do Jordão, destino turístico na região serrana paulista. A Justiça determinou a reintegração de posse imediata de um terreno de 365 metros quadrados que o empresário anexou a uma propriedade de lazer dele, de onde concluímos que ele é contra pobres invadindo áreas.
O prefeito de São Paulo, João Doria, gosta de se definir como um gestor, não um político. Mas a leitura do relatório do processo a que ele respondeu no Tribunal de Contas da União (TCU) permite várias conclusões, menos a de que fez boa gestão como presidente na Embratur, entre 1987 e 1988, indicado pelo “presidente honesto e igualmente bom gestor” José Sarney.
Os inspetores do TCU encontraram nas contas de Doria “impropriedades de várias ordens”, como a contratação de empresa sem o julgamento das propostas dos concorrentes e a “não contabilização de verbas obtidas em convênio no exterior” (em bom português, desvio).
E é esse bom gestor, que o bom paulistano, que sabe votar (Maluf, Pita, Janio, Kassab, Marta, Serra) resolveu eleger como “gestor” do negócio chamado cidade de São Paulo.
Como aprendiz de Jânio Quadros, sem caspas, Agripino Dória começou seu governo, ou melhor, gestão, correndo atrás de grafiteiros e pegando em cabos de vassouras. Espalhou a cracolândia por 9 bairros e prometeu entregar parques para a iniciativa privada, possivelmente de amigos igualmente empresários, com interesses apenas em lucros.

Resultado de imagem para joao doria varrendo
Resultado de imagem para joao doria varrendo

Mas o Agripino se supera, não se contenta só com as imagens bonitas e as entrevistas açucaradas da Rede bandeirantes e a propaganda de seus atos hilários nos sites e redes sociais.
Domingo dia 16 de julho presenciei a agonia de velhinhas “criminosas” frente ao implacável, honesto e sério gestor.
Muito pior que as contratações da Embratur, ou invasões de terrenos, ou apoio aos golpistas de plantão, alguns “velhos” desonestos, sem dinheiro, estavam no Bexiga, em São Paulo praticando um crime de lesa pátria. Estavam dando golpes nos cofres públicos. Estavam desmoralizando o estado brasileiros, com suas atividades ilícitas e altamente suspeitas.
Tenho a convicção, como diria aquele bom juiz Moro, que esses velhos são responsáveis por todos os problemas do Brasil. João Agripino está certo, pau neles.
Uma idosa, imoral é claro, que deve ser integrante de alguma facção criminosa, estava na calçada vendendo pratos e talheres antigos para fazer uma graninha extra. Ao seu lado, um idoso vendia 3 cabos de computador, 2 toalhas, um alicate, uma antena de TV analógica e um banquinho feito por ele. Como se vê, gente de alta periculosidade.
Mais adiante um outro idoso tirou da sacola cerca de 20 livros, algumas fotos antigas, a câmera Zenit, Russa de 1976, e alguns anzóis usados. Mas não parou ai, tinha outro com mais de 100 moedas e alguns selos, e uma outra terrorista que vendia brinquedos e vestidos, que provavelmente usou em alguma festa de sua juventude, nos anos de 1940.
Como esses criminosos não poderiam ficar impunes, o bom gestor Agripino Dória mandou a cavalaria, mais 3 viaturas da Guarda Civil Metropolitana, mais 3 viaturas da PM, do Estado de São Paulo, paga também por esses “velhos terroristas”, e fiscais, 2 carregadores, 1 caminhão com a propaganda cidade limpa, e mais 3 varredores de rua, claro, cidade limpa, percebem?
A primeira a perder tudo foi a “velhinha terrorista” dos pratos.
-Perdeu criminosa!
Mas a “velhinha tremeu”, tentou recolher os pratos e no tumulto foi tudo pro chão.
Essa agora aprenda, vai sair da “vida loka” da criminalidade.
Vai trabalhar vagabunda! Diria o Bolsonaro. Ou até, “bandido bom é bandido morto”. As a frase não vale para crimes pequenos, como invasões de áreas, ou desvios na Embratur”. É só para criminosos de alta periculosidade, como a “velhinha do prato”, ou o “velho terrorista” dos livros.
Um casal de franceses se aproximou e tentando se comunicar meio em espanhol, meio em português, queriam saber do que se tratava, expliquei quem era o prefeito,  os motivo que seria alegado (sonegação de impostos municipais, ou falta de alvará), mas eles não conseguiram entender. Entre policiais e fiscais eram mais de 30 uniformizados e esse aparato chamou atenção. A francesa estava visivelmente comovida, o que piorou quando se aproximou de nós aquela “velhinha criminosa”.



Perguntei-lhe se aquelas cenas estavam se tornando corriqueiras, e com lagrimas nos olhos me respondeu que sim, outras pessoas se aproximaram.
Pergunto-lhes se era assim na administração passada, ao que me respondem que não. Não contive a curiosidade e perguntei em quem votaram. Todos responderam João Dória, mas se diziam arrependidos, acreditaram que ia melhorar alguma coisa.
Insisti e questionei, mas antes estava ruim?

Todos abaixaram a cabeça... 


quinta-feira, 13 de julho de 2017

VOLTAMOS a 24 de outubro de 1930

A DERROCADA DO BRASIL

Resultado de imagem para governo washington Luiz Resultado de imagem para lula

O crescimento do setor fabril no Brasil provocou a formação de uma burguesia industrial. Ela se transformou numa poderosa classe social com influência e força econômica suficientes para exigir do Estado uma política que atendesse apenas seus interesses.

E em 24 de outubro de 1930, Washington Luís foi deposto pelas forças armadas, e sucedido por uma junta provisória composta pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto, e pelo almirante Isaías de Noronha.
À PARTIR DAI começa um golpe pela entrega do Brasil.
Getúlio segura o golpe, enfrenta "9 de julho", quando paulistas manipulados apoiam barões do café.
No final da ditadura Getúlio, o mesmo é deposto e o povo manipulado elege uma Marechal, mas e 50 Getúlio volta pelas mãos arrependidas do povo.
Um golpe definitivo se arma, mas no suicídio Getúlio se vinga dos golpistas corruptos, pagos pelo terroristas ianques. O golpe é afastado por 10 anos.
Em 1964 u novo golpe, agora militar, o Brasil começa a destruir a rede cultural montada pelo DIP, de Getúlio e as empresas nacionalizadas (energia, minérios, comunicações) começam a sair da posse do Brasil.
Em 1994 FHC é eleito e as entregas de empresas nacionais são efetivadas. Comunicações, minérios, como a Vale e reservas de água passam para as mãos de multinacionais.
Em 2002 Lula assume, a soberania é garantida. O Brasil se torna da 6° potencia econômica do mundo, sai do mapa da fome, inicia-se um processo educacional para pobres e o maior empreendimento habitacional é executado. A classe média aumenta, o país bate recordes de produção.

O crescimento do setor industrial no Brasil provocou o aumento de uma burguesia industrial e financeira sionista. Ela se transformou numa poderosa classe social com influência e força econômica suficientes para exigir do Estado uma política que atendesse apenas seus interesses e de suas sedes internacionais. A independência financeira coloca o Brasil em destaque no mundo.

Começa a operação Lava Jato. Objetivo: Destruir Lula, acabar com direitos, tirar o Brasil do mapa de desenvolvimento e acabar com a soberania. Diminuir crescimento intelectual e científico. Retornar a nova classe média para a pobreza, eliminar direitos trabalhistas e diminuir a longevidade começando pela previdência.
VOLTAMOS a 24 de outubro de 1930

terça-feira, 11 de julho de 2017

Geleia geral brasileira, de Getúlio a Bolsonaro, Manipulação e Religião

Resultado de imagem para politicamente correto

Ao mantermos um país sem cultura garantimos o poder nas mãos de uma minoria esperta, com apoio de uma maioria ignorante e servil, sempre pronta para terceirizar, ou entregar o Brasil.
Apoiado no politicamente correto, uma ideia genial da direita, dizendo que foi ideia da esquerda, para fazer de conta que o povo tem direitos e todos são iguais, o Brasil caminha como se fosse democrático e como se todos estivessem realmente pensando e interessados nos direitos de todos. Mentiras bem embaladas.
Começa que o politicamente correto já esbarra no direito de cada um ser politicamente o que bem entender. Mentira?
O politicamente correto na política não permite apologia aos regimes nazistas, ou fascistas. Eu concordo, mas ao concordar eu excluo o direito da direita em serem idiotas.
É politicamente correto aceitar todas as religiões, como é correto não maltratar animais, é politicamente correto não discriminar gêneros.
Bem, gostando de animais e não sendo homofônico, não é politicamente correto aceitar religiões que perseguem os homossexuais e nem as que sacrificam animais, ou as que manipulam a população em virtude de suas ignorâncias e carências.
Ou seria politicamente aceitar os chamados coxinhas, que levaram o país a um atraso, em virtude de sua ignorância, independente do grau de educação, econômico, ou social?
Como pode ser se, ao serem coxinhas causam desemprego, subemprego e mortes, como se fossem nazistas modernos?
Essa é a geleia geral brasileira. Leis dúbias, conceitos confusos, pobres que lutam por ricos, negros contra a política de cotas, classe média que se considera importante.

Resultado de imagem para politicamente correto

A história nos mostra que o Brasil, quando evolui socialmente, retroage em seguida com um golpe. A manipulação em uma população absurdamente religiosa, ignorante e servil é muito mais fácil que tirar um doce da boca de uma criança.
Foi assim desde o início da republica, quando a classe dominante, criou dentro da república, pequenas monarquias para a preservação de privilégios e escravidão moderna.
Os erros de Getúlio (censura, tortura, namoro com o nazismo), nunca foram motivos para que a elite se revoltasse, pelo contrario, já seus acertos (CLT, evolução cultural, tomada da Vale do Rio Doce das mãos de um americano, fundação da Petrobras, nacionalização de todos os minérios) foram cruciais para o grito da elite e sua manipulação pelo governo terrorista ianque.
Os acertos de Lula: cuidar da fome, por isso foi destaque internacional, o Bolsa Família, que não apenas diminuiu a fome, como colocou dinheiro em circulação, a política de cotas, uma indenização tardia por 300 anos de escravidão, aos descendentes de escravos, abandonados a própria sorte, nos guetos brasileiros, num abandono que durou 120 anos, o mais médicos, levando cuidados a comunidades que nunca viram um médico e os financiamentos estudantis para a classe pobre, além é claro, do maior programa de habitação do mundo, com o “minha casa, minha vida”.
Os acertos inflaram a fúria da elite, que logo cuidou de manipular –como sempre fizeram- a classe média ignorante. Sempre disponível a se submeter servilmente, ao caprichos do império ianque.
Lula errou. Começou pelo fim. Sim, essa etapa de seu governo só poderia ter início após reformas culturais, educacionais e sociais.
Os erros de Lula:
Com a popularidade que atingiu, se conhecesse o mínimo necessário para a implantação de um socialismo, ainda que democrático e moderno, teria salvado do Brasil com pequenos cuidados, como garantir o apoio do exercito, com  promoções, aposentadorias e aumentos. Teria feito a reforma política, acabando com partidos de alugueis, teria reformado o sistema judiciário, garantindo juízes ávidos por justiça social, taxado as igrejas, como são quaisquer empresas, nacionalizado empresas privatizadas pelos tucanos e garantido um sistema de comunicações honesto e voltado a cultura. Lula tinha que revolucionar a educação e usar a cultura para formar uma nação.
Lula alterou o roteiro, fortaleceu o Ministério Publico e a Polícia Federal, dentro de um esquema capitalista, onde tudo foi liberado, mas a cultura popular era zero.
Permitiu a renascimento dos monstros fascistas, movidos pela falsa democracia, como a norte-americana, que nada mais é, do que a criação de idiotas religiosos e serviçais.
A desconfiança popular aliada a ignorância levou de volta ao poder os bandidos centenários e fez renascer os assassinos de Getúlio, os golpistas de Goulart e os torturadores da ditadura. Os mesmos que elegeram Filinto Muller, Erasmo Dias e outros fascistas de plantão, hoje gritam pelo chicote da ignorância e nesse terreno ninguém caminha melhor que os boçais, onde Bolsonaro nada de braçadas.  Um fascista esperto, quem nunca fez nada, nem como militar e nem como político, mas sabe como afagar o ego dos idiotas.

Resultado de imagem para bolsonaro

Bolsonaro tentou explodir um quartel, recebeu 200 mil reais de uma empresa investigada na lava-jato, está sendo processado por racismo, considera a posição da mulher como subalterna, enfim, um fascista manipulador de ignorantes, que sobrevive graças a falta de cultura e a facilidade em se manipular seres irracionais.
Bolsonaro é politicamente incorreto, mas torna-se politicamente correto aceitar seu marketing de loucura, como o direito de cada um. O respeito ao outro, ainda que esse outro manipule e aniquile muitos outros.
Bolsonaro, Joaquim, Marina são cada um com seu estilo, a personificação do ilusionismo social, suprindo carências pessoais e sempre prontos para salvar a pátria.

Resultado de imagem para bolsonaro

Os três usam diferentes sistemas ditatoriais, que sobrevivem graças a ignorância. A ditadura da porrada, do prendo e arrebento, do bandido bom é bandido morto (mas se calam na frente dos grandes corruptos), da ditadura do politicamente correto (a grande invenção do poder, ainda que certa em alguns atos), em detrimento das necessidades sociais, como os falsos verdes, ou a judicialização  da política para promover rupturas, sob o olhar de uma justiça para poucos e leis dúbias.
E assim voltamos ao começo, ao passado. Viva o império.

Um poeta desfolha a bandeira
E a manhã tropical se inicia
Resplendente, cadente, fagueira
Num calor girassol com alegria
Na geleia geral brasileira

Que o jornal do Brasil anuncia

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Roberto Amaral: A ascensão Rodrigo Maia e o exílio do povo

A ascensão Rodrigo Maia e o exílio do povo


A solução por cima, a do mercado, garante a permanência de uma política econômica concentradora de renda

Maia é a garantia dos interesses do mercado
Dizem os jornalões que o “mercado” decidiu desfazer-se do mamulengo que instalou no Palácio do Planalto. Já era tempo. Envolvido em sérios atos de corrupção, ademais de incompetente na gerência do papel que lhe foi atribuído, alvo de denúncias da Procuradoria-Geral da República e aguardando as delações de seu correligionário Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro, o ainda presidente Michel Temer já teria, como esperado, se tornado peça descartável, carga pesada e inútil a ser lançada ao mar para que o essencial, as “reformas” do interesse das classes dominantes, aquelas que só atendem ao grande capital, não sofram mais abalos, na medida em que  a originalmente frondosa base parlamentar do governo se esvai, na medida inversa em que cresce a rejeição popular.
O grande capital, ademais de jogar às urtigas seu preposto de hoje, ainda dita o que quer como modus operandi da sucessão, que deve ser operada “sob segurança” (isto é, sob sua vigilância e sob seu comando), colocando o insosso Rodrigo Maia na Presidência, mediante eleição indireta, pelo Congresso, e já adianta a ordem capital: a equipe econômica terá de ser mantida. Essa ameaça, a solução prussiana, por cima, confirma o permanente exílio do povo, afastado uma vez mais das decisões políticas que lhe dizem respeito, pois as classes dominantes, ou o “mercado” (o que quer que seja isso), não se conciliam com a democracia representativa, cujo fundamento é o voto.
A manobra anunciada, mera troca de peões, não altera a qualidade da crise de representação que corrói a democracia, e não livra nem o Executivo nem o Legislativo da insanável ilegitimidade que os une como irmãos germanos. A mudança de Manuel por Joaquim é a segurança de que a ordem vigente não se altere, é a troca que se faz para que a mudança fundamental, política, com a derrota do neoliberalismo conservador, não se opere. E para que tudo permaneça como está é fundamental afastar o povo desse processo, espaço da ação exclusiva do grande capital e de seus interesses, que jamais se confundiram como os interesses majoritários da sociedade brasileira, na contramão dos quais sempre operaram os donos do poder..
Em palestra para empresários paulistas, o deputado Rodrigo Maia, o príncipe anunciado, assegurou aos seus ouvintes que a Câmara que preside estava a serviço do mercado. Esta é sua credencial, este é seu currículo.
O bloco no poder, que tomou de assalto o Estado e a economia, realiza, sem mandato, uma verdadeira razzia contra os interesses populares: as ‘reformas’ trabalhista e da previdência são apenas tópicos, graves mas apenas itens destacados de um planejamento de longo prazo e mais largo, que visa à destruição de qualquer ideia de Brasil-potência, de país desenvolvido e independente, e, por tudo isso, inclusivo. Daí o primado do monetarismo, o desinvestimento, a destruição da ciência e da tecnologia, o abandono do ensino público, a degradação das infraestruturas, o desemprego e a recessão, o crescimento do subemprego e do lupenato que a terceirização aprofundará, a queda generalizada de renda ao lado de sua maior concentração. Diz a manchete d´O Globo de domingo (9/7/17): “Retrocesso social. Crise pode levar Brasil de volta ao mapa da fome”.
O Brasil industrial sai de cena para que nos tornemos produtores de grãos e matérias-primas, para exportação. O esforço visando a acentuar a personalidade sul-americana cede lugar a cediças, antiquadas, retardadas concepções de ‘segurança hemisférica’, que não escondem o servilismo ideológico e o velho e sempre presente sentimento de ‘vira-lata’, tão entranhado nos valores da burguesia brasileira.
Mas é preciso dizer que essa política antinacional e anti-povo não é obra pura e exclusiva de um Executivo a serviço da luta de classes, representando os interesses do capital rentista: esta é, porém, uma política compartilhada pelo Executivo, pelo Legislativo e pelo Judiciário, apoiada na grande imprensa e festejada pelo capital internacional.
Nessa programada defenestração de Temer e nomeação de Rodrigo Maia (o “Botafogo” das listas da Odebrecht) o Congresso, mais uma vez, será chamado para homologar a conciliação engendrada pelo alto, e uma vez mais, distante dos interesses da nação e da vontade popular, dará moldura constitucional para mais um golpe, dentro do golpe em progresso inaugurado com a deposição da presidente Dilma Rousseff. Enquanto 85% da população brasileira pedem eleições diretas – a única saída para o impasse institucional no qual nos estamos afogando –, o Congresso brasileiro está sendo convocado pelo ‘mercado’ para eleger um novo presidente, o qual, independentemente de nomes (embora a hipótese Rodrigo Maia seja um agravante) nascerá impossibilitado de governar, carente de legitimidade e de representação.
Com ele, e por isso mesmo é o delfim, permanecerá a política econômica terceirizada e entregue ao mercado financeiro, e, assim, antidesenvolvimentista e concentradora de riqueza e renda. Tanto quanto o atual governo, o eventual produto de eleições indiretas, seja quem for, será um governo ilegítimo por natureza (pois carece da consagração do voto popular) e ilegítimo ainda mais pois sua assunção será devida a um parlamento desonrado pelo controle que sobre ele exerce o poder econômico, seu grande e ouvido eleitor.
Até quando a República – sempre por firmar-se – poderá conviver com poderes abastardados, a saber, um Executivo na contramão da soberania popular, um Legislativo desnaturado pelo poder econômico (que degenerou o processo eleitoral e deslegitimou o mandato), e um Judiciário que não  respeita a Constituição e não promove a segurança jurídica? Aliados em seus erros, esses poderes contribuem para a desmoralização da política, sem a qual não sobrevive a democracia representativa, construindo em nosso povo o desalento, a desesperança que destrói o sentimento de nação.
O descarte de Temer interessa a todos, mas ao povo e ao país não interessam nem a sucessão entre iguais, nem a via indireta que trapaceia a vontade popular, nem muito menos a manutenção dessa ordem neoliberal e autoritária que nos governa. O que o “mercado” propõe e os jornalões (seus porta-vozes) trombeteiam é a saída de Temer como jogada para poder salvar, aprofundando-o, o projeto conservador. Oferecem-nos os anéis de ferro para conservarem os dedos sujos.
Nossos parlamentares, em sua maioria, são  acionados pelo poder econômico que financia as campanhas eleitorais, financia os mandatos e cobra resultados. Não há doações, mas investimentos que requerem dividendos. É assim que temos como ‘eleito’ um poder cego e surdo aos interesses populares. Assim, o poder econômico, os donos do dinheiro, aliado ao poder politico, degenera o processo eleitoral e torna maculado de ilegitimidade o mandato. Por isso, o povo não se sente representado pelos seus representantes, que, ilegitimados, não têm representação nem mandato, seja para proceder às reformas que estão aprovando, seja muito menos para eleger o presidente da República.
Na outra ponta, ao invés da consolidação do status quo, o país necessita deter a desconstituição da economia nacional, a desconstituição da política, do Estado e da ordem constitucional, daí a urgência do ‘Fora Temer’, palavra de ordem-síntese para dizer fora o projeto conservador. A nação, que  resiste ao atual regime, quer revogá-lo, desfazer sua política e refazer o projeto de Estado social, a partir da eleição de um presidente comprometido com os interesses majoritários da nação e de seu povo.
Esse projeto, inegociável, cobra eleições diretas e legítimas.
As mudanças são necessárias e urgentes, e exigem que o povo-massa retorne ao proscênio. Nenhuma solução de algibeira aplacará a crise. Ao contrário, a tendência é de seu agravamento. As consequências são imprevisíveis (e certamente indesejáveis), mas a História mostra que muitas vezes a anomia esconde a rebeldia, que explode quando menos se espera.
Nenhuma solução duradoura, repito, passará ao largo da legitimação do poder pelo crivo da soberania popular, e   em face do jogo do Mercado, aberto, fica ainda mais necessário o pleito das Diretas Já, primeiro passo para a eleição de um presidente comprometido com o país. Mas, em qualquer circunstância, mesmo a imprescindível eleição direta para concluir o mandato surrupiado de Dilma Rousseff será sempre um ponto de partida para uma revisão constitucional apta a passar o país a limpo, revendo o processo eleitoral e as competências dos poderes, os  republicanos, e aqueles outros, como o antidemocrático monopólio da comunicação.
Roberto Amaral

terça-feira, 4 de julho de 2017

A elite “diferenciada”, que vai a Disney e bate panelas

Resultado de imagem para elite brasileira


Nossa elite não é elite. É uma “sub-gente”, inferior à Casa Grande.
A “Casa Grande” é autoritária, escravocrata, assassina e sem moral.
A “elite brasileira” é servil, conivente e imitadora.  A viúva Porcina da sociedade. É aquela que foi sem nunca ter sido. E não é merda nenhuma.
Se autodenomina elite por comprar no carnê um carro novo, ou ter uma casa “diferenciada”, em lugar fechado, com proteção contra eles mesmos.
Essa palavra “diferenciada” é outra aberração dessa falsa elite. Pois essa nossa elite sendo subproduto, em baixa escala, da Casa Grande, quer se diferenciar nas palavras.
A casa grande é herdeira da inquisição, escravidão e da tortura. É cristã. É alfabetizada e inculta. É ignorante. Sua cópia, a elite, é manipulada e burra.
Foram induzidos pela propaganda a se acharem “diferenciados”.  Como se, num grande lixão, pudéssemos separar o menos podre do mais podre.
É a elite dos honestos, segundo seus próprios conceitos de honestidade. Param em fila dupla na frente da escola, na vaga do deficiente, só por um minutinho, sonegam impostos, torcem o nariz para as minorias,  não vivem sem uma empregada, “quase de família”, que recebe pouco, mas acreditam que pagam muito, e tem como ápice do clímax sexual, poder dizer que seus filhos foram à Disney.  As vezes vão para a Europa, visitar pontos turísticos, para postarem as fotos mostrando o quanto são chics. 
Adoram falar em primeiro mundo, mas não concordam em pagar impostos, nem sobre grande riquezas, que nunca possuíram e nem sobre herança.

Resultado de imagem para elite brasileira

Essa elite brasileira é a que criminaliza a Cracolândia, mas ignoram que a droga veio da polícia, que entrou no país em helicópteros de senadores e aviões de ministros.
É a elite que criminaliza o MST, mas se esquecem que suas terras foram griladas por grandes latifundiários, por eles, da elite burra, admirados.
É a classe que se cala, quando o criminoso Aécio, o que mata antes que delatem, é liberado pelo STF. Aécio é produto da mesma classe, hipócrita e bandido como toda ela.
Não batem panelas para Michel Temer quando ouvem as gravações da corrupção e o delatores, até então admirados por acusarem Lula, viram bandidos, como virou Joesley, agora  criminoso milionário, antes exemplo de capacidade e trabalho no conceito capitalista.
Como os sonegadores da FIESP.
É a classe usada como desculpa para defenestrar Dilma, da Alvorada. Usados como desculpa. Apenas isso, pois quando se necessita de barulho como desculpas, usa-se a “elite” burra.
Dilma alocou verbas federais para programas sociais, usou o cheque pré-datado para não deixar  pobres morrerem de fome.  Um crime segundo os coxinhas da elite burra, imperdoável, segundo um legislativo corrupto e punível segundo os juristas.
Já a turma de Temer e seus tucanos adestrados, roubaram, carregaram malas, venderam parte da Petrobras, entregaram xisto, nióbio e territórios, traficou cocaína, e se necessário matariam antes que os delatassem. Crimes inferiores a um pedalinho sem nota fiscal. Teori que diga!
As paneleiras, as religiosas, as siliconadas, as damas da elite brasileira não foram bater uma panela por meia tonelada de cocaína. Não foram pelas malas de dinheiro dado pelo Joesley, e ficaram aliviados com a liberdade de Aécio.
 Quem batia panelas, quando Dilma estava na TV, não bate mais quando o mordomo bate carteiras da CLT e da Previdência.  Nem quando compra deputados, com dinheiro dos impostos.
Quem estranhava a corrupção de antes, não estranha que as Forças Armadas permitissem a prisão do Almirante, o único cientista capaz de dotar o Brasil de mecanismos de defesa, nem  que um Senador, que fala em alto e bom tom, “a gente manda matar antes que abram a boca”.
Não estranham os roubos de merendas, as negociatas com empresários de ônibus, o trensalão, as vendas de partes da Petrobras, nem que o exército terrorista ianque use a Amazônia para exercícios.  
A elite brasileira é a parte podre da Casa Grande. O primo pobre e burro, que se julga da família, mas nunca é convidado para as grandes festas. É a ralé da sociedade. A merda na calçada, onde quem não desvia se suja.
É a mais comprável. Basta uma viagem para a Disneylândia. Essa gente adora abraçar o Pateta, se sente da família.