sábado, 13 de junho de 2020

Política em Bragança. A volta da mentira.

Política feijão com arroz, da terra da linguiça
Política em Bragança.

2020, se nada mudar teremos eleições.

Mais uma vez o que se apresenta é o mesmo do mesmo. De um lado Jesus, do outro José.
Jesus, atual comandante do exército Chedid sai na frente. Não pela qualidade de sua administração, mas pela capacidade de aglutinação dos servos. São obedientes e não discutem com o chefe. Aliados a isso temos uma máquina administrativa oficial e um poder de comunicação, que tem a FM como principal cabo eleitoral.
Os chedids venceram em 1968, 1992, 2000, 2004 (cassado) e 2016.
Do outro lado temos José de Lima, cansou de ser prefeito e passou a nomear seus representantes. José de Lima se elegeu em 1972, 1982, 1996, elegeu seu sucessor em 1976, em 1988 e em 2012.

Vejam que não há vácuos nessa história. É a história de Bragança e seus eleitores que acreditaram numa polarização onde o povo era levado a acreditar, que os grupos eram inimigos. Nunca foram e eu explico mais abaixo.

Se hoje José de Lima, no alto de seus anos, hoje contados em décadas, não tem coragem para ir a disputa, afinal grande parte de seus eleitores estão mortos -ele até poderia entrar no livro dos recordes de participação de velórios – é necessário que tenha alguém barato, maleável, ou amigo, na prefeitura. Sua indústria e negócios imobiliários, principalmente, necessitam de apoio amigável.

Em 2004 iniciou-se o processo de cassação. Eu como presidente do PSB era o coordenador da coligação e único responsável pelo processo. Só eu poderia retirar essa ação. Passada a eleição, com uma derrota inesperada, diferente da derrota de 2000, quando a eleição parecia ter sido “entregada”, Lima foi o principal guerreiro para que a ação fosse retirada e se deixasse Jesus no poder. Lima ligava, marcava reuniões e chegou a reunir 8 partidos em um sábado de outubro de 2004, para tentar me convencer, ou agradar, ou achar uma solução jurídica para que eu retirasse a ação. José queria Jesus. De qualquer forma. E eu fui o único a segurar a bomba, que culminou no afastamento de Jesus em 7 de outubro de 2005. Nessa fase o prefeito elemento que iria assumir, prometeu transparência e dignidade. Prometeu cumprir os acordos com membros da coligação e nem ao próprio presidente de seu partido, na época Aguirre, ele respeitou. 

Numa das entrevistas que dei para a Tv Altiora, a jornalista Lucy, me perguntou se eu achava que fora nomeado Secretário de Cultura por competência e, se surpreendeu com minha resposta. Eu disse-lhe que se fosse por competência teria sido secretário em todos os governos, pois eu era o único que entendia a função da secretaria, mas nesse caso teria sido por medo do prefeito, em que eu retirasse a ação e que assim que a mesma fosse julgada, eu e todos os que queriam mudanças, teríamos que sair, pois o prefeito João Solis, no dia seguinte entregaria a administração para os mesmos de sempre. Acertei. Na mesma semana que saí, saíram todos os que representavam uma política de mudança. E a escolha foi nossa, minha e dos outros que saíram, todos pediram a exoneração como pode ser provado no RH da prefeitura. Todos que poderiam ganhar o salário de secretários e se quisessem ficavam em casa.

Isso reflete um pouco da ligação e interdependência entre Jesus, José e Maria. Querem mais? -Quando escrevi o livro sobre o José de Lima, na revisão ele mandou tirar qualquer referência ofensiva, ainda que verdadeira aos Chedids. Eu só vi isso quando o livro estava pronto. Nessa época fiz muitas gravações, algumas curiosas, que não chegaram a serem usadas, por eu considerar particulares demais. Uma deles feita com a ex-primeira dama.

Mas continuemos...
O que tivemos desde 1968 de oposição aos dois grupos. Nardy, Villaça, Paulo Miguel e Sartori. Com exceção de Paulo Miguel, que faleceu precocemente, os três restantes foram caluniados, rechaçados, ridicularizados pelos dois grupos, que sempre dividiram informações. Poderia ter entrado nesse grupo, o vereador Marcus Valle, que preferiu uma opção cômoda se se tornou vereador ad-eternun. Ele era o nosso candidato em 1982, foi em outros momentos e seria ainda hoje, só dependeria de seu desapego.

O membros do grupo Chedid, eram os mesmo do grupo Lima, Galileu, Amaury, como destaque atual. Ou os membros do grupo João Solis, que passou a ser comandado por Lima, como Sergio Pereira (radares, sinalização), e outros dos dois grupos que estiveram com Nicola, ou Fernão Dias e hoje são Lima, ou Chedid.
Até aqui não há dúvidas, são dados visíveis, os quais, qualquer mentalidade mediana pode conferir.  

E a oposição.
Excetuando-se o grupo hoje ligado ao PSOL, cuja retórica séria, porem intelectual, afasta-os do povo, a grande parte é negociação.
Vamos tirar desse bloco, por enquanto, o PV e o PSB. Voltarei aos dois.
Partidos dito esquerda, que ainda lutam, o fazem por motivos pessoais. Nunca por motivos da coletividade. Ou será que o Miguel Lopes, levado por pangarés da política, a conversar com o presidente do partido do Brizola, virou esquerda? -Alguém acredita? Ou o PDT local, se unindo com o PTB do Zé de Lima e Campos Machado, para apoiar João Solis, o mentiroso, que era rechaçado pelo próprio Lima, que não queria que ele assumisse, que pretendia deixar o Jesus na cadeira, seriam uma solução séria? E isso ainda com apoio do Almeida, o ex-prefeito de Guarulhos, que foi candidato a deputado federal, com uma votação vergonhosa em sua terra, pela péssima administração que fez. 
Eu trabalhei na prefeitura, os últimos recursos que consegui, foram de 2,8 milhões para a revitalização do entorno do Tanque do Moinho, que daria mais dignidade aos moradores da região, valorizando suas residencias e trazendo segurança. Não vi o uso dessa verba, muito divulgada pelo Bragança Jornal e Gazeta Bragantina, na época.  
O PCdoB é outro que não devemos sequer citar. Na última eleição se uniu ao DEM. Isso é como a união de Lima com Chedid, ou do PDT do Brizola, com o PTB do Campos Machado. PDT, que veio para as mãos da atual executiva, porque Lupi não queria que seu partido continuasse como legenda de aluguel e acreditou na ideia de um partido independente a ser criado aqui. Ideia, que diga-se de passagem, eu assinei e me comprometi a cumprir, embora não conhecesse a índole dos “companheiros”.

E o que resta? Partidos compostos por ex-partidários de Jesus, ou de Lima. Confiram a sobra.

Vamos ao PV e PSB, o PV tem como principal objetivo a reeleição de seus dois vereadores. Ainda que na oposição e sem fazer diferença no quórum final, devem trilhar o caminho mais simples. O PSB, tem um candidato a prefeito, Sartori, que por sinal foi o único bragantino escolhido nos últimos anos, para ser secretário de estado e, uma chapa de vereadores regular, que sente o peso da luta contra os velhos costumes e não consegue acordos. Poderiam se unir e tentar conquistar apoios extras, o que não é fácil, tem custos e requer muitas negociações.
Como vemos, caros eleitores, a política local não é para amadores, está nas mãos de profissionais e o povo mais uma vez tende a votar nos mesmos. Muitos irão concordar com esse relato, mas a concordância ou não, de cada um, não muda nada, como nossa cidade não vai mudar. Seria necessário que cada um saísse agora e fosse a luta, por uma política melhor, mais séria, humana e desenvolvimentista. Ou então ficaremos como estamos.
Ao fazer essa análise simples, me afasto de todos os grupos, mas isso também faz parte da normalidade, nunca votei nos vencedores e nem em quem eles mandaram. E na cidade de Bragança, só votei em dois vereadores que foram eleitos alguma vez, o Valle em 1988 e 92 e o Sartori em 2004. Ou seja, em 42 anos, nunca elegi um prefeito, e foram apenas dois vereadores, que acertei. Mas nunca errei os resultados das eleições locais e me sinto com a missão cumprida por ter votado sempre no melhor, nunca no vencedor. Os resultados estão ai. Analisem o que a cidade perdeu nesses anos. Os empreendimentos imobiliários de poucos e para poucos. O comercio cada vez mais pobre e as industrias de poucos funcionários e poucos impostos.
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Sugiro a todos que analisem as fotos


Nem sempre as disputas são entre candidatos sérios.
 Sempre tem um que destoa.. O Brasil é cheio de Tiriricas.
De mentirosos e covardes, por isso não devemos errar. 1 erro pode gerar muitos
problemas para a população. Eleição não é brincadeira. 


A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas a sorrir, pessoas em pé e interiores 
É terrível ver o PDT, partido de Brizola, hoje dirigido por Lupi, grande pessoa, com  diretórios ligados
ao Campos Machado. Com nomes que deveriam trabalhar para a sigla,
na lista oficial de pagamentos do PT. O que pode ser provado com uma simples verificação e o que
é pior, membros da maquina pública, inclusos nas listas. 


Eleições de 2004

Chedids, Limas e partidos do abraço, sempre se unem 


O prefeito que iria chutar os radares, de repente contrata alguém
para encher a cidade de radares. Hoje no PTB, Solis terá o apoio de
partidos "ditos" esquerda. Uma desmoralização para as siglas.


Todos prontos para suja a cidade


Eles se unem, ou se dividem de acordo com as necessidades.
A meta é falar em mudança, para deixar tudo como está.

Infelizmente uma ação judicial, não retirada, como queriam 7, dos 8 partidos da
coligação, colocou na prefeitura esse indivíduo, que hoje quer voltar.

Foram vários contratos e distratos estranhos.
Em breve uma lista...

Um imagem vale mil palavras.



Lima elegeu com seu grupo, quatro prefeitos,
assumiu por 3 vezes e deixou a prefeitura com os Chedids
em outras 4 oportunidades. 

Uma gravação telefônica feita na sede do PCdoB, ainda em 2007
mostra quem é quem na política local. Quem mente, quem se acovarda...

Uma expressão é importante.Esse individuo fala que andou ajudando muita gente,
mas esquece de falar que foi colocado lá, por força de uma ação, que se retirada
ele não teria nunca chegado lá. Ele ajudou, ou foi ajudado? Ganhou uma prefeitura de
presente, de quem? Quem segurou a ação? 

Quem foi o mentor intelectual dessa administração trágica?


Durante a fase de processos, ainda em 2004, Solis prometia uma administração honesta e
transparente. Prometia cumprir seu mandato com dignidade e sem traição. 
Seria mais útil para o cidadão, que a ação fosse retirada, como exigia José de Lima. 




Vai você e eu? Essa seria uma boa legenda, afinal tratam-se
de dois políticos conhecidos e amigos.

Afinal, o Kassab é de quem? O de todos? 


Senador por Milão, Itália e Gustavo Sartori.
Lima com Rodrigues, Nossa Senhora de Fátima, que aportou em Bragança após negociação
com o empresário Belarmino
Lima criticando Hafiz Chedid, pelas tubulações de papelão, como ele dizia
e abaixo abraçando Hafiz, pelo apoio em 1982 

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