sábado, 28 de dezembro de 2019

Morte as minorias... e viva o Micto...

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E assim tem sido, morte as religiões, que não são as fascistas. Mortes aos trans, principalmente depois de se deliciarem, deitarem e lamecarem, pois a família tradicional cristã, não deve descobrir. Não é uma morte qualquer, é morte homofóbica, como a morte de uma mulher, dentro de casa é feminicídio. Morte aos gays, pois são espelhos da alma dos crédulos em kits gays e mamadeiras de pirocas. Morte aos índios, pois como donos da terra impedem a grilagem. Morte aos negros, com guarda-chuvas ou parados no ponto de ônibus. Morte às crianças, que não brincam no play e saem para pegar sua única pipa em terrenos de especulação, morte a esquerda, que defende direitos contrários aos banqueiros e latifundiários. O pior nisso tudo é que a direita não dá as caras, deixa para os capitães do mato fazerem o trabalho sujo.
É claro que em menores proporções todas essas mortes sempre existiram em países ignorantes, mas nunca como política de estado.
Um estado subserviente e entreguista. Um estado empresarial que resolveu destruir suas próprias empresas. É a morte da galinha dos ovos de direita. No ocidente após 1800 nada disso é anormal. Anormal seria a passividade. Mas é pioro que isso, os passivos (totais) se transformaram em defensores da própria dizimação.
Acho que vou para Cuba, assim assisto de lá, a maior população sem teto do mundo, a Califórnia, com a maior população de sem cérebros, Sul do Brasil, pedindo para ser exterminada.
E assim caminham os ignorantes, acreditando que são gente e são importantes. Ah, essa história de milicia é fake news. E Marielle não morreu.


https://br.noticias.yahoo.com/crimes-contra-religioes-de-matriz-africana-crescem-quase-50-no-pais-070010203.html?soc_src=community&soc_trk=wa


As vendas de dezembro, só em fake news da Globo. O Brasil quebrou.

O record de vendas foi 2010- Ai começaram a berrar histericamente fora DILMA... 2015 foi o ultimo natal bom. No começo de dezembro estive no Shopping Maia em Guarulhos. Um lugar da burguesia, parecia cidade abandonada. Mais de 50% de lojas fechadas.
Os logistas que votaram no MICTO se foderam. De verde e amarelo, mas com a graça de deus acima de tudo.

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Gritem que são idiotas, massa de manobra e enfiem a arminha no rabo. Vcs mataram a galinha dos ovos de ouro. No meu ramo as vendas costumam ser 10 vezes maiores nesse mês. Foram 50% menores. Eu não perco nada, tenho sempre grande estoque e por vender tb em marketplaces, me garanto, enquanto que o atacado vai caindo. 50% dos meus compradores estão fechando. Vão ser Ubers da Milícia. É o preço que se paga pela ignorância. Acreditaram na propaganda da CIA. O Brasil perdeu sua distribuidores de petróleo (100%), perdeu sua fábrica de aviões e em breve a região de São José dos Campos estará falida. Não só os fornecedores de peças que vão falir, como os comerciantes que vão quebrar e a cidade que deixará de ter o retorno fiscal. Perdemos o présal, 60% já foi. Acabam-se os royalties para os estados e percentual da educação. A Ford já está indo, cumpriu seu papel em 29, em 45, em 64 e 2016, ajudar nos golpes. Trabalhadores que se tornem mais Ubers. Comercio do ABC, que feche. Trabalhadores perderam seus direitos, aposentadoria foi pro saco. Ah e os logistas que se auto intitulavam empresários? Esses vão ser empreendedores, vender marmitas, bugigangas do Paraguai, ou aproveitar a arma que compraram para assaltos.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Em Serra Negra, jornal chama Greta de "putinha"


Um publicação fascista da cidade de Serra Negra está chamando a atenção do mundo e pode prejudicar a imagem da cidade que é ligada ao turismo.
O jornal e o responsável pela publicação devem ser processados por diversas entidades.
Não se sabe o que a cidade pode perder, mas não parece razoável, que um jornal classifique como "puta" uma garota de reputação internacional.
Com relação a uma possível agressão contida na ameaça é importante investigar quem é a pessoa em questão e se já existe em sua ficha, algum caso de agressão a mulheres e principalmente a crianças. É de se duvidar que alguém tenha pago essa matéria, mais ainda que um jornal tenha publicado. De qualquer maneira, cabe ao comercio e hotelaria, recuperarem o nome da cidade e dar ao jornal, o que lhes cabe.
Espero sinceramente que seja fake news. O Brasil não pode ter chegado a esse nível

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sábado, 7 de dezembro de 2019

Eleições Bragança 2020


Para quem tiver tempo e vontade de ler, vamos a um textão de esclarecimentos sobre o PTB e suas reais intenções. Vamos tratar um pouco do que é o PTB no país e os motivos de suas coligações municipais. Vamos mostrar os acordos e seus motivos. Vamos tratar de nossa cidade, Bragança Paulista e mostrar mais um projeto ilusionista  para atrair o eleitor e fazer de conta, que existe uma mudança, que se aproxima, quando na verdade, os acordos são feitos sempre pela manutenção de um poder que vem desde 1959 e sempre contando com o apoio de “novas” correntes, que surgem como pangarés, num grande premio de puros sangues. E ainda mostrar que esses pangarés dão autenticidade ao processo.


E o Lupi, sem saber, está com o grande "esquerdista" Miguel e o dono atual do PDT local
Lupi nunca imaginou estar ao lado de tão grande liderança trabalhista. Nem em Cuba!


PTB –
O PTB atual não tem nenhuma relação com o PTB de Vargas, João Goulart e Brizola. Desde seu lançamento em 1980 foi um partido de apoio a ditadura e de quem estivesse no poder, desde que recebesse sua parte em cargos, muitos cargos. Não é o partido de Brizola, mas o partido de Campos Machado e Roberto Jeferson, entre outras sumidades, ou nulidades sociais.

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Outra grande liderança esquerdista popular.
Pelo menos na visão dos pangarés "exquerdas" e psicopatas políticos. 

O “velho” PTB tinha grande penetração entre as classes populares no período 1945-1965, além de possuir uma trajetória de crescimento constante, sobretudo na Câmara dos Deputados.
O reaparecimento do PTB começou a ser discutido, 13 anos após sua extinção, por dois grupos políticos. De um lado, um grupo de políticos exilados, liderados pelo ex-governador gaúcho Leonel Brizola, planejava a reorganização da legenda, uma vez que seu retorno ao Brasil era iminente com a redemocratização. Em 1979, Brizola promoveu em Lisboa, juntamente com diversos políticos socialistas, entre eles Mário Soares, o “Encontro dos trabalhistas do Brasil com trabalhistas no exílio”. Cerca de 80 trabalhistas brasileiros foram a Lisboa para participar da elaboração de uma carta contendo as bases programáticas do novo PTB, partido que, dessa vez, se empenharia na defesa do “socialismo democrático”.

Um outro grupo político também buscava o registro do novo PTB. Tal grupo, baseado em São Paulo, era liderado pela ex-deputada Ivete Vargas e Gilberto Mestrinho.
Tendo em vista o fracasso de suas tentativas de aproximação com o ex-governador Brizola, Ivete passou a acusá-lo de ter sido responsável pelo que chamou de “radicalização” do governo João Goulart.
Leonel Brizola retornou ao país e, juntamente com seu grupo político,  em setembro de 1979, tendo ao seu lado Doutel de Andrade, Luís Fernando Bocaiúva Cunha, Valdir Pires e Darci Ribeiro, tentando definitivamente posse do PTB.
Em maio de 1980, o TSE deferiu o pedido de Ivete Vargas, concedendo-lhe o registro provisório do novo PTB. O grupo ligado a Leonel Brizola denunciou a decisão do TSE como sendo uma “manobra” realizada pelo governo federal com o intuito de transformar o PTB em um partido “patronal”.

Nota1 – Hoje o PTB da cidade está ligado ao Patrão José de Lima, dono de uma fortuna inacreditável, um dos maiores fabricantes de ração do país e que jamais esteve ao lado das lutas sociais e trabalhistas. Um verdadeiro líder patronal.


Em fevereiro de 1981 alguns jornais e revistas brasileiros publicaram matéria informando que Ivete Vargas teria, de fato, contado com a ajuda do general Golberi do Couto e Silva, ministro chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, para obter o registro do PTB. Os papéis referentes ao registro do partido teriam tramitado pelo palácio do Planalto, contando com a colaboração de Alberto Eduardo Costa, subchefe do Gabinete Civil, e teriam seguido de Brasília para o Rio no malote da Agência Nacional. Em novembro ainda de 1981 o TSE concedeu o registro definitivo do PTB a Ivete Vargas.
Em março de 1981, o PTB contava com cinco deputados. Até o final do ano, tinha recebido a adesão da ex-lacerdista Sandra Cavalcanti e do ex-presidente Jânio Quadros. e  Aarão Steinbruch, do Rio de Janeiro. Vários parlamentares entrariam em seus quadros em 1982, descontentes com a fusão do Partido Popular (PP) com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Assim, em agosto de 1982 o PTB já tinha a terceira maior bancada do Congresso, com 14 deputados e dois senadores.
Assim começa a trajetória Petebista, sempre ligada a posições dentro dos escritórios governamentais, apoio a governos de direita, contra as lutas trabalhistas e com enorme apresso ao adesismo e fisiologismo.

PDT regional

Enquanto o PDT de Brizola seguiu seu caminho de apoio popular e sempre presente nas lutas democráticas e sociais, seu partido no estado de São Paulo tomou rumos diferentes, variando entre partido de aluguel e apoiador do poder, seja nas cidades do interior do estado, ou na capital.
Em Bragança o partido de Brizola sempre esteve próximo ao grupo Chedid, seja com jesus Chedid, Nabi Chedid, ou Edmir Chedid. Nunca esteve sequer no centro, sempre foi direita. Nunca com o povo, sempre com dirigentes patronais e lideranças políticas ligadas aos empresários.
Em 24 de janeiro de 2017, as 01:32h, o Rafael Lopes me enviou uma mensagem solicitando informações do PDT, queria apoio para assumir a legenda.
Eu sugeri que ele ligasse para o partido e marcasse uma reunião em São Paulo e assim foi feito. Lá fomos atendidos pelo Gaetta, que se mostrou simpático a mudança de mãos da legenda, porém outro grupo, ligado ao PDT e com apoio do diretório de Itatiba tinha o mesmo interesse.
Marcamos outra reunião, dessa vez com Carlos Lupi, grande político do Rio e torcedor fanático do Fluminense.
Na reunião Lupi sugeriu que a legenda na cidade deveria ser dividida entre os dois grupos. Rafael estava concordando, não sabia o que falar, mas tomei a palavra e disse, não. Não poderíamos estar ligados a um grupo, cujos nomes sequer eram conhecidos e poderiam ser apoio ao mesmo grupo político, do qual o atual diretório fazia parte.
Lupi me perguntou se eu assumiria então o partido e eu disse-lhe, que não, mas poderia fazer parte do diretório sem qualquer cargo, ou compromisso, apenas para ajudar.
Am seguida falamos sobre o seu fluminense, trocamos livros e fomos embora.



Durante as eleições de 2018 tentei várias vezes falar com Rafael Lopes, enviei vários recados lidos no Wahtsapp, mas nunca obtive retorno. Só uma ele vez enviou uma mensagem pedindo para eu não descer o pau no prefeito de Atibaia, cujo capanga havia roubado meus óculos, num momento em que uma reação poderia causar um tumulto, em virtude da presença do governador.  Mas ele dizia que esse pedido não era dele e sim do presidente do PT de Atibaia. Estranhei... 
Fizemos a campanha do Alexandre, com baixos recursos o que se prova pela votação e sem nenhum apoio do diretório, posteriormente vim a saber que ele, o presidente do diretório, estava em contato direto com membros do grupos de Santiago, um velho político de praticas tradicionais da cidade de Atibaia, sua cidade também. Estranhei ainda quando vi nomes de membros do partido na relação de contratados de um deputado federal, nomes inclusive de funcionários públicos, o que é vedado por lei.
Somente em janeiro desse ano Rafael veio a me atender, dizendo que eu estava fora do partido, por deliberação dele próprio, por eu ter trabalhado para outro candidato. O que era mentira, mas boa desculpa. Mesmo porque sendo funcionário da prefeitura de Guarulhos, naquela ocasião, eu não teria tempo nem seria ético trabalhar para alguém, o que é claro, não me impediria de pedir votos e o fiz, em pequena escala, para o candidato Alexandre Reginato.
Em uma mensagem via Whatsapp, que por engano veio também para mim, fiquei ciente que até seus comentários eram repetições de um lacaio de Atibaia, pago para fazer o marketing da manutenção do poder, aqui e lá. Carregado de mentiras e calúnias, usando as mesmas palavras de capangas conhecidos. Percebi ainda que a retirada de meu nome se deu por eu não concordar com a ligação, sem necessidade, com coronéis, aproveitadores e oportunistas.

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Observações quanto a psicoses sociais.

Durante essa fase fiquei a observar alguns pangarés da política local e ficou evidente os traços psicológicos ligados ao passado pessoal, fazendo com que pessoas menosprezadas politicamente e tidas, até por elas próprias como inferiores, aproveitam das menores chances para pequenos golpes, que as façam ser tratadas como gente importante, aduladas momentaneamente  e grandes a ponto de propor suas lutas doentias, como vingança social e almejando. Um passado de bullying social por posturas nem sempre lógicas, leva algumas pessoas a forra, despejando em todos o seu desespero pessoal e prejudicando, muitas vezes a coletividade. São pessoas sem o menos senso de recuo, quando o mais importante na luta deveria ser o coletivo. Os psicopatas políticos ainda encantam e transformam suas mágoas  em carisma temporário por uma vingança contra eles mesmos. Ou aqueles que os menosprezaram.

Eleições municipais.

A família Chedid começou a se eleger em 1959, isso na Assembleia, logo depois José de Lima se elege vereador e a partir de sua eleição na presidência da Câmara Municipal, traçam um projeto de poder duradouro até hoje. Esse projeto tem início em 1968 com a eleição de Hafiz e a candidatura de José de Lima, como coadjuvante, para compor votos na ARENA, contra o MDB.
Na eleição seguinte começa uma troca, Chedids lançam com pouco apoio o Bauna e Zé de Lima vence em 1972 e faz sucessor em 1976, depois de um breve rompimento entre os grupos. Em 1982, cientes pelas pesquisas que saindo separados perderiam as eleições, Chedid e Lima se unem. Zé de Lima ganha por 46 votos e Hafiz se torna presidente da Câmara com apoio de Lima. Em 88 seria a vez do grupo Chedid e Lima apoia Nicola, mas um apoio mais para dizer que ele e Chedids são de grupos diferentes e adversários. O imponderado é a alta votação de Marcio Vilaça que acaba tirando e dividindo votos apenas com o grupo Chedid, sem tirar votos de Nicola.
Em 1992, Jesus vence a eleição, concorrendo com José de Lima, com o pé no freio, e sem um terceiro tirando votos, pois Nicola não apoia seu candidato Gonza, que tem votos irrisórios e não atrapalha a leitura final. Em 1996 é a vez de José de Lima, Jesus Chedid lança Lisa, para fazer vereadores e quase chega perto de uma vitória, mas tira o pé, como fez lá em 72, com Bauna. É uma constante no grupo Chedid o apoio à família. Eles não criam novas lideranças para não correrem riscos e como possuem peças de reposição, não arriscam nada. Sempre que lançam outro é para ser derrotado.

Eleições de 2000.  
Nosso grupo de oposição não tinha votos. Marcus Valle, que desde 1982 poderia ter se candidatado a prefeito, queria apenas a eleição de vereador. Aguirre tinha vindo de uma eleição fraca. Paulo Miguel resolver dar um voo solo pelo PPS.
Eu procurei Aguirre e sugeri que apoiássemos José de Lima, pois seria uma reeleição e se ele fosse eleito, em 2004 teríamos uma disputa direta apenas contra os Chedids, mesmo que Zé os apoiasse. Era uma questão estratégica.
Eu cuidei disso e via Sérgio Conte fui conversar com Lima. Embora fossemos adversários políticos e ideológicos, o Zé era meu vizinho, eu o conhecia desde criança, não seria difícil.
Expus meu projeto, que foi aceito e comecei a trabalhar com ele, só no ano de 2000, por 11 meses, eu tinha um projeto para o funcionamento da secretaria de cultura e turismo, que ainda não existia  e um plano de marketing a ser feito com alunos de hotelaria, administração e turismo de várias faculdades (entregue em 2000 para José de Lima e em 2001 para Jesus).
Por dois motivos José de Lima não se elegeu. 1° -não fez campanha 2° - O imponderado foi a votação de Paulo Miguel, em terceiro lugar, com votos tirados diretamente de José de Lima, em campanha paralela a de Jesus.
Eleições de 2004, mais uma vez a disputa era direta entre Jesus e José, mais uma vez José tirou o pé do acelerador, dispensou os shows (na época podia) e disse a todos os candidatos que no lugar dos brindes (eram muitos, bola e bonecas) era para dar pipocas.
Nessa eleição a coligação de José de Lima tinha 8 partidos, sendo que eu tinha comigo, por palavra empenhada, 5. Na formação das coligações proporcionais e definição da chapa majoritária, José de Lima, ele indicou um coordenador jurídico que eu não aceitei, indicou o segundo que também foi recusado até que eu fiquei como coordenador jurídico, ou seja, todas as ações jurídicas passariam por mim e teriam a minha assinatura.
José de Lima tirou o pé, já no fim da campanha, pois eu tinha entrado com dezenas de processos, por irregularidades na campanha do adversário e ele acreditava que em segundo lugar, assumiria, assim não precisava gastar muito. Mais uma vez o imponderado e ele ficou em terceiro.
Restavam duas ações para serem julgadas e uma delas por certo cassaria a eleição de Jesus.
Com a derrota confirmada, José de Lima só me ligou na quinta feira após a eleição. Eram 17 horas e eu estava em uma oficina, consertando o velocímetro do meu Lada. Ele me pergunta onde estou, eu respondi e ele me disse, deixa o carro ai, vou mandar o motorista te pegar  e você passa com ele na Renault e pega um carro zero. Pega o que você quiser.
Quando a esmola é demais o santo desconfia... Falei que não precisava, meu carro estava quase pronto e em seguida eu passaria na casa dele.
E fui. Ao chegar ele fez uma longa explanação sobre a necessidade de retirarmos a ação contra Jesus, que era melhor Jesus no poder, até porque o João Solis, não era confiável.
Ele disse inclusive que já estava tudo preparado, em nome da coligação e que bastava eu assinar. Eu disse não. Tivemos uma breve discussão, onde ele falou que o candidato era ele e quem mandava era ele. Eu apenas respondi que quem assina “sou eu”. 
Diante da impossibilidade de me convencer, me solicitou que me encontrasse com Jesus no Hotel Boubon em Atibaia, ele iria junto e seu motorista nos levaria. Eu topei,
Fomos e logo que entramos fomos recebidos por Jesus que me cobriu de elogios, eu olhei para trás, mas não tinha ninguém. Ele dizia aquilo tudo para mim mesmo. E mesmo não acreditando resolvi tomar aquelas palavras, como verdade. Mesmo que fosse por pouco tempo. Ai aprendi a gostar pessoalmente de Jesus e depois disso muitas vezes conversamos com um certo grau de sinceridade. É um político experto, ágil, inteligente, o mais rápido da família.  Mas ai tomei uísque do melhor, bastante, e comi uma coisa que pagaria a compra do mês, para comer de novo. Nem lembro o nome.
No jantar o Jesus disse-me que queria muito a minha presença em seu governo, e repetiu as palavras que só minha mãe diz, você é inteligente, só falta oportunidade. Fiz questão de provar que sou burro e não sei reconhecer as oportunidades. Mas só no dia seguinte.
Saímos de lá como ótimos amigos e eu deixei a resposta para o dia seguinte. Sexta-feira.
Na manhã de sexta feira chamei em casa o Gustavo Sartori, que acabará de ser eleito vereador, eu já sabia qual seria minha resposta, mas queria a confirmação do vereador do meu partido, que fechou comigo.
E eu disse não. José de Lima ainda reuniu os 8 partidos no sábado a tarde, para estudarem uma maneira de me tirar da presidência da coligação, mas não tinha como...
Com Jango assumindo, seria uma maneira de finalmente ficarmos livres dos dois grupos, pois precisávamos mudar os destinos de Bragança. Jango assumiu no dia 7 de outubro de 2005 e manteve sua palavra até maio de 2007, em junho ele teria o processo julgado em 3° Instancia então já poderia ir se livrando daqueles que queriam tantas mudanças. Ao dar o sinal que entregaria tudo de volta, na mesma semana vários secretários deixaram a prefeitura. Só ficaram aqueles sem compromissos populares e sem ideologia.
Vieram as eleições de 2008, José de Lima que apoiaria Gustavo Sartori, na possibilidade de uma vitória desse e a criação de nova liderança, mudou de ideia de madrugada para ter candidatura própria, apenas formal. Jesus, que lançou se lançou sem poder, pois estava cassado. Em seguida Jango se compõe com os grupos tradicionais e derrubam a candidatura de Sartori. Para esses grupos, agora era melhor Jango, como em missa de corpo presente e bem maleável, do que Sartori assumindo e arruinando o projeto Lima_chedid
Em 2012 surge Fernão, bom delegado, gente boa, nunca foi político. Uma semana antes tinha tecido largos e rasgados elogios ao Jesus. O presidente do PT, Marcel, aproveitou na época para deixar sua vice no comando e foi negociar um cargo de Conselheiro da Vale, onde se encontra até hoje e nunca voltou para a cidade para nos informar sobre as mortes e a tragédia ambiental da Vale. Fernão saiu pelo PT, que estava na moda e ganharia até mesmo aqui, onde o povo não sabe o que é comunismo, trabalhismo, nacionalismo e não difere esquerda de direita.  Fernão ainda que no PT teve apoio do empresariado, comandado por José de Lima e Jesus entrou na briga, com um terceiro candidato, que quase chega lá, tirando o pé da campanha nos minutos finais. O mesmo roteiro de sempre. Só aqueles que podem mudar os destinos da cidade, são alijados, via calunias grotescas, ou novas candidaturas paralelas. 

Depois da administração do Fernão, que levou para o poder diversos membro do grupo Lima, como a secretária de educação, o fiel escudeiro Regis, Carvalho Pinto e tantos outros, a eleição de 2016 estava no colo de Jesus. Nem precisaram lançar um terceiro candidato para tirar votos do italiano.
E ai chegamos a 2020. A eleição é de Jesus, ou quem ele indicar. Esse pelo menos é o acordo e a intenção de grupos do passado. Devido a qualidade de sua administração atual, Sartori, que anda correndo a periferia, há 15 anos, pode levar. É necessário impedir que isso ocorra, pois se Bragança mudar e evoluir, eles jamais voltarão aos seus postos de reis e vice-reis de uma cidade, que acredita em tudo, até papai Noel e boas intenções da direita conhecida. Sartori nesses anos teve atuação atuante, aprendeu nas prefeituras de Jundiaí, de Guarulhos e chegou a secretário de estado. Esse rapaz que era o menino de 2004 é hoje um jovem experiente com ideias e amigos em todos os cargos estaduais e federais, desse governo, do anterior, ou do futuro. Ele pode causar um surto de crescimento irresponsável, onde a população veria o que é uma administração voltada para o povo e gostar de ser bem tratada,
Para não ter o risco de uma vitória do candidato do PSB é necessário lançar mão da velha estratégia de divisão. Tem o Jango ai, que segundo seu próprio atual partido, não é confiável, mas sabem também que ele não chega a lugar algum. Porque não pegar uma outra legenda de aluguel, de preferência de centro esquerda e lançar um vice deles? Ai poderiam dizer que era a renovação.
E ai eu lembro, nenhum político com um mínimo de seriedade sai da direita para a esquerda, e da esquerda para a direita, sem escalas. Se você ver isso acredite no oportunismo. Alguém que ontem dizia aos quatro ventos, que queria mudar o mundo, não se alia ao passado.
Espero que entendam e aproveitem. Bragança ainda tem chance. Dê uma chance para nossa cidade livrando-nos do passado. Não acreditem em candidatos carismáticos, de bom coração. Não existe mãos limpas. Existe vontade e ideologia, ou no mínimo a vontade de mudar 60 anos de ilusionismo. Abraços a todos.

PS- a formação de um grupo "novo" apenas para dividir votos, mostra que esse ano a eleição pende para o candidato do PSB. Só o desespero faria com que os políticos dominantes, buscassem novos acordos, incluindo os não confiáveis para eles e os pangarés oportunistas.

domingo, 24 de novembro de 2019

Coisas do Brasil

COISA ESTRANHA...

No Brasil as causas humanas são defendidas apenas pela esquerda e criticadas pela direita, mas não são exatamente pautas de esquerda, apenas se enquadram no que chamamos de justiça social.
A defesa dos povos indígenas é uma causa humana, o índio não é esquerda ou direita, mas morre pela ganancia da direita.
Não existe nos manuais comunas, nada que trate da vida dos índios, mas existe a luta por humanos, por todos os povos.
A esquerda não tem religião, esquerda mesmo é ateia, mas é a esquerda quem defende o estado laico, a liberdade religiosa, proposta pela primeira vez como lei pelo comunista Jorge Amado, enquanto deputado constituinte.
A esquerda defende a igualdade de gêneros, a direita é contra, mas é na direita que se concentram 80% da homossexualidade masculina. Essa camada social é extremamente conservadora e com costumes neoliberais. Mas a esquerda não é hipócrita em fingir que não existe.
Sem terras, são frutos, em grande parte da grilagem. A grilagem é promovida pela direita. Mas a direita, quando não pode escravizar um sem terra, se torna contra.
A luta pela preservação da natureza nunca existiu nos manuais da esquerda, pois entende-se como a luta de todos, a luta por sobrevivência. Quem destrói, sempre pela ganancia é a direita, então torna-se uma luta só de esquerda, pelo menos na mídia.
A cultura melhora a vida de todos, não é uma luta de lados, mas a partir do momento em que o povo se tornar culto, a direita é aniquilada.
A luta contra a privataria, a venda da Embraer, ou da Petrobras, que são empresas com ações na Bolsa, não é a luta da esquerda, deveria ser da direita, inclusive de empresários fornecedores de peças e equipamentos, de construtoras e imobiliárias, mas a ganancia imediata é tão grande, que esses retardados matam a galinha dos ovos de ouro...
A luta da esquerda é justiça social...

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Rio Jundiaí despoluído.

Um ótima noticia, que acabei de ler sobre a despoluição do Rio Jundiaí e que posto o link abaixo.
Começamos esse projeto com o nome de Consorcio Intermunicipal da Bacia do Rio Jundiaí, em 1984, com os prefeitos, Clemente de Varzea Paulista, Claudio, acho que era de Itupeva e Benassi, da cidade de Jundiaí...
Eu era o coordenador de governo das regiões de Jundiaí e Bragança, mas nunca imaginei que estivesse vivo para ver esse resultado.
É muito bom saber, quase 4 décadas depois, que um projeto do qual participamos acabou se tornando realidade e eu, como membro daquele governo (Franco Montoro), mais uma vez sinto-me feliz pela oportunidade de ter feito parte daquele grupo.


https://www.jj.com.br/jundiai/rio-jundiai-volta-a-ter-peixes-e-ganha-destaque-no-estado/

Jornal de Jundiaí


Há 34 anos, o Rio Jundiaí começava a receber ações para o processo de despoluição com a criação do então Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí (Cerju). Em 2017, passou pelo processo de reclassificação e mudou da classe 4 para a 3, o que resultou em um rio mais saudável e habitável para os peixes. De lá para cá, várias ações têm sido feitas para que esta classificação continue mudando para fazer do rio um dos melhores do Estado.
O diretor de Manancias da DAE Jundiaí, Martim Ribeiro, diz que a fiscalização será um dos principais pontos para manter e melhorar esta qualidade. “Temos que atuar de forma preventiva na fiscalização e manutenção de possíveis fontes poluidoras, mas também que pensemos o rio Jundiaí de forma integrada e contextualizada em uma bacia hidrográfica. Isso exige o engajamento de todos os municípios por onde ele passa. A preservação de um corpo hídrico deve ser plural”, espera.
Ele lembra que o Cerju foi um passo fundamental para a despoluição do rio, com a construção de interceptores, emissários, redes coletoras e Estações de Tratamento de Esgoto (em Jundiaí são três, nos bairros Jardim Novo Horizonte, São José e Fernandes), que permitiram a coleta, o afastamento e o tratamento de esgotos domésticos e industriais, até então lançados in natura no rio.
“Para termos um rio ainda melhor, é necessário que pensemos neste importante curso d’água em um contexto de bacia hidrográfica. Em outras palavras, de nada adianta um município tomar medidas para despoluir o rio, se em outros trechos os demais municípios não têm programas efetivos para um sistema de esgotamento sanitário”, explica Ribeiro.
“Um curso hídrico passa por diversos municípios e todos têm de trabalhar de forma integrada e ter os mesmos objetivos na preservação da qualidade das águas. Se não atuarem de forma conjunta, os resultados não serão alcançados”, afirma o diretor
O rio Jundiaí atravessa as cidades de Mariporã, Atibaia, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Itupeva, Indaiatuba e Salto.
Despoluição
Pensar em despoluição é também pensar em ações e projetos para que esgoto da cidade não chegue às águas do rio. E este tem sido o trabalho da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ).
A coordenadora do laboratório da unidade, Agnes Janaina Tezotto Gutierrez, lembra que a data reforça a importância do rio para a região e enaltece os esforços empregados na sua despoluição.
“O trabalho no pelo município tem sido efetivo. No laboratório da CSJ, são feitas análises mensais para os parâmetros de demandas bioquímica de oxigênio, oxigênio dissolvido, turbidez e nutrientes. As coletas são realizadas antes e depois da CSJ, para que possamos entender também os efeitos da contribuição do esgoto tratado sobre o rio”, explica.
Na prática, com os ensaios de oxigênio dissolvido, é possível saber se existe oxigênio disponível para a vida aquática. “Isso nos possibilita entender mais sobre o rio e é o que nos indica, por exemplo, a possibilidade de existência de peixes em determinado trecho.”
O laboratório da CSJ também é responsável por monitorar o esgoto que entra e que é tratado pela Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí (ETEJ). “Isso agiliza a tomada de decisão e garante a confiabilidade dos serviços que prestamos à cidade de Jundiaí”, explica Agnes.
A CSJ construiu a Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETEJ), com o objetivo de tratar todo o esgoto do município. A meta foi atingida e hoje todo o esgoto coletado pela DAE S/A recebe tratamento e destinação adequados, garantindo um saneamento de qualidade e respeitando o meio ambiente.
A própria construção da estação ajudou a remover grande parte da poluição que era descartada no rio.
Projeto vai plantar 60 mudas de Ipê na beira do rio Jundiaí
Uma exposição dos trabalhos vencedores do Concurso de Ideais do Vale do Rio Jundiaí está aberta na Biblioteca Professor Nelson Foot, no Complexo Argos.
A DAE e a Prefeitura de Jundiaí, em parceria com os Rotary Clubs Jundiaí e Serra do Japy, promovem, no próximo sábado (28), mais uma edição do projeto ‘Borda do Rio’. A meta é fazer o plantio de 60 mudas de Ipê, na margem esquerda do rio Jundiaí.
O projeto ocorrerá na avenida Antonio Frederico Ozanan, altura do número 1.240, e terá início às 9h30, com hasteamento da Bandeira e Hino Nacional. Às 10 horas, começa o plantio.Criado em 2007, o ‘Borda no Rio’ já plantou, ao longo de 22 anos, mais de 500 árvores às margens do rio Jundiaí.
“Visitei recentemente as áreas de plantio, onde temos um belíssimo bosque na marginal do rio Jundiaí. A DAE, além de fornecer o suporte na fase de plantio, tem feito a manutenção das áreas, desde a irrigação até a preservação das árvores após seu crescimento”, destaca o presidente do Rotary Club Jundiaí, Roque Zanatta.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

VAI PRA CUBA COMUNISTA.


-VOU...

" Havana habita o imaginário de viajantes do mundo inteiro – seja daqueles que por aqui passaram e se encantaram com a inestimável beleza da capital cubana ou daqueles que ainda não puderam ter o privilégio de visitá-la, mas que sonham com as vibrantes e calientes ruas de “la niña bonita de la colônia”, como era chamada pelos colonizadores espanhóis."

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CUBA é o ultimo redutos comuna... a ultima cidade que se pode andar livremente, andar livremente? Estranho isso, diziam que não havia liberdade lá. Pelo que sei, não posso andar livremente no centro de SP, no RIO, em São Francisco, em Los Angeles... Mas a coxinhada, principalmente ianques terroristas, estão andando livremente e emporcalhando Havana com seus costumes e cultura deplorável.
Cuba é um lugar onde todos possuem atendimento de saúde e os médicos se formam para salvar vidas. Não para ganhar muito dinheiro. Apenas querem cumprir o juramento que fizeram... Estranho isso, um país antiquado sem plano de saúde privado. Aqueles de 900 reais para velhos, que ganham 900 reais de aposentadoria.
Outra coisa muito estranha em CUBA é a falta de crianças nas ruas. Elas estão nas escolas, depois vão brincar nas ruas...Só brincar. Nem joguinho de internet eles tem...Não sei como eu faria com meu filho lá, ele já tem todos os vícios do capitalismo. É claro, eu sou culpado. No ano passado eu estive com ele em Canavieiras, na Bahia, estávamos numa rua cheia de crianças brincando a noite. E ele perguntou se aquilo era normal. Imagino ele em Cuba, tendo que estudar, brincar, conversar fisicamente com amigos, ir a teatros, pesquisar em bibliotecas...
Acho que a educação, a cultura, a escola e o atendimento na saúde, além da segurança e moradia, não fazem de Cuba, um bom país. Falta a liberdade...
Falta a liberdade da emoção de se perder na entrada do Rio, numa das saídas da Avenida Brasil, sem saber se vamos ser assaltados, ou executados. Não tem a emoção da bala perdida, se ela vai te encontrar. Não dá para saber se vai ter arrastão, como na Rodovia dos Imigrantes e a emoção de dar um cavalo de pau no carro e sair pela contra-mão. E depois de velho? Não se sabe nem como fazer um bico para descolar um café com leite.
Esse país sem democracia é terrível. Como não ter o direito de eleger um Dória, um Bolsoneura, um Witzel, um ACM Neto, um Aécio, gente da melhor espécie, cristãos de boas famílias.
Havana fez 500 anos no dia 16 de novembro. Temo que essa invasão de ianques terroristas e classe média ignorante possa contaminar seu povo. Havana é uma das cidades antigas, mais preservadas que existe. Já imaginaram o que as grandes imobiliárias não fariam lá? iam acabar com aqueles prédio velhos e transformar aquela ilha num novo point do Caribe. Até trafico de drogas levariam e muitos teatros velhos poderiam se transformar em igrejas evanjegues. Lindas como o Templo de Salomão.
Sendo permitido a entrada definitiva de canalhas, digo classe média cristã e de boas famílias, as donas de casa poderiam se transformar em domesticas, mas quase da família, é claro. Suas filhas até poderiam servir os chefe da família tradicional em horas vagas.
Fui hoje ver passagens para Havana, antes que os coxas ianques e seus imitadores do terceiro mundo, contaminem o povo cubano com seus bons costumes.
Estou fazendo contatos com amigos para tentar entrevistar algumas autoridades de lá e saber como vão lidar com isso. Os senhores de boas famílias vão dizer que eu sou alarmista e não quero ver a modernidade chegar lá, assim como querem levar para os índios do Xingu. Modernidade, doenças, crimes, desemprego, moradores de rua, drogas, igrejas, todas essas boas coisas do neoliberalismo. Isso sim é liberdade e modernidade.
Por enquanto ainda torço por Cuba Libre, libre de los coxinhas, bolsominions e trumpetes ... Comprei minhas passagens e aguardo para finalmente conhecer Cuba, uma viagem que tem sido adiada desde 1979... Agora vai.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Os golpes da CIA

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Os golpes pelo poder
O Xá tomou o poder em 1953 para depor o governo democraticamente eleito de Mohammad Mosaddeq, com a ajuda de uma operação da CIA. O Irã tornou-se uma estado rico, de povo pobre.
Em 1954 a CIA tenta impor um golpe no Brasil após Getúlio estabelecer o monopólio do petróleo com a criação da Estatal Petrobras. Getúlio se mata a adia o golpe para 1964. A CIA compra generais e introduz no Brasil vários pastores evangélicos para minar a cultura nacionalista. Muitos pastores das Igrejas Metodista, Luterana e Presbiteriana foram enviados para se tornarem elo de ligação e modificar costumes. Esses deram origens as igrejas evangélicas de hoje. E um povo dócil, obediente e sem cultura.
Iraque- 1979 - Era necessário tomas conta dos poços de petróleo do Iraque. Hussein foi uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe e assume com total apoio da CIA, em troca de facilitar a venda do petróleo para os Ianques terroristas.
Líbia, ainda hoje- Quando a Otan tomou o poder na Líbia, o general Haftar foi colocado pelos vencedores na gestão de Benghazi através do seu grupo, “Exército Nacional Líbio”, que nasceu quando ainda recebia instrução na CIA e cuja designação foi retomada agora como protagonista da “Operação Restaurar a Dignidade na Líbia”. Por trás de tudo está a posse total dos poços do país.
Bolívia- Bolívia é o 4° maior produtor mundial), prata, cobre, tungstênio, antimônio, zinco, etc. O governo Evo Morales por 13 anos priorizou a educação e saúde para os pobres, deixando a classe média sem benefícios que sempre tivera, como aconteceu no Brasil de Lula e Dilma. Assim como no Brasil não investiu nada em cultura de formação e deixou livre a "ignorantização evanjegue", criando uma população passível de manipulação.
A Venezuela - Maio produtora de petróleo do mundo, embora desorganizada por embargos causados por americanos assassinos ainda não entregou sua estatal devido ao apoio da Rússia, apoio rejeitado por Dilma e Evo.
Argentina - Sua desestabilização tem motivos. Argentina, Chile e Bolívia, juntos, agrupam cerca de 70% das reservas conhecidas de lítio do planeta, estimadas em mais de 13 milhões de toneladas. Suas reservas deixariam sua população com uma renda extra de centenas de dólares sem ter que trabalhar.
Brasil reservas- Petróleo, Carvão mineral, diamantes, cobre estanho, ferro, nióbio, urânio, manganês, níquel... Isso seria suficiente para uma renda extra de 500 dólares mensais por habitante... Mas os EUA não podem deixar que isso se torne realidade. É necessário que fique em mãos de empresas e que essas escravizem o povo, caso contrario o Brasil seria o maior país do mundo, dominando minérios, alimentação e partindo então para setores tecnológicos, o que destruiria a América do Norte e seu liberalismo econômico.
Essa mudança de sistema seria fatal também para a Europa, principalmente com um Brics fortalecido e o consequente domínio mundial em todas as áreas. Outros países com recursos fariam o mesmo e em breve os Brics, fortalecidos por esses países teriam um novo socialismo econômico e uma política externa agressiva. Seria o início de uma nova era mundial e o fim do capitalismo selvagem, que substituído pelo estado, seria o grande condutor da vida na terra.

sábado, 26 de outubro de 2019

Dia nacional do Livro - Matéria do Jornal Em Dia (Bragança)

Dia do LIVRO
O Jornal em Dia fez uma reportagem legal comigo sobre o dia nacional do livro, onde falei sobre o trabalho dos escritores e lembrei alguns nomes de minha cidade, que foram pioneiros, ou autores de sucesso.
Na matéria eu conto o trabalho de cada livro, cito escritores como Olympio Guilherme, José Luiz Del Roio e Elvio Santiago, sem esquecer o grupo da Ases.
Muito legal a matéria, agradeço a todos. 


Um resumo da reportagem do Jornal Em Dia 
A entrevista foi por WhatsApp e abaixo transcrevo as respostas enviadas.
Acho que só esqueci de agradecer minha revisora, Ana Paula Celestino Faria, que arranca todos os fios de cabelos a cada revisão. Mas acho que estou colaborando com seu treinamento para se tornar uma pessoa mais calma. Também esqueci de citar a Val Rodrigues, uma incentivadora, que no ano de 2000 achou que eu tinha capacidade e me deu a maior força, quando fizemos juntos um plano de desenvolvimento turístico e cultural para a cidade de Bragança. 



Sempre gostei de escrever. Com 12 anos, apaixonado por teatro, escrevi uma peça, que encenei com amigos. Entre os 15 e 22 anos participei de vários festivais de música sem escrevendo as letras. Claro, que nada tão bom, que merecesse um destaque, mas essas eram as atividades que eu gostava.
Na escola nunca fui um bom leitor e ainda hoje tenho dúvidas sobre os grandes romancistas indicados por professores, às crianças de 9, 10, 11 anos. Eu por exemplo, não entendia nada o que Machado de Assis escrevia. Acho que a literatura deveria estar mais próxima do povo, de sua linguagem rotineira, de acordo com seu tempo. Isso não significa que hoje não gosto do Machado de Assis, mas apenas que aquilo não era para a minha idade.
Posteriormente conheci Jorge Amado e adorei, aquilo era uma viagem a um Brasil pouco conhecido, mas ele escrevia de um jeito simples, ainda que usasse termos regionais.
Nessa fase conhecemos o Chico Experiencia, que foi nosso professor de história e se tornou um amigo, disponibilizando uma imensa quantidade de livros, romances, política, filosofia, história, teatro etc. e abrindo nossa mente para o mundo.
Bem, após essa fase, que se encerra ao vinte anos de idade, a literatura foi apenas uma questão de consumo, como expectador e leitor dos grandes escritores do mundo.
Por volta dos 45 anos de idade resolvi escrever escreve sobre Bragança e esse foi meu primeiro livro lançado.
Lançar um livro não é fácil no Brasil. É caro. Hoje um escritor para ter sucesso precisa de um editor, um assessor de imprensa, um promoter, além do interesse de uma editora. Coisa difícil!
O primeiro romance que escrevi foi uma história baseada na guerra do Paraguai. Mandei copias para várias editoras. Nenhuma se interessou. Cheguei a enviar cópias com páginas coladas. Na resposta da editora, diziam que o tema não era de interesse da editora.
Esse livro sobre a guerra do Paraguai é o que mais vendo até hoje.
Hoje temos várias editoras que trabalham sobre demanda. Isso facilita. Assim o mesmo livro, lançado numa dessas editoras acaba sendo vendido em várias plataformas, tais como Livraria Cultura, Americanas.com, Mercado Livre, Submarino, Ponto Frio, etc.
Livraria como a Amazon colocam seus livros nos principais países do mundo. É interessante que mesmo não sendo conhecido, eu vendo no Japão, bastante, mas em lugares como Ucrânia, Irã, e outros que eu jamais imaginaria. Sempre penso que deve ter algum brasileiro perdido em algum lugar, querendo ler qualquer coisa.
Depois disso escrevi Rainhas da Noite, uma trama policial baseada na prostituição, tráfico de drogas e corrupção. Fiquei vários meses nas ruas, nas madrugadas de 2004.  Eu precisava aprender o linguajar, conhecer histórias e saber como as coisas funcionavam no submundo. Aprendi também que muitas vezes nossos personagens criam vida própria e mudam o rumo das histórias que imaginamos.
Assim comecei a escrever sem parar. Veio 36 Horas, uma história que imaginei a partir de uma frase de Mussolini , dita por um amigo, num banco da praça. Fui pra casa e em uma noite ele estava pronto.
Depois disso voltei a falar de história, o Zé de Lima, que foi prefeito de Bragança por 3 vezes e fez 3 sucessores foi um romance biográfico bom de se fazer, pois me fez rever a história de minha cidade e rever dados eleitorais e acordos ainda hoje em vigor, que se tornaram mantenedores do poder local nas mãos de dois grupos, que se revezavam quando necessário. E vai continuar.
Logo depois veio Terra do Amanhã, a minha Revolução dos Bichos” com cara de nordeste e pesquisada após um tempo em uma plantação de cacau na cidade de Santa Luzia, Bahia.
Alguns livros que escrevemos, se formos nós mesmos fazer a revisão, acabamos achando uma droga e jogamos no lixo. Quando escrevi “Minhas Vidas Virtuais” tentei dar a ele um jeitão de conversa em chats, pois ele foi criado nos chats. Assim decidi mantê-lo com todos os erros gramaticais que se vê na internet. O resultado foi desastroso.
Participei também de uma experiencia de um escritor argentino que resolveu criar uma história, com 48 escritores, onde cada um escrevia um capítulo a partir de um tema e continuando o capítulo anterior.
Um romance biográfico sobre Olympio Guilherme, bragantino pouco conhecido em sua terra, me colocou em outro patamar. Hollywood, uma história do Brasil. Olympio era o jornalista, que foi o primeiro amor de Pagu, influenciado por ela participou de um concurso para substituir Rodolfo Valentino na Fox, mas acabou chegando no fim do cinema mudo e não foi aproveitado por falar português. Participou do primeiro filme falado, produziu “A Fome”, filme proibido pelo congresso americano, considerado o primeiro filme realista do cinema, e por Serguei Eisenstein, como um grande diretor e pai do conceito do realismo em Hollywood. De volta ao Brasil nos anos 30, se torna membro do DIP, como diretor de propaganda de Getúlio Vargas, onde colabora com a reforma cultural e educacional de Capanema. Ele também foi escritor e economista. É um grande personagem, responsável pela construção da escola Cásper Líbero aqui.
Tudo o que escrevo sempre tem uma base em algo que li, fato, estudo, coincidência. Foi assim que surgiu 1918: Cartas de Amor na Guerra. São mais de 500 cartas, em italiano, que encontrei ao acaso. Precisei da ajuda da prefeitura da cidade de Senigallia, na Itália, para descobrir os personagens principais e a partir de então, saber como essas cartas vieram parar no Brasil. Depois disso, a tradução e a narrativa de um bela história, que vai de 1916 ao fim dos anos setenta.
Ao escrever um livro aprendemos muito sobre tudo o que envolve uma história e seus personagens periféricos. No 1918 conheci Rodolfo Mandolfo, um dos principais filósofos italianos. Tive o prazer de ter um prefácio feito por uma das diretoras da universidade de Milão, assim como em Hollywwod o prefácio foi de um senador do primeiro senado do mundo. Também é interessante o envolvimento de amigos, muitos dos quais se tornam prefaciadores em virtude desse envolvimento, entre eles Gilberto Santana, Marcus Valle, José Aguirre, Oswaldo Zago, Alvaro Cintra, Alexandre Reginato, etc.
Escrevi também um livro juvenil “O menino Esquisito”, esse tem só na livraria cultura.com.
Em Bragança tivemos grandes escritores, com livros no mundo, como é o caso de Olympio Guilherme e José Luiz Del Roio. Temos um grande escritor de história infantis, que só é conhecido aqui como pintor, que é o Elvio Santiago. Um verdadeiro batalhador das artes. Mas não podemos nos esquecer dos membros da Ases, abnegados lutadores das letras. A Ases faz um grande trabalho para o surgimento de novos escritores e seus autores colecionam prêmios pelo Brasil.
Hoje entrei na área dos livros de ficção cientifica. Estou há mais de um ano estudando teorias da relatividade, física quântica, química, histórias fantásticas, principalmente da Amazônia, de onde tirei relatos de pilotos da Varig, contrabandistas, índios e até um escritor alemão. Essas histórias de realismo fantástico são baseadas em contos e adequadas as leis de física e ocorrências políticas atuais. Serão 4 livros com os mesmos personagens e aventuras diferentes. Dois deles lançados recentemente, “Akanis, a solução final” e “Aztlán, a refundação da América”. A venda nos melhores sites de Marketplace (americanas, livraria Cultura, Amazon Br., Extra, Mercado Livre, etc.).
Uma pergunta que todos fazem: Dá para ganhar bem escrevendo livros? Normalmente não, no máximo dá para sobreviver. Escrever é um prazer. O Brasil de hoje não tem nenhum interesse em leitura. Não dá para ser otimista. São poucos os jovens que se interessam por livros, físicos ou digitais. Para cada livraria que fecha, abrem 20 academias.   O exercício cultuado é só o físico mesmo. Ai temos um país que não pensa e nem sonha.