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sábado, 28 de agosto de 2021

CUBA - O último reduto da liberdade

 

Cuba continua nos meus pensamentos, para mim é muito mais que a ilha do Fidel. É mais que uma pequena ilha do Caribe, onde norte-americanos montaram cassinos, prostibulos, exploravam o povo e lavavam o dinheiro da Máfia.



Cuba é o futuro, o único futuro possível para o mundo, portanto um péssimo exemplo para as pretensões e explorações norte-americanas.

Como eu estudei aqui no Brasil, nos anos setenta, em plena ditadura militar, tudo o que sabíamos de Cuba era distorcido, então o Brasil da ditadura nos foi ensinado que era democrata, enquanto Cuba era o inferno da ditadura. Mesmo após a ditadura, esse conceito mentiroso sobre Cuba, continuou sendo divulgado pela grande mídia.

O que se mostrava de Cuba era seu povo passando fome, morrendo sem remédios e sendo fuzilado num paredão. No final dos anos setenta fui trabalhar em um velho jornal do interior, aqueles de linotipo, fotografias feitas em clichês de cobre e óleo diesel para acionar as grandes máquinas, um dia mexendo em velhos arquivos de clichês, encontrei uma caixa com material enviado pelos EUA, com tirinhas humorísticas para serem publicadas, que foram usadas nos anos de 1960 para mostrar a dificuldade da vida em Cuba. Aquilo tudo servia para desencorajar os brasileiros e, provavelmente eram enviados para milhares de jornais, em pelo menos cinco mil localidades brasileiras e talvez a toda América Latina.

Os EUA não interferiam diretamente em Cuba, como formavam a opinião dos países latinos da américa, contra o regime de Fidel.

Eu levei muito tempo para conhecer Cuba, somente aos 60 anos de idade consegui finalmente visitar a Ilha.

Nos últimos tempos, tudo o que se comentava sobre Cuba, eram notícias sobre mortos tentando a travessia para o paraíso ianque.

 

Clinton, “o democrata”, usou a Lei “pés secos, pés molhados”, por meio da qual, durante anos, todos os cubanos que chegavam ao território norte-americano podiam ficar no país, ainda que tivessem chegado de forma ilegal. A lei utilizada por Bill Clinton causou um êxodo de cubanos e milhares de mortes.

A propaganda distribuída por rádios, tvs, internet e panfletos na Ilha, incentiva o cubano a se arriscar com a garantia de visto, moradia, empregos e uma vida hollywoodiana. Triste engano.

Essa propaganda usando o sonho de cubanos mal informados percorreu o mundo e de certa forma foi boa para os ianques, que tiveram mão de obra barata, enquanto os cubanos foragidos se consideravam importantes, ainda que não passassem de escravos latinos em Miami. Ainda são.

O que americanos sabem de Cuba é o mesmo que a maioria dos brasileiros ignorantes, ou seja, nada. Assim é fácil nomear Cuba, como um país prisão, enquanto a América do Norte é o exemplo a ser seguido por todos os países das américas.

Enquanto Cuba leva sua vida com dificuldades impostas por um embargo canalha, apoiado pela ONU, que não serve para nada, os EUA levam sua democracia para o terceiro mundo, como os Portugueses e Espanhóis distribuíram espelhos e apitos aos nossos índios, como um grande favor, em troca de suas terras e sua morte. E assim exterminaram os Incas, Tamoios, Guaranis e outras centenas de civilizações da américa pré-colombiana.

A saga americano por poder começou na primeira grande guerra, quando ela percebeu que empresas como a Fiat na Itália, ganharam muito com a guerra. E assim continuaram, não importa para a “América”, quantos americanos poderiam morrer, suas famílias ganhariam medalhas e uma bandeira, enquanto grandes empresas teriam sua parte em dólares e poder. Assim tornaram-se um império, enquanto o mundo se recuperava e buscava melhores condições de vida para seu povo. Depois veio Coréia, Vietnã, Iraque, Irã, Síria, Afeganistão, não importa onde, desde que desse lucros.

Já na América Latina, pobre e com raras exceções sem petróleo, é mais fácil comprar exércitos, como no Brasil em 1945, e 1964, no Chile em 1973, no Paraguai, na Argentina, ou comprar imprensa e judiciário, projeto testado no Paraguai em 2014 e repetido no Brasil em 2016 e na Bolívia dois anos depois.

Para conseguir esse poder de matar, essa licença para matar e saquear foi necessário não apenas uma ONU relapsa e inoperante, como um povo ignorante, religioso e patriota. Os 3 pilares da manutenção de uma servidão que eles chamam de democracia. Foram além e criaram Hollywood, a fábrica de sonhos que propagava uma América livre, rica e sob a proteção de um tal deus, que só existe mesmo nos seus dólares falsos, sem qualquer lastro. O dinheiro mais falso do planeta.

Quanto a liberdade, vale lembrar que em 1929, quando Olympio Guilherme filmou A Fome, filme realista sobre a crise americana, seu filme foi proibido e desapareceu do mercado. Serguei Eisenstein também teve sua obra destruída, mutilada, exilada, no país da democracia, afinal todos são livres para falar das benesses. Quantos filmes americanos sobre a II Guerra, nos mostram que morreram 20 milhões de russos e 14 milhões de chineses, além dos 6 milhões de judeus? E hoje, quantos filmes hollywoodianos mostram 40 milhões de famintos no território americano?

Os heróis ianques são sempre democratas lutando contra o diabo. Nada melhor que ter um inferno a 80 quilômetros de Miami, comandado por demônios como Fidel, para mostrar ao povo americanos, como eles são prósperos e os cubanos pobres coitados.

Esses pobres coitados da Ilha do inferno, não sabem o que é morrer na guerra, enterrar filhos patriotas que morreram quando só estavam matando pobres do terceiro mundo. O cubano não sabe o que é enterrar um filho que foi baleado por um amiguinho desiquilibrado nas ruas. O cubano nunca imaginou o que são 40 milhões de norte-americanos morrendo de fome e de frio nas ruas, afina Cuba só tem 11 milhões. O cubano não sabe o que é pagar para viver, porque ele simplesmente vive, modestamente mais vive, enquanto mais ao norte seus conterrâneos fugitivos, empolgados com as histórias de Hollywood lavam as latrinas de americanos obesos e acéfalos, encantados com um abraço do Mickey na Disneylândia,  verdadeiros Patetas.

O cubano ganha em média 5% do americano classe baixa, mas pode sair na rua, a hora que quiser, trabalha menos e tem mais tempo para família e amigos, não precisa trabalhar para viver, gastar 20% de seu salário com transportes, 40% com educação, 40% com seguro saúde e empréstimos que vão até seus últimos dias. Pobre cubano, não tem liberdade para morar na rua, morrer congelado e ser assaltado.

Em Varadero, no início de 2020 conversei com um cubano que tinha o sonho de ir para os EUA e morar na California, ser artista de cinema e ficar rico. Ele me disse que era só ir. Ele conseguiria, por já viu vários filmes que indicavam essa possibilidade. E foi aí que fiquei pensando, se a China quer crescer ela precisa de sua Hollywwod. Digo China por seu poder econômico. Já imaginaram um programa diário sobre Cuba, mostrando seus sistema de governo, suas crianças na escola, nenhum vendedor de drogas, segurança e tranquilidade para deixar os filhos saírem sem se preocupar com overdoses, estupros e tiros? Como os americanos se sentiriam se soubessem que liberdade não é escolher entre o tipo de lanche no Mac Donalds, mas onde ir, o que fazer e sem se preocupar?

Talvez vendo imagens de Cuba eles percebam a escassez, mas escassez não é a fome em Nova Iorque  ou as drogas em São Francisco, escassez é devido ao embrago dos imperialistas. Um embargo diferente da Venezuela, onde o motivo é o petróleo, esse é um embargo devido ao mau exemplo de Cuba para o sistema econômico americano, onde muitos trabalham até a morte, para que poucos vivam bem.

Existe outro problema em Cuba, e esse no futuro se tornará pior que o embargo dos terroristas. As religiões da prosperidade. Esse é o principal ponto de mudanças sociais e fim de uma nação. Foi assim, como eu já disse, desde o descobrimento da América. Foi assim quando americanos, em 1964 deixaram no Brasil, o ovo da serpente, dos quais nasceriam os novos pastores, que 40 anos depois estariam prontos para serem participes de um golpe, graças a “ignorantização” da população. Com 30% de ignorantes e fieis, eles contribuíram com 50% do golpe de 2016. Os outros 50% são compostos de congressistas, na maior parte corruptos, empresários ávidos por mais lucros e um juiz a serviço dos EUA. Em Cuba já são 10% de evangélicos e provocaram até mudanças na constituição. A principio eles irão lutar contra religiões afros de Cuba, para garantirem maior espaço na sociedade, depois partirão para um projeto político, onde a ciência não tem lugar e a era medieval parecerá próxima. Esse é um futuro claro que se repete em vários países.

 Para americanos e brasileiros idiotas, em Cuba não existe liberdade. São todos pobres e famintos e não há justiça.

Sim, existe uma visível escassez de produtos alimentícios em Cuba, mas isso poderia ser resolvido caso a China resolvesse apoiar a Ilha, já que a ONU permite um embargo terrorista.



Um eventual apoio da China estaria livre de sansões. Nenhum país do mundo deixaria de negociar com o gigante oriental. Nenhum e, a China poderia produzir mais em Cuba. São vários setores nos quais o apoio da China seria útil, como também seriam Brasil e Argentina na área da agricultura, caso os dois não tivessem passado recentemente por golpes políticos influenciados pelos imperialistas.

Muito se fala, principalmente no terceiro mundo, na falta de liberdade em Cuba.

Vamos analisar a liberdade:

Em Cuba fui onde eu queria, a qualquer hora do dia e da noite, sem medo de ser sequestrado, assaltado ou morto. Ninguém pode fazer isso no centro de São Paulo, a maior cidade da América do Sul. Ninguém pode fazer isso na periferia do Rio de Janeiro, de noite, ou de dia.

Segundo a “sabedoria” terceiro-mundista o povo cubano é escravo do estado. Eu conversei com um funcionário cuja função e matar mosquitos, ele trabalha 36 horas semanais e tem no resto da semana a liberdade de ficar com os filhos e até fazer outras coisas. Aqui para o pobre manter uma família de 4 pessoas, precisa trabalhar 12 horas por dia e torcer por algum milagre.

Em Cuba passei em algumas escolas e até observei pela janela uma aula no ensino fundamental. Todas as escolas são boas, todas as crianças estudam. Aqui as escolas estatais foram sucateadas, uma boa escola privada custa em torno de 200 dólares e o pobre não chega nela. A classe média, com dois filhos gastará 400 dólares mensais para seus filhos terem bom ensino.

A situação da saúde em Cuba, exceto por luxo e alguns insumos importados, me pareceu excelente, muito melhor e mais rápida que o sistema público no Brasil, esse usado pela nossa classe pobre, ou seja 70% da nação. A classe média precisará mais 200 a 400 dólares por um plano de saúde. Sim, temos a liberdade de trabalhar mais para pagar um direito de todos.

Cultura é outra aspecto a ser discutido. A cultura geral do povo cubano é acima da média. Conversei com vários motoristas de taxi, garçons e policiais, sobre várias questões, de domínio total. Shows, exposições, museus, teatro, cinemas, etc., são acessíveis. No brasil a ignorância começa por saber onde é Cuba, ou como vive seu povo. A maior parte da população aqui, nunca foi a um teatro, ou sequer entrou numa biblioteca. O nível dos artistas mais conhecidos no Brasil é baixa e na maior parte do mundo, sequer seriam considerados artistas. A liberdade cultural aqui se resume a discutir entre o ruim e o pior. Dali, Picasso, Kafka, entre outros, são nomes cujos significados são desconhecidos no Brasil.

A cultura, usando a palavra num sentido amplo, de forma geral não tem a participação de 60% e se incluída na programação da classe média, representaria mais 400 dólares por mês.

O transporte coletivo em Cuba tem um valor baixíssimo. Era 1 centavo em fevereiro de 2020, a passagem de um ônibus urbano. Aqui o transporte do trabalhado, tem em geral o custo de 1 dólar por passagem, muito usado pela classe pobre, que é a maioria do país. A classe média usa veículo próprio, sem falar das dívidas eternas para a compra de um carro, sua manutenção média, com impostos anuais, seguros, combustíveis e manutenção, passam dos 400 dólares mensais.

Então voltemos ao início do tópico. Liberdade. Com baixíssimos salários, o cubano tem onde morar, escola, saúde, segurança para ir e vir, cultura e condução. Exatamente esses itens, aqui no Brasil, ficariam entre 400 dólares para o pobre a 1600 dólares para a classe média. Ou seja, o pobre que ganha salário mínimo de 200 dólares, está abaixo da linha de pobreza e a classe média, a mais falsa e finge que vive, tem uma despesa mensal de oito mil reais, sem falar em alimentação, impostos, condomínio (outra coisa que cubano não conhece, mas seria uma espécie de segurança, para manter o pobre fora da cerca e só deixa-lo entrar, quando for para trabalhar, de preferencia com baixos salários, nas casas da classe média.

Alguns desse detalhes são desconhecidos pelo povo cubano, principalmente aqueles que se revoltam contra as condições impostas pelo embargo, esquecendo de quem são os responsáveis pela atual situação e culpa do governo pela escassez de alguns produtos. Esses são movidos pela propaganda capitalista, que chega pelos cinema, via grandes produções de Hollywood e hoje, principalmente pela internet.

O cubano não tem conhecimento, que São Francisco, CA., tem hoje 40 quarteirões de viciados e desempregados, moradores de rua. Não sabem que nos EUA, 40 milhões de pessoas  passam fome, são quatro Cubas. Não sabem que todas as crises da América Latina, eu disse todas, são provadas pelos EUA.

Essa questão da propaganda tem sido importante para a mudança de comportamento de jovens, ainda iludidos pelas falsas notícias sobre o capitalismo. Precisam ser pensadas e combatidas com a verdade. Em Varadero conversei com pelo menos 4 pessoas, que sonham em viver em Hollywood, ou como se vive em Hollywood.

Depois de quinze dias em Cuba, andando muito e conversando com muita gente, voltei admirado com o modelo. Talvez os cubanos não entendam essa admiração, mas a maioria deles, não duraria uma hora, em alguns pontos de São Paulo, Rio, ou Nova Iorque.

Levei muito tempo para conhecer Cuba, se tivesse ido por volta dos 20 anos de idade, com certeza teria lutado para morar lá. Com 60 é mais difícil, mas com toda a certeza do mundo, se tivesse visto, nem sei o que é necessário, eu iria e os planos seriam muitos.

 

 

 

 

 

terça-feira, 28 de abril de 2020

BBB - é a cara do Brasil ignorante.


Big Brother Brasil (@bbb) | Twitter

Eu nunca tive saco para ver o BBB inteiro, assim nem criticava muito, nunca acompanhei a vida de cada um, na grande maioria, ignorantes, hipócritas, vulgares, fúteis, e sei lá mais o que?
Mas sempre via esse programa passar na minha TV. Ou uma propaganda, ou um comentário. Ainda que não seguisse essa merda. Como nunca tive TV a cabo, o pouco de TV que assisto é a droga que nos oferecem de graça. Até cheguei a colocar TV a cabo uma vez, era um pacote de noventa e poucos canais. O mais barato, mas quando foi instalado, percebi que trinta canais eram religiosos. Eu não aceitei e rompi a compra. Quero meus filhos longe da hipocrisia e promiscuidade. Pelo menos se fossem filmes eróticos, teriam um efeito educativo. 
Mas voltando ao BBB, dessa vez em virtude da quarentena eu assisti, não tudo, mas algumas partes. O suficiente para poder medir a ignorância, o retardamento, a hipocrisia do povo brasileiro. 
O telespectador que vota no BBB é o mesmo que vota no Bolsonaro. Incrível,  talvez por isso colocaram a médica, que disse querer matar a Dilma, se fosse sua paciente. A evangélica que faz caridade na África, desde que o povo se converta, a negra criada por brancos, que vota pela saída do favelado. A influenciadora, que é tão ignorante, quanto seus seguidores. O burgues acusado de estupro e por ai vai.
O desfile de hipocrisia e ignorância é muito grande. Ali todos poderiam ser ministros do Bolsonaro, que tem a louca da goiabeira, a viúva Porcina, o ambientalista que tocou fogo num mendigo, mas representa o bom moço da família cristã, o economista americanizado, que já trabalhou para Pinochet, só o maior assassino e traficante da América Latrina. O médico empresário com cara de defunto fica pequeno perto dos filhos da milícia. 
O povo não vota em preto favelado que demonstre bom caráter. Nem sei se é isso mesmo, apenas cito aparências. E o povão hipócrita vota naquilo, que no fundo é, ou pretendia ser. É como votar no Bolsonaro. Tentou explodir companheiros, nunca fez nada na vida, tem um monte de acusações sobre sua conduta, mas representa o povo em sua ignorância.
BBB da Globo, ou de Brasília, não são diferentes. São a imagem da ignorância. Isso é o Brasil. Um lixo cultural a céu aberto. 

segunda-feira, 20 de abril de 2020

De volta ao passado...


Voltamos no tempo.

Bolsonaro assume posturas de ditador, por Aldo Fornazieri - GGN

Enquanto o mundo busca soluções para combater o vírus, o Brasil revoluciona com orações e jejum.
Não temos a solução apenas para isso. A Era Medieval se instalou definitivamente e sob o manto da democracia  —fictícia como em qualquer lugar— vai levar o Brasil, em breve, para a era moderna, desde que o povo estabeleça sua Bastilha, algo improvável.
O culto a ignorância promovido, inadvertidamente, por negligencia, ou desconhecimento social (por PMDB, PSDB e PT, cuidadores do mercado), faz-se visível hoje, quando acordamos  numa segunda-feira de 1976.
Porque 1976?
-Lembro que em 76 eu começava a entender a política nacional, pela política loca. Naquela época, após os ditadores perderem em 16 estados do Brasil, dois anos antes, iniciou-se a farra do adesismo. Muito eleitos pela oposição, por conveniências locais, foram comprados pela situação e mudaram de poleiro. Anos após, para se recomporem de nova derrota, os ditadores criaram os “senadores biônicos”.
É claro que o povo não viu. Não se preocupou e nem se interessou pelo que estava acontecendo. Pergunte hoje para alguém com mais de 56 anos, se ele se preocupou com o adesismo, ou com os biônicos.
Era a época de torturas. Quem lutava por democracia era comunista e subversivo. Quem se preocupava com a corrupção desde Itaipu, Rio-Niterói, Transamazônica, era morto e quem não concordasse com a censura era censurado.
Foi nessa época que incentivaram a ignorantização do país, foram rápidos e certeiros. Fim do ensino de qualidade criado na época de Getúlio. Apoio as atividades das igrejas da prosperidade.
Após as derrotas nas Diretas Já, passamos por momentos populista com Collor, entreguistas com FHC, social-populescos  com Lula e o mais insuportável de todos, o governo legalista e democrático de Dilma.
Não criamos nova lideranças, nem podíamos, sequer criamos seres pensantes, mas criamos políticos de galera, vomitando bobagens e propondo fim de direitos populares, com apoio do povo, que sequer sabia do que se tratava.
Assim como na década de 1970 o governo ditador comprava apoio, prefeitos, deputados e senadores, hoje repetimos o modelo.
O povo não sabe nada. Nunca se informou. Nem quer.
Um dos cata-jecas, apelido dos antigos ônibus de interior, que iam de cidade a cidade, parando a cada 50 metros, nas estradas, temos hoje os Kassabs.
Esse cidadão, após um belo acordo com o presidente apoiado pelo Queiroz, tem uma mala cheia de verbas para conquistar a ideologia de políticos.
Só nesses cantos, esquecido pelo estado e pelo demônio, temos dezenas de prefeitos, vereadores e deputados aderindo. Partindo de Guarulhos, só para não sair da Fernão Dias, passando por Atibaia e entrando pelas quebradas do mundaréu, os adesistas surgem aos montes.
Enquanto o povo, com toda razão, se esconde do Covid, o presidente fanfarrão coloca seus capangas de luxo, na busca de políticos ávidos por dinheiro. Para suas cidades, claro!
Aqui e ali, o que vemos são ratos botando o focinho para fora e buscando novos enganos.  Nada a causar espanto. Ninguém muda, é o que é.
E ai aparece o presidente falando de golpe e o STF e todos se preocupando com as falas, enquanto de real, o golpe está  em andamento. Vejam daqui a dois meses, quem se elegeu e onde estão hoje. Vejam a ideologia que juravam ontem e a que se submetem hoje.
Ai está o alicerce do golpe. A fala presidencial é apenas o ensaio de um discurso futuro. Um teste de campo, só para saber se a fala será aplaudida, no teatro de horrores, que começa a abrir suas cortinas.
Aplaudam, pois as vais serão julgadas como subversão.

domingo, 24 de novembro de 2019

Coisas do Brasil

COISA ESTRANHA...

No Brasil as causas humanas são defendidas apenas pela esquerda e criticadas pela direita, mas não são exatamente pautas de esquerda, apenas se enquadram no que chamamos de justiça social.
A defesa dos povos indígenas é uma causa humana, o índio não é esquerda ou direita, mas morre pela ganancia da direita.
Não existe nos manuais comunas, nada que trate da vida dos índios, mas existe a luta por humanos, por todos os povos.
A esquerda não tem religião, esquerda mesmo é ateia, mas é a esquerda quem defende o estado laico, a liberdade religiosa, proposta pela primeira vez como lei pelo comunista Jorge Amado, enquanto deputado constituinte.
A esquerda defende a igualdade de gêneros, a direita é contra, mas é na direita que se concentram 80% da homossexualidade masculina. Essa camada social é extremamente conservadora e com costumes neoliberais. Mas a esquerda não é hipócrita em fingir que não existe.
Sem terras, são frutos, em grande parte da grilagem. A grilagem é promovida pela direita. Mas a direita, quando não pode escravizar um sem terra, se torna contra.
A luta pela preservação da natureza nunca existiu nos manuais da esquerda, pois entende-se como a luta de todos, a luta por sobrevivência. Quem destrói, sempre pela ganancia é a direita, então torna-se uma luta só de esquerda, pelo menos na mídia.
A cultura melhora a vida de todos, não é uma luta de lados, mas a partir do momento em que o povo se tornar culto, a direita é aniquilada.
A luta contra a privataria, a venda da Embraer, ou da Petrobras, que são empresas com ações na Bolsa, não é a luta da esquerda, deveria ser da direita, inclusive de empresários fornecedores de peças e equipamentos, de construtoras e imobiliárias, mas a ganancia imediata é tão grande, que esses retardados matam a galinha dos ovos de ouro...
A luta da esquerda é justiça social...

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

O governo da milicia destruindo a direita.

O que diriam os pobres de direita, ignorantes eternamente manipuláveis de Lula indicasse seu filho para uma embaixada do Brasil nos EUA?

O que diriam os ignorantes eternamente usados se Lula gastasse 5 milhões nos primeiros meses de seu governo, só com cartão corporativo?

O que diriam os pobres, que se auto denominam classe média, se Lula cortasse suas aposentadorias?

O que diriam empresários arrogantes, incompetentes e dependentes de mão de obra semi-escrava se Lula fosse ao Japão vestido de rei e não conseguindo fechar nenhum negócio?

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A verdade é triste, o Brasil de hoje é um governo escravocrata, religioso, ultrapassado, ligado as milícias, injusto, ignorante e entreguista. 

Tudo isso só tem um responsável: O eleitor ignorante, de classe média, ou mais conhecido por pobre de direita. Esse é o tipo perigoso que assola o Brasil. Pior que qualquer outro tipo de bandido, pois é invejoso, ignorante, estúpido e inconsequente.

segunda-feira, 4 de março de 2019

PM agride advogado com camiseta "LULA LIVRE"


PM PAULISTA QUEBRA BRAÇO DE DIRIGENTE DO PT QUE USAVA CAMISA LULA LIVRE


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Do site 247

O presidente do diretório municipal do PT Atibaia, Geovani Doratiotto, teve o braço quebrado propositalmente por um policial militar, depois que ele já estava imobilizado, dentro de uma delegacia; o episódio aconteceu neste domingo 3, quando Geovani participava de um bloco de Carnaval com um grupo que foi provocado por defensores de Bolsonaro por conta de sua camiseta, que trazia a frase "Lula Livre"; ele foi agredido e, na delegacia, teve os braços apertados por algemas; policiais defendiam as agressões, segundo a companheira de Geovani; episódio será apurado pela corregedoria e também levado para a Comissão de Direitos Humanos da OAB, uma vez que Geovani é advogado.





247 - O presidente do diretório municipal do PT Atibaia, Geovani Doratiotto, teve o braço quebrado por um policial militar dentro de uma delegacia da cidade, no interior de São Paulo. O episódio aconteceu neste domingo 3, quando Geovani participava de um bloco de Carnaval e teria sido provocado por um PM por conta de sua camiseta, que trazia a frase "Lula Livre", e depois levado para a delegacia. O policial quebrou o braço do dirigente petista propositalmente, depois que ele já estava imobilizado.

A companheira de Geovani, Pham Dal Bello, fez um relato do episódio em sua página no Facebook, denunciando que o grupo deles havia sido provocado por defensores de Bolsonaro no bloco e Geovani fora covardemente agredido por essas pessoas. Já na delegacia, "Geovani foi algemado com duas algemas que eles apertaram o quanto puderam para machucar", relatou.

"Do lado de fora eu vi policiais nitidamente defendendo as agressões direcionadas ao Geovani pelo simples fato do meu companheiro vestir uma camiseta do Lula. Meu companheiro teve o braço quebrado por um policial por questionar as lesões e uso de duas algemas, quebraram o úmero e ele perdeu o movimento dos dedos", contou ainda.

O deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) informou ao 247 que conversou por telefone com o ouvidor da PM, Benedito Mariano, que vai instalar um procedimento imediato para apurar a agressão, no qual o dirigente do PT será ouvido. O caso será levada para a corregedoria da corporação e também para a Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), uma vez que Geovani é advogado.

De acordo com o deputado, o ouvidor pediu para que Doratiotto fosse registrar a ocorrência na corregedoria na próxima quarta-feira 6. 
O 247 tentou contato com Geovani, mas não conseguiu retorno. Confira abaixo a íntegra do relato de Pham e o vídeo da agressão:

https://www.facebook.com/Brasil247/videos/2067282196640728/?t=0

A policia é reflexo do governo. Isso não temos duvidas. Fosse governador Márcio França a orientação seria outra. O governador é Dória, não precisamos explicar muito.
Com relação a "ouvidoria" sabemos que nada acontecerá, a organização é corporativa e permite que maus elementos sujem o nome de toda a corporação. Já vimos esse filme. 
O PM agressor já deveria estar desligado da PM, mas dificilmente isso acontecerá se o comando for conivente. 
A PM é um braço, ou deveria ser, do sistema de justiça de uma nação civilizada. Deveria conter os ânimos e prender os verdadeiros agressores. Com tantas câmeras de video nas ruas e celulares, não tem a desculpa de não saber quem foi. 
Ao não se poder contar com a PM, que é nosso primeiro elo com a maquina legal, o estado nos deixa órfãos de justiça, ou pior, nos manda fazer justiça com as próprias mãos.
Espero que não seja isso que o atual estado brasileiro esteja buscando. 


Geovani é advogado, bacharel em Direito pela USF (Universidade São Francisco), Especializando em Filosofia e Teoria do Direito pela PUC-Minas. Tem artigos publicados em revista especializadas, como Revista Crítica do Direito, trabalhos aceitos em congressos com II Congresso Internacional de Direito.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Venezuela, a ação dos ianques terroristas.

Venezuela, culpada por ter petróleo


Ajuda humanitária no Haiti, ninguém quer dar.


O cenário atual da Venezuela nos mostra com clareza a ação dos americanos terroristas. Ianques a busca de petróleo.
É uma repetição do golpe que tentaram dar em Cuba, mas falhou devido a ajuda da URSS.
É o golpe pelo poder, que começa por um embargo, ou pelo desemprego promovido por multinacionais a serviço dos grandes terroristas.
Repetem na Venezuela o que fizeram em outros países, como a Síria e só não repetiu no brasil, porque aqui é só comprar os 3 poderes e ainda pedir ajuda ao povo mais ignorante do mundo.
Primeiro queriam a Petrobras, a Dilma não deu, derrubaram ela com o pretexto de uma pedalada. Pronto, a Petrobras é deles. Aqui é fácil demais. Não foi na Síria.
Dizem que Maduro é ditador e está a 3 mandatos no governo. Putin está há 20 anos governando a Rússia. Porque Trump não invade a Rússia? Acho que a resposta é simples.
Mas Maduro ainda tem saída. Tem uma boa maquina de guerra. Se tiver ajuda dos Russos pode instalar ali uma coleção de misseis nucleares. Todos apontados para a terra dos terroristas, uns dois ou três para Brasília.
E o Brasil dos ignorantes e bandidos de plantão está no front. Vai lutar, ou vai apenas provocar, deixar morrer alguns pobres e esperar seu dono mandar ajuda?
Não esqueçamos que o Haiti espera essa ajuda faz tempo, mas o Haiti, pobre Haiti, não tem petróleo.
Se forem vencedores, os americanos irão saquear todo o petróleo da Venezuela em pouco tempo. Guaidó está ali para isso. Por falar em Guaidó, já completam-se 30 dias de poder paralelo. Ainda não o vi anunciar a data da eleição direta. Ou será que pretender governar sem legitimidade e com apoio dos assassinos norte-americanos?
Quem é mesmo o ditador?
Em tempo: O mundo só terá paz, quando os ianques não tiverem mais voz. Acorda Putin. 

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Brasil, sempre roubado graças a uma população ignorante.


Vários ciclos de riquezas- NUNCA FICOU NADA COM O BRASIL, APENAS TRABALHO SUJO E DE BAIXA REMUNERAÇÃO.

Resultado de imagem para URANIO


Pau-Brasil - Levaram tudo, os moradores que para cá vieram ajudavam, pois dava uma boa grana

Ouro e Prata- Levaram tudo, os moradores já brasileiros acreditavam que faziam parte do desenvolvimento e isso gerava empregos.

Cana de açúcar- Plantavam e colhiam graças aos escravos, era tempos de desenvolvimento. Escravos tinham o que comer e onde dormir. Coronéis mantinham suas famílias.

Café- Criou-se até uma aristocracia paulista, que nunca trabalhou, pois tinham escravos.

Borracha- Enriqueceu poucos, até Ford se interessou, levou tudo antes de levar as mudas e plantar em outras plagas

Ferro- Foi uma febre. Saia como minério e voltava como produtos.

Petróleo- Em barris, hoje a 1 centavo o litro. Não sobra nada aos brasileiros.

Nióbio- A maior parte da população nem sabe que existe. O Canadá tem só 10% da reserva mundial e com ela cuida da saúde e educação. Brasil tem 90%, não vê nem o cheiro.

Amazonas: Urânio, Radônio + 20 elementos preciosos  - Sendo entregue pelos governos Temer e já prometidos pelos entreguistas do Bolsonaro.


sábado, 12 de maio de 2018

A saída possível.

PORQUE CIRO GOMES?

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1- É a única saída para a esquerda, embora ele não seja de esquerda, mas por aqui, quem seria a esquerda?
- Seriam aqueles que já estiveram ao lado de Kassab, Meirelles, Jucá, Temer e outros da quadrilha entreguista?
- Seria quem já governou e não tirou um único centavo dos privilégios dos banqueiros canalhas?
- Seria quem nunca impediu a festa das multinacionais e suas volumosas remessas de lucros em detrimento do operário brasileiro?
- Seriam da esquerda, os mesmos que nunca pararam o Brasil, apos a entrega da Petrobras?
Como vemos a discussão não pode começar pela ideologia, mas pela possibilidade de pequenos avanços, como tivemos nos governos Lula e Dilma. Avanços reais na área social. Avanços nunca imaginados. Avanços que trouxeram orgulho a quem sonha com justiça social.
O retrocesso em que a burguesia vagabunda e canalha jogou o Brasil, era até pouco tempo inimaginável. Voltamos a era medieval das relações humanas. É preciso retomar a rota dos avanços e nisso, sem LULA na jogada, só CIRO pode tentar.
Sim, eu disse tentar.
E ai vem um monte de "poréns": Ciro iniciou no PDS (como Teotônio que iniciou na Arena, mas foi ícone de redemocratização), Ciro é ligado a Jereissati (como Lula teve um início bem próximo a Quércia, FHC e outros). Ciro fala demais... Isso é bom, fala o que pensa, o que o deixa mais transparente. Ainda que erre.
Ou alguém acredita que Marina, a fadinha do mato, consegue falar uma única verdade? Ou que Alckmin vai levar mais de 2 meses para vender o resto do Brasil? Ou que o mais Boçal de todos, consiga governar 2 semanas?
CIRO É A SAÍDA POSSÍVEL.
Não espero que ele resolva tudo, apenas que retome tudo o que foi privatizado, que puna os privatas, que crie uma lei de mídia, mantenha e retome alguns avanços sociais e assim como Getúlio fez com Capanema, permita-se uma revolução no ensino e dê inicio a uma mudança cultural (coisa que nenhum governo fez), cujos resultados sejam vistos, já em 2030.
Mas continuarão afirmando que Ciro não é de esquerda. Me digam ai, e quem é?

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

E a TUIUTI venceu


E  Tuiuti venceu...

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Venceu para o povo, venceu para os pobres, venceu para os acomodados, venceu mostrando a verdade.
A Beija-Flor foi a campeã para os jurados, para a Globo, para seus patronos bicheiros, para seu grande carnavalesco, que teimava em dizer, que pobre gosta de luxo, quando na verdade pobre quer respeito. Foi campeã a escola do ilustre Neguinho, o da Beija-flor, o da Globo.
A beija me lembrou Oswald Andrade falando de “coisinhas” referindo-se a cultura. Ela desfilou coisinhas, pequenos assaltantes representados por negros, mas não citou as grandes facções de gravata negra. Desfilou barris de petróleo da Petrobras, mas se calou diante do entreguismo, do empobrecimento da nação e o fim da soberania. Ela monumentalizou coisinhas. As mesmas coisinhas das quais a Globo quer se livrar e Bolsonaro metralhar.
A Tuiuti foi além, lembrou os velhos carnavais, “pega o retrato do velho, coloca no mesmo lugar”. E foi lá, pegou o retrato do velho Brasil e colocou em seu devido lugar. Colocou no seu devido lugar os “psicopatos” manipulados, os “manifestoches”, que não foram ás ruas pelos 20 centavos, mas pela manipulação só possível entre ignorantes e gananciosos pobres, que lutam pelos privilégios de ricos, contra os direitos dos pobres. Direitos deles mesmos, diga-se de passagem. Direitos que vão de normas justas de trabalho, condições e vencimentos adequados. Direitos à saúde, em vias de privatização, a uma aposentadoria justa, a uma pequena casa e a felicidade.
Direitos simples e humanos que vão sendo retirados por um grupo comandado por Meirelles, que tem em Temer, seu vampiro fantoche, em congressistas vendidos e um judiciário comprometido com o “grande acordo nacional”, conforme denunciou o “líder” Jucá.
Ao abrir a boca e gritar pelos direitos, a Tuiuti  fez o povo lembrar até do direito a água, que está sendo entregue para a Coca-Cola, ou Nestle.
A Tuiuti lembrou de direitos, como ao de soberania, esquecido pelas forças armada, que deveriam ser suas guardiãs.
A Tuiuti enganou a Globo, até então ignorada, foi o Cavalo de Tróia do carnaval do golpe. Quando a Globo percebeu, o golpe já estava engasgado nas gargantas de seus escravos apresentadores.
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A imagem da classe média ignorante e manipulada, desfilando de verde e amarelo, com camisa da CBF, ninho de corruptos e seguindo o deus pato (FIESP), realmente não tem preço. No futuro será lembrada aos netos, bisnetos e tataranetos dos pobres coxinhas, hoje conhecidos no mundo, como o suprassumo da idiotice.
OBRIGADO TUIUTI. Esse carnaval não tem preço.

Paraíso do Tuiuti passou pela Sapucaí para recontar a história da escravidão no Brasil

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Foi golpe, veja porque.

Porque  foi um golpe.
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A discussão é diária principalmente no Facebook .
Foi golpe?
Claro que foi golpe.
Primeiro algumas constatações simples.
Dilma reconhecidamente não cometeu crime.
Os próprios ministros do STF reconheceram. Mas não fizeram nada.
Nenhum político que votou pela saída de Dilma, o fez por critérios legais.
Os maiores bandidos políticos do Brasil promoveram a “caça a Dilma”, ente eles ladrões, assassinos, pedófilos, estupradores, religiosos estelionatários, e condenados por escravagismo.
Políticos envolvidos nas maiores falcatruas do século passado e atual votaram e arquitetaram a saída de Dilma, pois se consideravam alijados do poder, ou seja, estavam roubando pouco.  Entre os golpistas estão Sarney, político golpistas já na década de 50 e 60, causador de atraso, pobreza e morte no Maranhão. Jucá, Angorá, velhos no mundo da canalhice político. Lobão, um bandidão desde a repressão. Serra e FHC, privatas que deram os maior golpe no Brasil até hoje, conhecido como a privataria tucana, deram um golpe em torno de 10trilhões.
Só para se ter uma ideia, aquele juiz treinado na terra dos terroristas ianques, calcula um prejuízo de 4 bilhões em corrupção na Petrobras. 4, isso 4 bilhões, me parece uma ninharia se comparado com os 17 trilhões de dólares que é seu valor. Muito pouco em comparação com a perda nas bolsas, em um único dia, pelos boatos causado pelo Dr. Juiz, cuja mulher, segundo informações advogou para a concorrente holandesa.
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Ai um coxinha imbecil qualquer. Um desses idiotas que vaia para a Miami comprar bugiganga chinesa, para a Disney onde tira foto com o Pateta e se acha lindo e chic. Esse coxinha idiota vem e pergunta, mas porque os EUA precisam da Petrobras?
-Porque essa empresa representa o mesmo valor da divida dos assassinos ianques, ou seja, 17 trilhões de dólares.
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Mas esses idiotas, retardados, vão perguntar , mas eles tem empresas maiores e se quisessem fariam novas, ou compravam.
-Não idiotas, retardados, eles geralmente invadem, como fizeram no Irã, no Iraque, ou promovem discórdias, como na Síria, na Líbia, e quando o país estiver no caos eles chegam para cuidar do que sobrou, ou seja, o Petróleo, como fizeram no Kwit, como faziam na Venezuela antes de Chaves, ou no Brasil da ditadura. Eles não podem comprar e só um governo canalha e entreguista venderia, como foi o de FHC, e de todos os tucanos nos estados, ou como o golpista Temer, que não tem compromisso nenhum como o povo.

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Os retardados insistem: Mas se privatizar não vai ter corrupção.
Não idiota, a corrupção parte sempre das empresas privadas para as estatais devido a ganancia do capitalismo.  São empresas estatais que podem investir em achado como o pre-sal,  muito caros paras as privadas que só visam lucro. O maior lucro de uma estatal é o social.



Mas o preço é mais barato com livre concorrência.
Mentira criada para enganar você ´que é manipulado.
O custo da gasolina em países árabes é baixíssimos, assim como na Venezuela, porque a estatal deve servir a população. A partir do momento em que se vendem ações de uma  Petrobras  como FHC fez, e o golpista Temer resolve seguir o mercado americano, estamos sujeitos a altas por furacões, terremotos, etc.  Ai nossa gasolina sobe 4 vezes em uma única semana.

Falamos aqui apenas de gasolina, para justificar o golpe, pois Lula e Dilma não iam entregar nossas reservas.

Mas o que seria da indústria aeroespacial dos EUA sem o nosso nióbio e só nos temos o nióbio, você sabia coxinha?
E o nosso xisto? E a nossa biodiversidade que os golpistas estão entregando aos sionistas terroristas?
Ah, você não pensou nisso?
Então pense na maior reserva de água potável do mundo, é nossa, o aquífero Guarani,  mas os bandidos estão negociando com a Coca-Cola e a Nestle, em breve serão os donos da água do mundo, junto com Danone e Pepsi, você não sabia idiota?
Imagine o pequeno produtor de alface do interior sendo preso porque furou um poço sem autorização da Nestle. Imagine no futuro qual será o preço do alface?

Você não tem perdão para sua ignorância. Pare de ler Bíblia, Veja, Globo, vá ler um pouco de ciência e política internacional.

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E comece a entende o que é um golpe.
Que roubar nesse pois é normal, pois aqui não existe médico que dá recibo de tudo, corretor, que passa todos imóveis pelo valor real, advogado que não dá um jeitinho pelo cliente sabidamente bandido, povo, que não rouba mercadoria de caminhão tombado, paneleira que não para em fila dupla na frente da escola do filho. Não há riqueza honesta, não há político sério.

Todos querem a maior parte que conseguirem e somente usando um povo burro e facilmente manipulado, conseguem dar uma golpe e ainda falar que era contra a corrupção. 

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Roberto Amaral: O golpe em curso só para quando desmontar o Estado nacional

O golpe em curso só para quando desmontar o Estado nacional

Só uma reação popular pode evitar um retorno à era pré-Vargas, do Brasil agroexportador e importador de todo o resto.
Temer: hoje ele é a face da destruição do legado varguista
As atenções dos analistas se voltam para a rejeição, pela Câmara dos Deputados (a mesma que depôs Dilma Rousseff), do pedido de licença do STF para processar o ainda presidente da República. Exegetas de todos os naipes se esmeram na procura de significado nos números de votos pró e contra abertura de processo, e há os que perscrutam os astros à procura de luz para a gritante indiferença popular. Teria o povo, cansado e decepcionado, desistido do país, ou simplesmente se deu conta da inutilidade de seu empenho diante de uma partida já decidida na ausência de escolha, pois tratava-se, aquela votação, tão-só de trocar, ou não, seis por meia dúzia?
Ora, o relevante para os grupos que se apossaram do poder, cevados desde o Brasil colônia na sonegação de impostos, na corrupção e na grilagem, não é a escolha do timoneiro sem autonomia; o que os mobiliza, na verdade escancarada, é a sustentação e aprofundamento do desmonte da “Era Vargas”, o sonho da casa-grande desde a intentona de 1932, até hoje cultuada pela oligarquia paulista.
Vargas é ainda o espectro que rouba o sono da Avenida Paulista. As menções a reformas e mais isso e mais aquilo são a senha para impor o ajuste de contas e, com a revivência do passado, impedir o parto do futuro, a saber, a emergência de sociedade menos injusta e mais inclusiva, pois era esse o limite do varguismo e dos projetos do trabalhismo, apodado de “populismo de esquerda” pela sociologia paulista, que jamais dialogou com Florestan Fernandes.
O combate à “Era Vargas”, e, por extensão, ao trabalhismo de um modo geral, o que explica o ódio incontido a Jango e a Brizola, foi sempre o grande leitmotiv dos grupos exportadores, das casas de comércio importadoras e do capital financeiro imperialista. Por isso mesmo, o anti-varguismo encontraria campo fértil para sua disseminação em São Paulo, cuja industrialização ocorreu a despeito do reacionarismo das oligarquias agrárias, que, todavia, impuseram o viés conservador.
Ali, a reorganização e politização do sindicalismo, já ao final da ditadura de 1964 e sob a égide da nascente “era Lula”, teria como elemento aglutinador o combate ao “peleguismo” – termo grafado pela direita para indicar, pejorativamente, o sindicalismo herdado de Vargas e partilhado com os dirigentes comunistas, do antigo “Partidão”. Para o petismo daquele então a CLT era uma arcaica tradução da Carta del lavoro, de Mussolini, e Vargas apenas um ditador. Por seu turno, o tucanato, nascido de uma costela do PMDB (de onde herdou o DNA), anunciava, pela voz de FHC, seu grande sonho: “varrer a Era Vargas”.
O primeiro grande golpe contra a “Era Vargas”, pós-redemocratização de 1946, foi disparado em 1954 com a sublevação militar (Eduardo Gomes, Juarez Távora, Pena Boto) que, açulada pela direita civil (Carlos Lacerda à frente) impôs a deposição de Vargas. O antigo ditador, agora presidente eleito e democrata, se viu acossado por haver ousado atribuir ao Estado o papel de indutor do desenvolvimento, consubstanciado na criação do BNDE, da Eletrobrás e da Petrobras. Quando lhe puxaram o tapete do apoio militar, o presidente não tinha mais condições de apelar às massas, pois seu sindicalismo de cooptação deixara de ser a vanguarda dos trabalhadores.
Naquele 24 de agosto as massas, até então silentes, saíram às ruas, desorientadas, numa explosão de desespero. Mas àquela altura já era tarde, só lhe restando chorar a morte de seu líder.
Quando esse varguismo ressurge com a eleição de Juscelino Kubitschek, em 1955, a mesma direita de 1954, agora no poder,  intenta o impedimento da posse dos eleitos, enfim desarmado pela dissidência do Marechal Lott no episódio do “11 de novembro”, que já faz parte da História.
Poucos anos passados, em 1961, frustrado o golpe populista de Jânio Quadros, as forças civis e militares de sempre intentaram impedir a posse do vice-presidente João Goulart. O veto a Jango repetia o discurso de 1954 e 1955. Sob a liderança do então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, as forças populares se levantaram em defesa da legalidade. A irrupção derrubou o veto a Jango mas não teve forças para evitar o golpe do parlamentarismo, traficado nas caladas da noite entre forças políticas e militares. Como sempre, a conciliação da classe dominante prevaleceu. Para assegurar a posse de Jango, impôs-se emenda parlamentarista votada às pressas, mediante a qual, despido de poderes, o herdeiro de Vargas assumiria a Presidência, mas sem condições de governar.
Em 1964, o quadro se reproduz (a História brasileira é recorrente), com desfecho consabido, e a direita obtém, com a deposição de Jango, afinal lograda, e a implantação de uma ditadura longeva, aquela que parecia ser sua definitiva vitória sobre a “Era Vargas”. Entretanto, já era outro, então, o Brasil. Castello não conseguiu fazer o sucessor, e os governos militares que se sucederam restabeleceram o compromisso com o desenvolvimento, embora autocrático, e sob a égide de forte repressão que compreendeu prisão, tortura e assassinatos.
A ditadura é finalmente derrotada, mas não a persistente tentativa de aplastar a “Era Vargas”, que continuava a incomodar. Depois do assalto collorido, tivemos o neoliberalismo antivarguista e antinacional dos anos FHC, afinal superados pelas eleições de Lula.
Mas, o que era (é) o varguismo, ou pelo menos o que ele simbolizava para o País e a nação? Pinço alguns aspectos e o primeiro deles é a proteção (paternalista, se quiserem) dos trabalhadores, cuja grande marca – daí o ódio que desperta – é a Consolidação das Leis do Trabalho, editada ainda sob o Estado Novo. O varguismo pode ser identificado ainda pela opção por um desenvolvimentismo de viés industrial e tentativamente autônomo, donde a opção por políticas nacionalistas e a busca de soberania. Seus símbolos são o salário mínimo, a Previdência Social, o BNDE, o monopólio estatal do petróleo e a Petrobras, a Eletrobrás, a consolidação do CNPq e da universidade pública e, símbolo maior, nessa análise, a Cia. Siderúrgica Nacional, assegurando o aço sem o qual não se poria de pé o sonho industrialista.
E aqui se encontram o varguismo e o lulismo, malgré lui même, pois, conscientemente ou não, os governos lulistas, principalmente os dois primeiros, foram administrações programaticamente similares ao varguismo, e, por isso mesmo tão violentamente rechaçados pela oligarquia agroexportadora, mais e mais acompanhada por seitas evangélicas neopentecostais. Quais são suas características marcantes senão o desenvolvimento autônomo, a defesa da empresa nacional, a  emergência das massas, e a utilização do Estado como indutor do desenvolvimento? Essa raiz varguista decretou o fim do mandato dilmista, pela necessidade de brecar a continuidade do projeto lulista, que pode ser medido com os seguintes números: de 2001 a 2009 a renda per capita dos 10% mais ricos cresceu 1,5% ao ano, enquanto a dos 10% mais pobres aumentou à taxa anual de 6,8%.
A reação ao lulismo ou o combate anacrônico ao varguismo, objetivado a partir da deposição da presidente Dilma, não se encerra com a ruptura de 2016, pois, sua tarefa atual é cerrar as vias de seu retorno (do lulismo), amanhã, em 2018 ou quando houver eleições. Enquanto isso, remover as conquistas sociais que remontam seja ao varguismo, seja ao lulismo.
Para tal desiderato a direita não medirá esforços nem julgará meio que levem à destruição do ex-presidente e do que ele, independentemente de sua vontade, representa para o povo brasileiro, por que não há, da parte da direita (a História o demonstra sobejamente), qualquer compromisso com a democracia representativa. Isso quer dizer que as eleições até podem ser realizadas— advirtamos sempre – mas se de todo for afastada a hipótese de recidiva lulista, com Lula ou sem ele. Mas, como a principal ameaça eleitoral é o ex-presidente, torna-se fundamental removê-lo do pleito, como for dado. Se de todo revelar-se impossível deter sua candidatura (as pesquisas de opinião indicam que hoje ele teria algo como 50% das opções de voto), o golpe de mão, relembrando 1961, será ou um ‘presidencialismo mitigado’, ou o parlamentarismo pleno, já em 2018, como sem rebuços pleiteia o inquilino do Jaburu, quando, tornada irrelevante a presidência, qualquer um poderá ser eleito, até um quadro de esquerda, pois o poder ficará com o Congresso, independentemente de sua ilegitimidade. Aliás, quanto mais ilegítimo, mas dócil aos projetos da casa-grande, de quem é mero despachante.
O golpe em curso precisa de ser detido enquanto não conclui o projeto de desmontagem do Estado nacional, de nossa economia, de nossa soberania, de nossa ordem jurídica, e, afinal, como consequência, a desmontagem da democracia representativa, recuperada com tantos sacrifícios.
Como detê-lo, em face de um sistema de comunicação que professa a religião do antinacional e do anti-povo, solidário, portanto, com a blitzkrieg desencadeada contra as forças populares? Apelar para a resistência de um Congresso controlado pelo que a crônica chama de baixo-clero, para significar a composição do fisiologismo com o reacionarismo? Do Judiciário, que desrespeita a Constituição e manipula o poder mediante o jogo de liminares concedidas segundo o interesse político da hora? Afinal, que esperar de um Judiciário cujo principal líder é Gilmar Mendes?
Resta-nos confiar na reação popular, na reação dos trabalhadores, na reação da universidade, na reação dos trabalhadores, na constituição de uma frente de resistência ao desmonte do Estado, dos direitos sociais e da soberania, antes que seja tarde, e voltemos à condição pré-Vargas, a de exportadores de produtos agropecuários, de minérios, de petróleo, e a de importadores de tudo.
Se não redescobrirmos o caminho das ruas, a direita, que mede a reação popular, continuará avançando e certamente não se contentará com a condenação de Lula.
Roberto Amaral