sábado, 7 de dezembro de 2019

Eleições Bragança 2020


Para quem tiver tempo e vontade de ler, vamos a um textão de esclarecimentos sobre o PTB e suas reais intenções. Vamos tratar um pouco do que é o PTB no país e os motivos de suas coligações municipais. Vamos mostrar os acordos e seus motivos. Vamos tratar de nossa cidade, Bragança Paulista e mostrar mais um projeto ilusionista  para atrair o eleitor e fazer de conta, que existe uma mudança, que se aproxima, quando na verdade, os acordos são feitos sempre pela manutenção de um poder que vem desde 1959 e sempre contando com o apoio de “novas” correntes, que surgem como pangarés, num grande premio de puros sangues. E ainda mostrar que esses pangarés dão autenticidade ao processo.


E o Lupi, sem saber, está com o grande "esquerdista" Miguel e o dono atual do PDT local
Lupi nunca imaginou estar ao lado de tão grande liderança trabalhista. Nem em Cuba!


PTB –
O PTB atual não tem nenhuma relação com o PTB de Vargas, João Goulart e Brizola. Desde seu lançamento em 1980 foi um partido de apoio a ditadura e de quem estivesse no poder, desde que recebesse sua parte em cargos, muitos cargos. Não é o partido de Brizola, mas o partido de Campos Machado e Roberto Jeferson, entre outras sumidades, ou nulidades sociais.

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Outra grande liderança esquerdista popular.
Pelo menos na visão dos pangarés "exquerdas" e psicopatas políticos. 

O “velho” PTB tinha grande penetração entre as classes populares no período 1945-1965, além de possuir uma trajetória de crescimento constante, sobretudo na Câmara dos Deputados.
O reaparecimento do PTB começou a ser discutido, 13 anos após sua extinção, por dois grupos políticos. De um lado, um grupo de políticos exilados, liderados pelo ex-governador gaúcho Leonel Brizola, planejava a reorganização da legenda, uma vez que seu retorno ao Brasil era iminente com a redemocratização. Em 1979, Brizola promoveu em Lisboa, juntamente com diversos políticos socialistas, entre eles Mário Soares, o “Encontro dos trabalhistas do Brasil com trabalhistas no exílio”. Cerca de 80 trabalhistas brasileiros foram a Lisboa para participar da elaboração de uma carta contendo as bases programáticas do novo PTB, partido que, dessa vez, se empenharia na defesa do “socialismo democrático”.

Um outro grupo político também buscava o registro do novo PTB. Tal grupo, baseado em São Paulo, era liderado pela ex-deputada Ivete Vargas e Gilberto Mestrinho.
Tendo em vista o fracasso de suas tentativas de aproximação com o ex-governador Brizola, Ivete passou a acusá-lo de ter sido responsável pelo que chamou de “radicalização” do governo João Goulart.
Leonel Brizola retornou ao país e, juntamente com seu grupo político,  em setembro de 1979, tendo ao seu lado Doutel de Andrade, Luís Fernando Bocaiúva Cunha, Valdir Pires e Darci Ribeiro, tentando definitivamente posse do PTB.
Em maio de 1980, o TSE deferiu o pedido de Ivete Vargas, concedendo-lhe o registro provisório do novo PTB. O grupo ligado a Leonel Brizola denunciou a decisão do TSE como sendo uma “manobra” realizada pelo governo federal com o intuito de transformar o PTB em um partido “patronal”.

Nota1 – Hoje o PTB da cidade está ligado ao Patrão José de Lima, dono de uma fortuna inacreditável, um dos maiores fabricantes de ração do país e que jamais esteve ao lado das lutas sociais e trabalhistas. Um verdadeiro líder patronal.


Em fevereiro de 1981 alguns jornais e revistas brasileiros publicaram matéria informando que Ivete Vargas teria, de fato, contado com a ajuda do general Golberi do Couto e Silva, ministro chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, para obter o registro do PTB. Os papéis referentes ao registro do partido teriam tramitado pelo palácio do Planalto, contando com a colaboração de Alberto Eduardo Costa, subchefe do Gabinete Civil, e teriam seguido de Brasília para o Rio no malote da Agência Nacional. Em novembro ainda de 1981 o TSE concedeu o registro definitivo do PTB a Ivete Vargas.
Em março de 1981, o PTB contava com cinco deputados. Até o final do ano, tinha recebido a adesão da ex-lacerdista Sandra Cavalcanti e do ex-presidente Jânio Quadros. e  Aarão Steinbruch, do Rio de Janeiro. Vários parlamentares entrariam em seus quadros em 1982, descontentes com a fusão do Partido Popular (PP) com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Assim, em agosto de 1982 o PTB já tinha a terceira maior bancada do Congresso, com 14 deputados e dois senadores.
Assim começa a trajetória Petebista, sempre ligada a posições dentro dos escritórios governamentais, apoio a governos de direita, contra as lutas trabalhistas e com enorme apresso ao adesismo e fisiologismo.

PDT regional

Enquanto o PDT de Brizola seguiu seu caminho de apoio popular e sempre presente nas lutas democráticas e sociais, seu partido no estado de São Paulo tomou rumos diferentes, variando entre partido de aluguel e apoiador do poder, seja nas cidades do interior do estado, ou na capital.
Em Bragança o partido de Brizola sempre esteve próximo ao grupo Chedid, seja com jesus Chedid, Nabi Chedid, ou Edmir Chedid. Nunca esteve sequer no centro, sempre foi direita. Nunca com o povo, sempre com dirigentes patronais e lideranças políticas ligadas aos empresários.
Em 24 de janeiro de 2017, as 01:32h, o Rafael Lopes me enviou uma mensagem solicitando informações do PDT, queria apoio para assumir a legenda.
Eu sugeri que ele ligasse para o partido e marcasse uma reunião em São Paulo e assim foi feito. Lá fomos atendidos pelo Gaetta, que se mostrou simpático a mudança de mãos da legenda, porém outro grupo, ligado ao PDT e com apoio do diretório de Itatiba tinha o mesmo interesse.
Marcamos outra reunião, dessa vez com Carlos Lupi, grande político do Rio e torcedor fanático do Fluminense.
Na reunião Lupi sugeriu que a legenda na cidade deveria ser dividida entre os dois grupos. Rafael estava concordando, não sabia o que falar, mas tomei a palavra e disse, não. Não poderíamos estar ligados a um grupo, cujos nomes sequer eram conhecidos e poderiam ser apoio ao mesmo grupo político, do qual o atual diretório fazia parte.
Lupi me perguntou se eu assumiria então o partido e eu disse-lhe, que não, mas poderia fazer parte do diretório sem qualquer cargo, ou compromisso, apenas para ajudar.
Am seguida falamos sobre o seu fluminense, trocamos livros e fomos embora.



Durante as eleições de 2018 tentei várias vezes falar com Rafael Lopes, enviei vários recados lidos no Wahtsapp, mas nunca obtive retorno. Só uma ele vez enviou uma mensagem pedindo para eu não descer o pau no prefeito de Atibaia, cujo capanga havia roubado meus óculos, num momento em que uma reação poderia causar um tumulto, em virtude da presença do governador.  Mas ele dizia que esse pedido não era dele e sim do presidente do PT de Atibaia. Estranhei... 
Fizemos a campanha do Alexandre, com baixos recursos o que se prova pela votação e sem nenhum apoio do diretório, posteriormente vim a saber que ele, o presidente do diretório, estava em contato direto com membros do grupos de Santiago, um velho político de praticas tradicionais da cidade de Atibaia, sua cidade também. Estranhei ainda quando vi nomes de membros do partido na relação de contratados de um deputado federal, nomes inclusive de funcionários públicos, o que é vedado por lei.
Somente em janeiro desse ano Rafael veio a me atender, dizendo que eu estava fora do partido, por deliberação dele próprio, por eu ter trabalhado para outro candidato. O que era mentira, mas boa desculpa. Mesmo porque sendo funcionário da prefeitura de Guarulhos, naquela ocasião, eu não teria tempo nem seria ético trabalhar para alguém, o que é claro, não me impediria de pedir votos e o fiz, em pequena escala, para o candidato Alexandre Reginato.
Em uma mensagem via Whatsapp, que por engano veio também para mim, fiquei ciente que até seus comentários eram repetições de um lacaio de Atibaia, pago para fazer o marketing da manutenção do poder, aqui e lá. Carregado de mentiras e calúnias, usando as mesmas palavras de capangas conhecidos. Percebi ainda que a retirada de meu nome se deu por eu não concordar com a ligação, sem necessidade, com coronéis, aproveitadores e oportunistas.

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Observações quanto a psicoses sociais.

Durante essa fase fiquei a observar alguns pangarés da política local e ficou evidente os traços psicológicos ligados ao passado pessoal, fazendo com que pessoas menosprezadas politicamente e tidas, até por elas próprias como inferiores, aproveitam das menores chances para pequenos golpes, que as façam ser tratadas como gente importante, aduladas momentaneamente  e grandes a ponto de propor suas lutas doentias, como vingança social e almejando. Um passado de bullying social por posturas nem sempre lógicas, leva algumas pessoas a forra, despejando em todos o seu desespero pessoal e prejudicando, muitas vezes a coletividade. São pessoas sem o menos senso de recuo, quando o mais importante na luta deveria ser o coletivo. Os psicopatas políticos ainda encantam e transformam suas mágoas  em carisma temporário por uma vingança contra eles mesmos. Ou aqueles que os menosprezaram.

Eleições municipais.

A família Chedid começou a se eleger em 1959, isso na Assembleia, logo depois José de Lima se elege vereador e a partir de sua eleição na presidência da Câmara Municipal, traçam um projeto de poder duradouro até hoje. Esse projeto tem início em 1968 com a eleição de Hafiz e a candidatura de José de Lima, como coadjuvante, para compor votos na ARENA, contra o MDB.
Na eleição seguinte começa uma troca, Chedids lançam com pouco apoio o Bauna e Zé de Lima vence em 1972 e faz sucessor em 1976, depois de um breve rompimento entre os grupos. Em 1982, cientes pelas pesquisas que saindo separados perderiam as eleições, Chedid e Lima se unem. Zé de Lima ganha por 46 votos e Hafiz se torna presidente da Câmara com apoio de Lima. Em 88 seria a vez do grupo Chedid e Lima apoia Nicola, mas um apoio mais para dizer que ele e Chedids são de grupos diferentes e adversários. O imponderado é a alta votação de Marcio Vilaça que acaba tirando e dividindo votos apenas com o grupo Chedid, sem tirar votos de Nicola.
Em 1992, Jesus vence a eleição, concorrendo com José de Lima, com o pé no freio, e sem um terceiro tirando votos, pois Nicola não apoia seu candidato Gonza, que tem votos irrisórios e não atrapalha a leitura final. Em 1996 é a vez de José de Lima, Jesus Chedid lança Lisa, para fazer vereadores e quase chega perto de uma vitória, mas tira o pé, como fez lá em 72, com Bauna. É uma constante no grupo Chedid o apoio à família. Eles não criam novas lideranças para não correrem riscos e como possuem peças de reposição, não arriscam nada. Sempre que lançam outro é para ser derrotado.

Eleições de 2000.  
Nosso grupo de oposição não tinha votos. Marcus Valle, que desde 1982 poderia ter se candidatado a prefeito, queria apenas a eleição de vereador. Aguirre tinha vindo de uma eleição fraca. Paulo Miguel resolver dar um voo solo pelo PPS.
Eu procurei Aguirre e sugeri que apoiássemos José de Lima, pois seria uma reeleição e se ele fosse eleito, em 2004 teríamos uma disputa direta apenas contra os Chedids, mesmo que Zé os apoiasse. Era uma questão estratégica.
Eu cuidei disso e via Sérgio Conte fui conversar com Lima. Embora fossemos adversários políticos e ideológicos, o Zé era meu vizinho, eu o conhecia desde criança, não seria difícil.
Expus meu projeto, que foi aceito e comecei a trabalhar com ele, só no ano de 2000, por 11 meses, eu tinha um projeto para o funcionamento da secretaria de cultura e turismo, que ainda não existia  e um plano de marketing a ser feito com alunos de hotelaria, administração e turismo de várias faculdades (entregue em 2000 para José de Lima e em 2001 para Jesus).
Por dois motivos José de Lima não se elegeu. 1° -não fez campanha 2° - O imponderado foi a votação de Paulo Miguel, em terceiro lugar, com votos tirados diretamente de José de Lima, em campanha paralela a de Jesus.
Eleições de 2004, mais uma vez a disputa era direta entre Jesus e José, mais uma vez José tirou o pé do acelerador, dispensou os shows (na época podia) e disse a todos os candidatos que no lugar dos brindes (eram muitos, bola e bonecas) era para dar pipocas.
Nessa eleição a coligação de José de Lima tinha 8 partidos, sendo que eu tinha comigo, por palavra empenhada, 5. Na formação das coligações proporcionais e definição da chapa majoritária, José de Lima, ele indicou um coordenador jurídico que eu não aceitei, indicou o segundo que também foi recusado até que eu fiquei como coordenador jurídico, ou seja, todas as ações jurídicas passariam por mim e teriam a minha assinatura.
José de Lima tirou o pé, já no fim da campanha, pois eu tinha entrado com dezenas de processos, por irregularidades na campanha do adversário e ele acreditava que em segundo lugar, assumiria, assim não precisava gastar muito. Mais uma vez o imponderado e ele ficou em terceiro.
Restavam duas ações para serem julgadas e uma delas por certo cassaria a eleição de Jesus.
Com a derrota confirmada, José de Lima só me ligou na quinta feira após a eleição. Eram 17 horas e eu estava em uma oficina, consertando o velocímetro do meu Lada. Ele me pergunta onde estou, eu respondi e ele me disse, deixa o carro ai, vou mandar o motorista te pegar  e você passa com ele na Renault e pega um carro zero. Pega o que você quiser.
Quando a esmola é demais o santo desconfia... Falei que não precisava, meu carro estava quase pronto e em seguida eu passaria na casa dele.
E fui. Ao chegar ele fez uma longa explanação sobre a necessidade de retirarmos a ação contra Jesus, que era melhor Jesus no poder, até porque o João Solis, não era confiável.
Ele disse inclusive que já estava tudo preparado, em nome da coligação e que bastava eu assinar. Eu disse não. Tivemos uma breve discussão, onde ele falou que o candidato era ele e quem mandava era ele. Eu apenas respondi que quem assina “sou eu”. 
Diante da impossibilidade de me convencer, me solicitou que me encontrasse com Jesus no Hotel Boubon em Atibaia, ele iria junto e seu motorista nos levaria. Eu topei,
Fomos e logo que entramos fomos recebidos por Jesus que me cobriu de elogios, eu olhei para trás, mas não tinha ninguém. Ele dizia aquilo tudo para mim mesmo. E mesmo não acreditando resolvi tomar aquelas palavras, como verdade. Mesmo que fosse por pouco tempo. Ai aprendi a gostar pessoalmente de Jesus e depois disso muitas vezes conversamos com um certo grau de sinceridade. É um político experto, ágil, inteligente, o mais rápido da família.  Mas ai tomei uísque do melhor, bastante, e comi uma coisa que pagaria a compra do mês, para comer de novo. Nem lembro o nome.
No jantar o Jesus disse-me que queria muito a minha presença em seu governo, e repetiu as palavras que só minha mãe diz, você é inteligente, só falta oportunidade. Fiz questão de provar que sou burro e não sei reconhecer as oportunidades. Mas só no dia seguinte.
Saímos de lá como ótimos amigos e eu deixei a resposta para o dia seguinte. Sexta-feira.
Na manhã de sexta feira chamei em casa o Gustavo Sartori, que acabará de ser eleito vereador, eu já sabia qual seria minha resposta, mas queria a confirmação do vereador do meu partido, que fechou comigo.
E eu disse não. José de Lima ainda reuniu os 8 partidos no sábado a tarde, para estudarem uma maneira de me tirar da presidência da coligação, mas não tinha como...
Com Jango assumindo, seria uma maneira de finalmente ficarmos livres dos dois grupos, pois precisávamos mudar os destinos de Bragança. Jango assumiu no dia 7 de outubro de 2005 e manteve sua palavra até maio de 2007, em junho ele teria o processo julgado em 3° Instancia então já poderia ir se livrando daqueles que queriam tantas mudanças. Ao dar o sinal que entregaria tudo de volta, na mesma semana vários secretários deixaram a prefeitura. Só ficaram aqueles sem compromissos populares e sem ideologia.
Vieram as eleições de 2008, José de Lima que apoiaria Gustavo Sartori, na possibilidade de uma vitória desse e a criação de nova liderança, mudou de ideia de madrugada para ter candidatura própria, apenas formal. Jesus, que lançou se lançou sem poder, pois estava cassado. Em seguida Jango se compõe com os grupos tradicionais e derrubam a candidatura de Sartori. Para esses grupos, agora era melhor Jango, como em missa de corpo presente e bem maleável, do que Sartori assumindo e arruinando o projeto Lima_chedid
Em 2012 surge Fernão, bom delegado, gente boa, nunca foi político. Uma semana antes tinha tecido largos e rasgados elogios ao Jesus. O presidente do PT, Marcel, aproveitou na época para deixar sua vice no comando e foi negociar um cargo de Conselheiro da Vale, onde se encontra até hoje e nunca voltou para a cidade para nos informar sobre as mortes e a tragédia ambiental da Vale. Fernão saiu pelo PT, que estava na moda e ganharia até mesmo aqui, onde o povo não sabe o que é comunismo, trabalhismo, nacionalismo e não difere esquerda de direita.  Fernão ainda que no PT teve apoio do empresariado, comandado por José de Lima e Jesus entrou na briga, com um terceiro candidato, que quase chega lá, tirando o pé da campanha nos minutos finais. O mesmo roteiro de sempre. Só aqueles que podem mudar os destinos da cidade, são alijados, via calunias grotescas, ou novas candidaturas paralelas. 

Depois da administração do Fernão, que levou para o poder diversos membro do grupo Lima, como a secretária de educação, o fiel escudeiro Regis, Carvalho Pinto e tantos outros, a eleição de 2016 estava no colo de Jesus. Nem precisaram lançar um terceiro candidato para tirar votos do italiano.
E ai chegamos a 2020. A eleição é de Jesus, ou quem ele indicar. Esse pelo menos é o acordo e a intenção de grupos do passado. Devido a qualidade de sua administração atual, Sartori, que anda correndo a periferia, há 15 anos, pode levar. É necessário impedir que isso ocorra, pois se Bragança mudar e evoluir, eles jamais voltarão aos seus postos de reis e vice-reis de uma cidade, que acredita em tudo, até papai Noel e boas intenções da direita conhecida. Sartori nesses anos teve atuação atuante, aprendeu nas prefeituras de Jundiaí, de Guarulhos e chegou a secretário de estado. Esse rapaz que era o menino de 2004 é hoje um jovem experiente com ideias e amigos em todos os cargos estaduais e federais, desse governo, do anterior, ou do futuro. Ele pode causar um surto de crescimento irresponsável, onde a população veria o que é uma administração voltada para o povo e gostar de ser bem tratada,
Para não ter o risco de uma vitória do candidato do PSB é necessário lançar mão da velha estratégia de divisão. Tem o Jango ai, que segundo seu próprio atual partido, não é confiável, mas sabem também que ele não chega a lugar algum. Porque não pegar uma outra legenda de aluguel, de preferência de centro esquerda e lançar um vice deles? Ai poderiam dizer que era a renovação.
E ai eu lembro, nenhum político com um mínimo de seriedade sai da direita para a esquerda, e da esquerda para a direita, sem escalas. Se você ver isso acredite no oportunismo. Alguém que ontem dizia aos quatro ventos, que queria mudar o mundo, não se alia ao passado.
Espero que entendam e aproveitem. Bragança ainda tem chance. Dê uma chance para nossa cidade livrando-nos do passado. Não acreditem em candidatos carismáticos, de bom coração. Não existe mãos limpas. Existe vontade e ideologia, ou no mínimo a vontade de mudar 60 anos de ilusionismo. Abraços a todos.

PS- a formação de um grupo "novo" apenas para dividir votos, mostra que esse ano a eleição pende para o candidato do PSB. Só o desespero faria com que os políticos dominantes, buscassem novos acordos, incluindo os não confiáveis para eles e os pangarés oportunistas.

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