sábado, 2 de setembro de 2017

Os capitalistas brasileiros destruidores do capitalismo

 Resultado de imagem
O capitalismo é feito de corporações não existe no planeta nenhuma grande riqueza que seja honesta e não tenha sido erguida com a participação do estado, de um ou vários estados.
Gostando, ou não essa é a síntese do capitalismo. Assim funciona o capitalismo, dependente das benesses do estado e explorando o trabalhador. Sonegando, pegando empréstimos baratos e apoiando governos que os defendem.
Hoje, dia 02-09-2017 a empresa JBS vendeu sua indústria de celulose para os holandeses, ai lembrei-me  do Coronel Deliro Gouveia.
 

Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, mais conhecido como Delmiro Gouveia (Ipu, Ceará, 5 de junho de 1863 — Pedra, Alagoas, 10 de outubro de 1917), um industrial brasileiro, foi um dos pioneiros da industrialização do país, e do aproveitamento do seu potencial hidroelétrico, tendo construído a segunda usina hidroelétrica do Brasil, sendo a primeira a Usina de Marmelos construída por Pacifico Mascarenhas, inaugurada em 11/12/1898, conforme o historiador Abílio Barreto
O sucesso da empresa Pedra Branca- que em 1916 já produzia mais de 500.000 carretéis de linha por dia - chamou a atenção do conglomerado inglês Machine Cotton, que tentou por todos os meios comprar a fábrica. Por motivos políticos e questões de terras, Delmiro Gouveia entrou em conflito com vários coronéis da região, o que provavelmente, segundo a maioria dos historiadores, ocasionou seu misterioso assassinato à bala. Sua empresa foi comprada pelos ingleses que a quebraram inteira e jogaram suas maquinas na cachoeira.
Estava encerrada a possibilidade de uma primeira corporação brasileira.

Barão de Mauá – Após montar o Banco do Brasil, pois achava que o Brasil não deveria ficar nas mãos dos banqueiros sionistas ingleses. Começou a investir em outros ramos incluindo estradas de ferro, entre elas a Santos-Jundiaí.
O governo fez de tudo para prejudicar o capitalista Mauá, incluindo obriga-lo a financiar a guerra contra o Paraguai, a pedido dos ingleses, é claro. Mauá quebrou e com ele o sonho de um Brasil cortado por estradas de ferro e bancos 100% nacionais.
Tivemos outros exemplos menores, Gurgel, que pretendeu uma indústria de carros com motores 100% nacionais. Acabou falindo sem a prometida ajuda do BNDES. A mesma ajuda que vem sendo dada a multinacionais, como a VW e Ford (essa participou até do apoio a ditadura e seção de tortura).
Tivemos a Embraer, iniciada lá atrás, que ao chegar no alto, foi derrubada pelo governo entreguista de FHC. Fatiada e transformada em ações, para não se tornar a grande comparação da indústria aérea. Os idiotas comemoraram. Uma empresa a menos, ela poderia se tornar a terceira do mundo.
A Petrobras, essa é mais importante, matou Getúlio e fez o golpe de 64 e de 2016. O brasileiro comum é ignorante, o empresário brasileiro é burro.
Atrelados a uma mentalidade de vira-latas e a um marketing entreguista, os brasileiros acreditam num juiz que investiga a corrupção de 2 bilhões, mas ignoram o prejuízo de 4 a 16 bilhões em cada poço negociado pelos entreguistas.

Resultado de imagem

Bons exemplos para lembrar que o Brasil vive gritando contra o comunismo. Que por sinal nunca deu as cara por aqui. Ah, Lula tinha um vice capitalista, apoiou empresas, deu isenção de IPI e pagou dívidas externas deixadas por entreguistas.
Mas também não somos capitalistas, pois os capitalistas daqui estão empenhados em destruir o capitalismo.

Enfim, esse é o pais em que cafetão se apaixona, puta goza, traficante se vicia e capitalista destrói grandes empresas em corporações, porque são coisas de “comunistas”.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário