sábado, 26 de março de 2016

Wikileaks cita judiciário e cooperação entre Brasil e EUA


 


A não aceitação da delação premiada da Odebrecht, logo após ao vazamento de uma lista com mais de 200 influentes políticos ligados ao sistema golpista e simpáticos aos EUA e ao neoliberalismo, e a proibição de novas divulgações de listas, que não contenham os nomes de Lula e Dilma, nos levam a dois caminhos curiosos.

1-      A Lava Jato só quer destruir Lula, ainda imbatível nas pesquisas, para  ter no futuro um governo privatista, e junto destruir  a  imagem da Petrobras,  provando que o estado é mal administrador (como FHC fez com as comunicações e as mineradoras), buscando futuros  governantes simpáticos a causa às causas americanas e suas empresas. Incluindo-se a indústria da construção civil brasileira usando-se como arma o combate a corrupção, que na verdade não pretende atingir todos os corruptos, mas apenas os indesejáveis, como deixou claro o juiz Moro, com sua proibição seletiva de listas.
2-      Rompimento dos laços, com tudo o que se considera obstáculo ao FMI e ao desenvolvimento capitalista caseado no dólar e empresas norte-americanas, como o caso dos BRICS


A rede Globo, notadamente uma empresa ligada aos norte-americanos , além de toda campanha contra qualquer governo, que não interesse aos interesses do capital americano,  vem fazendo uma campanha subliminar contra, não só o atual governo, mas também a qualquer fator de recuperação econômica.  Entre as diversas criticas e manipulações midiáticas, destaca-se a campanha contra a construção civil, que cresceu muito na última década e com isso prejudicando a  compra de imóveis,  destacando o que ela chama de “hora errada”, para que não haja recuperação no mercado.  São inúmeros economistas de terceira qualidade, convocados para manter o telespectador assustado.
Juntamente com a fabricação de uma crise, que aos poucos se acentua, e imobilismo do governo em usar reservas externas, jogando-as para um enxurrada de financiamentos via Caixa Federal , os canais oficiais do conservadorismo e manipulação destroem a imagem de grandes empresas de construção ( que sempre foram o que são, corruptas desde o nascimento, mas isso não vinha ao caso,  em governos anteriores, desde Juscelino, passando pela ditadura até FHC e chegando em Lula-Dilma), até que ajudem destruir o atual sistema.
Ao não aceitar a delação premiada de uma famosa construtora, o MPF dá sinais, que a necessidade da destruição dessas grandes empresas, não se trata apenas de teoria da conspiração, vai além. Deseja-se a destruição das empresas, ou no mínimo seu enfraquecimento.
A Globo, imagem principal e divulgadora do golpe, não quer acabar com a corrupção, quer derrubar o governos e acabar com algumas empresas.  Não quer  prender banqueiros que ajudam na lavagem  do dinheiro e nem fechar bancos, que não constroem uma ponte, nem uma casa, mas dão suporte ao envio e lavagem do dinheiro da corrupção.

É preciso fechar as empresas que constroem o Brasil, e encarcerar seus executivos. Isso fica claro nos  documentos publicado recentemente por Wikileaks.

Não é uma novidade, foi  exatamente o que os EUA fez no oriente médio destruindo os países para depois reconstruí-los com suas empreiteiras. Ganhou na venda de armas e posteriormente na construção civil. Na impossibilidade de uma guerra na América Latina, promovem a destruição das instituições e quebras de empresas, bem como de todo sistema financeiro através da destruição da confiabilidade. Ai entre posteriormente o FMI e suas empreiteiras salvadoras, competentes e honestas...

Em  uma mensagem diplomática norte-americana, vazada pelo Wikileaks, há citações  sobre Sergio Moro, sobre o Judiciário brasileiro e a Polícia Federal.
No relato um seminário de cooperação, realizado em outubro de 2009, com a presença de membros seletos da PF, Judiciário, Ministério Público, e autoridades norte-americanas, no Rio de Janeiro.
E é essa   relação entre a nossa PF, MP, Judiciário, com os EUA, tem de ser melhor apurada.
O texto em inglês deixa transparecer que mecanismos de estado norte americanos, sob o pretexto do combate a corrupção, dá dicas e aulas  ao sistema judiciário brasileiro.

No seminário o Juiz Sergio Moro discuti os 15 problemas mais comuns que ele vê em casos de lavagem de dinheiro, nos tribunais brasileiros. Mas não os viu no caso BANESTADO.
Participantes brasileiros procuraram o RLA e o Legat durante a conferência para discutir como melhorar  no Brasil o sistema legal, especialmente na área do complexo investigações e processos financeiros, como uso de depoimentos ao vivo.


No relatório americano divulgado pelo Wikileaks cita-se a necessidade contínua para fornecer
treinamento prático para os juízes federais e estaduais brasileiras, promotores e a aplicação da lei em relação à ilícito financiamento e conduta criminosa. Tudo é claro, com a figura central do combate ao terrorismo.

“Projeto PONTES continuará a reunir EUA e aplicação da lei brasileira em locais diferentes, para construir nossas relações e intercâmbio de boas práticas. Para esforços de contraterrorismo, nós esperamos usar a abertura desta conferência providenciou para atingir força-tarefa financiamento ilícito treinamento em um grande centro urbano. End Comment.”





O link do bilhete no Wikileaks é este:


BRAZIL: ILLICIT FINANCE CONFERENCE USES THE "T" WORD, SUCCESSFULLY
Date:2009 October 30, 20:18 (Friday)     Canonical ID:09BRASILIA1282_a
Original Classification:UNCLASSIFIED,FOR OFFICIAL USE ONLY  Current Classification:UNCLASSIFIED,FOR OFFICIAL USE ONLY
Handling Restrictions-- Not Assigned --
Character Count:10274
Executive Order:-- Not Assigned --         Locator:TEXT ONLINE
TAGS:BR - Brazil | PGOV - Political Affairs--Government; Internal Governmental Affairs | PINR - Political Affairs--Intelligence | PREL - Political Affairs--External Political Relations | PTER - Political Affairs--Terrorists and Terrorism                Concepts:-- Not Assigned --
Enclosure:-- Not Assigned --      Type:TE - Telegram (cable)
Office Origin:-- N/A or Blank --
Office Action:-- N/A or Blank -- Archive Status:-- Not Assigned --
From:Brazil Brasilia         Markings:-- Not Assigned --

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