sábado, 17 de fevereiro de 2018

Intervenção no RIO - Para salvar o GOLPE


Ontem não era contra a corrupção, hoje não é contra a violência.

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A corrupção sempre foi uma geradora de rendas e o principal ideal da direita no Brasil. O ideal dos privilégios para os ricos, apoiados por uma classe média, que se acha rica.
E assim se fez o golpe. Apoiada nos alicerces da moral, da boa conduta, foi para a rua a classe média, defender  o que ela própria nunca teve: Moral.
A classe que luta para ser igual aos ricos, e acredita que será se vestiu de CBF e foi bater panelas para o deus Pato. Transformaram-se num bando de psicopatos.
É claro que um golpe não se dá pela vontade da classe média, mas ela não sabe disso. O golpe previamente preparado, com todos juntos, “congresso, STF, empresários, forças armadas e mídia”, só precisava da classe média, como desculpa na construção de uma opera bufa, no teatro de horrores da corrupção verdadeira.
A classe média sequer se preocupou com os atores principais dessa ópera macabra: Meirelles, o homem de Boston, Jucá, Sarney, Temer, Gilmar, evangélicos, banqueiros, empreiteiras, todos os homens bons de boas famílias estavam unidos pelo bem, ou pelos bens brasileiros.
Deu-se o golpe e iniciou-se a operação desmanche. Desmanche de direitos, desmanche de reservas, desmanche de riquezas naturais, desmanche da propriedade de uma gigantesca biodiversidade, desmanche da soberania.
No dia seguinte os golpistas cujo principal garoto propaganda era Moro, já estavam em comitiva na terra do Tio Sam, para anotarem os pedidos, com um grande cardápio nas mãos. No cardápio todas as riquezas nacionais e os direitos a serem servidos como sobremesa.

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Todos temperados com o sabor da soberania tropical, preparados especialmente por forças armadas, que nunca tiveram o mínimo de patriotismo em suas relações com o povo.
Quando eu estudei, no antigo ginasial, lá na época da ditadura militar, aprendi que as Forças Armadas cuidavam da soberania... Não cuidaram em 54, 64, nem agora. Se calam diante da entrega e ainda chamam exércitos inimigos para reconhecimento de território amazônico.
Agora a história é outra: A violência...
Desde quando os políticos de direita, ou as forças armadas se preocuparam com a violência contra o povo?
Uma das funções das FAs é cuidar das fronteiras, justamente por onde passam helicópteros com 450 quilos de pó, aviões com 500 quilos de pó e até caminhões indo para fazenda de senadores na região de São José do Rio Preto, ou estou enganado?
É pelas fronteiras que entram armas contrabandeadas via Império dos Ianques, ou estou mentindo? Será que as armas nascem na Rocinha? Ou será que os pobres  criminosos de varejo, viajam normalmente para fazerem compras de armamentos em Miami, depois se acertam com a Receita Federal, ao custo de 2500 dólares por carrinho lotado?
Essa segunda fase do GOLPE não precisa mais do Moro nem do Bolsonaro, essas figuras patéticas em breve serão descartadas. Maquiavel já afirmou isso há séculos. Os meios, ou quem te leva ao poder, deve, ser descartados. E assim será.
Golpe é golpe, os roteiros são quase sempre os mesmos, mas depois de aberta a Caixa de Pandora, ninguém sabe ao certo o que virá.
Foi assim com Getúlio, chamado de corrupto e levado ao suicídio, foi assim com João Goulart quando anunciou um projeto de soberania e um pacote de direitos, foi assim com Dilma. Assim será com quem se colocar ao lado do povo e contra as corporações.
Por falar em corporação, qual foi a sentença da Samarco até agora, lembrando que já se passaram seis vezes mais tempo, que a ação do Lula?
Quem se preocupava com o gasto do Bolsa Família são os mesmo que se calam com as Bolsas Auxílios de juízes e políticos. Quem fala muito em deus e religião, são os mesmos que querem os pobres mortos. São os mesmos que se deixam usar como propaganda de uma golpe. São os idiotas, os manifestoches, os pasicopatos, enfim, coxinhas e paneleiras.
Não era realmente pelos 20 centavos, seus idiotas. É pelo petróleo, pelo nióbio, pela biodiversidade, pela água, é contra a soberania e nossas Forças Armadas sempre fizeram parte de todos os golpes. Ou vocês acham que se daria o golpe, com a compra de tantos deputados e senadores, sem apoio das FAs?  
Foi assim na guerra do Paraguai, o exercito matando a mando dos bancos ingleses e dizendo que era pela soberania. Ou vocês acham que Duque de Caxias, Cel. Osório e o Conde Genro eram realmente heróis?
 Foi assim com Getúlio, quando o general Dutra assume para desfazer o que foi feito.
Foi assim em 64, com o exército a serviço dos interesses ianques impediu a reforma, que faria o Brasil crescer.
Não é contra a violência, porque a indústria da morte gera rendas.  
Porque o exercito, que não age nas fronteiras contra as drogas e armas, o que diminuiria a violência.
Quer agir nas favelas... Porque, se esteve por lá  durante um ano e não fez nada de útil.
Ou não é  contra a droga, ou  contra o trafico, é só contra a possibilidade do povo desce e se unir ao povo do asfalto para fazerem justiça? 
Ou contra a possibilidade de facções de varejo, pararem de matar pobres e finalmente se unirem ao povo? Exatamente como fazem as facções colarinho branco, na união de  políticos, empresários, juristas, polícias, etc.?
Essa intervenção é contra o povo que quer descer do morro para acabar com o golpe, pois o exército, a justiça, os empresários e os políticos, nunca se preocuparam com a morte de pobres.

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PS- por onde anda o Sr. Othon, o homem que lutava pela soberania?

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