sábado, 10 de fevereiro de 2018

Como seriam os diálogos do golpe? Ficção Ianque


Um dialogo de ficção.

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-Mr. Sam, como podemos ajuda-lo?
-Payrelles, precisamos do Braziu, seu Petrobras pode salvar nosso pais, suas reservas valem trilhões. O presidente Obrama ficaria feliz em ter seu petróleo como prova de amizade. Gostaríamos ainda de seu nióbio, xisto, e as patentes da biodiversidade.
-Mas porque vocês não invadem, como na Síria, Iraque, Líbia, não é mais rápido, basta levar ao Braziu um pouco da democracia ianque, como fazem no Oriente Médio.
-Não dá Sr. Payrelles. O mundo estaria de olho. Precisamos ser mais cuidadosos. O povo brasileiro, como vocês dizem é um bundão. A classe média é ignorante e repugnante, mas nos serve como instrumento. É perfeita.
-Qual é o plano Mister Sam?
-Precisamos ser cuidadosos, primeiro por o povo na rua, aumentem 20 centavos na passagem de ônibus e nossa mídia fará o resto.
-Mas só 20 centavos?
- Sim, isso não importa, é simbólico. Temos a mídia, os pastores e compraremos os políticos.
-Mas e o judiciário Mr.?
-A CIA e o FBI já estão levantando a vida de cada um. Temos tudo gravado, quem deu, quem comeu, quem vendeu e quem comprou...
-Entendo... Mas onde entro.
-Vc é o Ceo daquela empresa de carne, seus donos são idiotas ambiciosos. Converse com o vice, faça-o se aproximar do caipira, ele tem instrumentos convincentes em mãos.
-Qual seria esse instrumento?
-Não seja inocente Sr. Payrelles, por não gostar da fruta, sua visão é vendada. Para de pensar em dinheiro, pense como um caipira comum, um texano, ou no seu caso, um goiano, ou mato-grossense.
-O que devo fazer?
-Convença-o de financiar o golpe. Precisamos comprar o congresso.
-Mas vocês não precisam do dinheiro deles...
-Calma Mr. Payrelles, não podemos entrar com centenas de malas de dinheiro no Brasil. Isso chamaria atenção.
-Sim...
-Prometa-lhe o mercado americano sem restrições.
-Sim, entendo ele vai aceitar, isso é o que ele mais quer.
-Você faz sua parte, o vice fará a dele. Esse empresário caipira é vaidoso, ambicioso e burro.

Com o povo na rua, supremo grampeado, congresso comprado com o dinheiro do caipira, flores no avião e a esperança de noites de sonho, o golpe finalmente se realiza.
O grande problema é que Obrama derrapa na curva e perde a eleição para o Topetudo Boçal. Os acordos não serão cumpridos e o caipira se revolta.

-Eu mandei flores, paguei a conta, fiz tudo o que mandaram e o mercado ianque não é meu, você me prometeu Payrelles.
-Você tem que entender que uma parte do plano deu errado. Nos perdemos as eleições em nossa Pátria. Tenha calma Joerrey...
-Não quero saber, se vocês não cumprirem eu boto a boca no trombone.
-Você está ficando inconveniente. Espere, precisamos pensar em coisas mais importantes, precisamos acabar com direitos trabalhistas e previdenciários. Só assim teremos mão de obra barata e nossos bancos tomarão conta da previdência, ai voltaremos a conversar, em 4 anos voltaremos ao poder em nossa Pátria e você crescerá por lá.
-Não pretendo esperar...
-Se não esperar tiramos você do resto do mundo e ainda acabamos com parte de seus negócios aqui? Basta manda a fiscalização e a propaganda negativa irá lhe tirar importantes mercados...

Dias depois os frigoríficos são inspecionados. A mídia se incumbe de espalhar pelo mundo.
Joerrey nervoso vai a forra, pede as flores de volta e cobra o cabra. Bota tudo para fora, joga merda no ventilador.
Dias depois Joerrey vai em cana. O supremo desconsidera todas as gravações e não aceita nada como prova, afinal foram gravados em equipamentos Chineses, comprados na 25 de Março, portanto sem nota fiscal.
O Palácio comemora, todos os bandidos, que se propuseram a falar que Lula era palmeirense e não corintiano, como sempre jurou, foram liberados e agora vivem em paz.
As construtoras foram reduzidas e abriu-se espaço para as empresas ianques. A estatal de petróleo do Brasil agora é dos gringos.
O povo não foi mais para a rua, pois acha que tudo de ruim já passou. Não tem mais saúde gratuita e nem pode pagar plano de saúde. Não tem educação para os filhos, não tem segurança, mas se exercita desviando de balas perdidas, a mulher mente dizendo que vai na manicure e todos vivem felizes...

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