quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

E a TUIUTI venceu


E  Tuiuti venceu...

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Venceu para o povo, venceu para os pobres, venceu para os acomodados, venceu mostrando a verdade.
A Beija-Flor foi a campeã para os jurados, para a Globo, para seus patronos bicheiros, para seu grande carnavalesco, que teimava em dizer, que pobre gosta de luxo, quando na verdade pobre quer respeito. Foi campeã a escola do ilustre Neguinho, o da Beija-flor, o da Globo.
A beija me lembrou Oswald Andrade falando de “coisinhas” referindo-se a cultura. Ela desfilou coisinhas, pequenos assaltantes representados por negros, mas não citou as grandes facções de gravata negra. Desfilou barris de petróleo da Petrobras, mas se calou diante do entreguismo, do empobrecimento da nação e o fim da soberania. Ela monumentalizou coisinhas. As mesmas coisinhas das quais a Globo quer se livrar e Bolsonaro metralhar.
A Tuiuti foi além, lembrou os velhos carnavais, “pega o retrato do velho, coloca no mesmo lugar”. E foi lá, pegou o retrato do velho Brasil e colocou em seu devido lugar. Colocou no seu devido lugar os “psicopatos” manipulados, os “manifestoches”, que não foram ás ruas pelos 20 centavos, mas pela manipulação só possível entre ignorantes e gananciosos pobres, que lutam pelos privilégios de ricos, contra os direitos dos pobres. Direitos deles mesmos, diga-se de passagem. Direitos que vão de normas justas de trabalho, condições e vencimentos adequados. Direitos à saúde, em vias de privatização, a uma aposentadoria justa, a uma pequena casa e a felicidade.
Direitos simples e humanos que vão sendo retirados por um grupo comandado por Meirelles, que tem em Temer, seu vampiro fantoche, em congressistas vendidos e um judiciário comprometido com o “grande acordo nacional”, conforme denunciou o “líder” Jucá.
Ao abrir a boca e gritar pelos direitos, a Tuiuti  fez o povo lembrar até do direito a água, que está sendo entregue para a Coca-Cola, ou Nestle.
A Tuiuti lembrou de direitos, como ao de soberania, esquecido pelas forças armada, que deveriam ser suas guardiãs.
A Tuiuti enganou a Globo, até então ignorada, foi o Cavalo de Tróia do carnaval do golpe. Quando a Globo percebeu, o golpe já estava engasgado nas gargantas de seus escravos apresentadores.
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A imagem da classe média ignorante e manipulada, desfilando de verde e amarelo, com camisa da CBF, ninho de corruptos e seguindo o deus pato (FIESP), realmente não tem preço. No futuro será lembrada aos netos, bisnetos e tataranetos dos pobres coxinhas, hoje conhecidos no mundo, como o suprassumo da idiotice.
OBRIGADO TUIUTI. Esse carnaval não tem preço.

Paraíso do Tuiuti passou pela Sapucaí para recontar a história da escravidão no Brasil

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