A função do ídolo é o exemplo.
Ídolos são imitados, grande parte da população se espelha
nos exemplos de seus ídolos, por isso vemos nosso país afundando culturalmente.
Ídolos em nosso país são sonegadores, aproveitadores e
alguns aspectos e em outros ignorantes e quando o povo se espelha nos exemplos,
de quem nada representam, ou que representam a decadência social, acabamos por
criar gerações ignorantes.
O ídolo fala em geração de empregos, mas o trafico também
gera emprego.
Em 1939, quando o governo Getúlio começou a atacar o samba
de malandro, existia uma razão simples. A musica exemplo que entrava pelas
ondas do rádio em todas as casas e era repetida nas ruas, falava dos benefícios
do ócio, da malandragem, da agressão as mulheres, da mulher objeto e coisas do
tipo.
Não podemos esquecer que o Brasil é um país poético, não de
saraus, que sempre foram elitistas, arrogantes e chatos, mas da poesia cantada,
mais fácil de assimilar e, ídolos no Brasil são cantores e cantoras além de
jogadores de futebol.
Com exceção de Sócrates, o jogador de futebol é ignorante, dinheirista
e ignorante, quando não sonegador. Mas são transformados em exemplos. O caráter
de quase todos é discutível, como Pelé e Neymar. Sem falar que são cooptados
por igrejas espertas e pastores velozes.
Ao contrario de Getúlio, os ditadores militares partiram para
a exclusão do bom, os que pensavam e levavam o povo a lutar. Assim criaram uma
geração de “Dons e Raveis”, pobres coitados servis, e eliminaram os versos
inteligentes. São os pais da geração Xuxa, avos da geração Anita. Não precisa ir longe. Não estamos aqui sequer
discutindo a qualidade da música ou dos versos da cantora. Sua dança, ou sua
bela bunda. A questão central é o que ela representa. Suas opiniões e o que
nela é imitado por crianças, adolescentes e jovens, e é claro, algumas mães acham
lindo, pois 20 anos antes achavam o mesmo de Xuxa, se vestiam de adultos
prostituíveis e se portava como idiotas, repetindo exemplos idiotas e falhos.
E nisso tudo a função do ídolos é como a função das igrejas.
Triste fim de uma nação, que sequer chegou a ser nação. Ignorantes ganhadores
de dinheiro, se ocupam de fazerem a população culturalmente carente, a seguir
seus exemplos midiáticos e se transformarem em ignorantes serviçais.
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