Festa do Peão, um show de horrores com dinheiro do povo.
A Festa do Peão, que nasceu como feira agropecuária tornou-se uma verdadeiro show de horrores, com grandes prejuízos diretos e indiretos para a população de cidade de Bragança Paulista.
Nessa festa onde acontece de tudo, de brigas a mortes, bebida é liberada, eté menores bebem a exaustão. Drogas são comercializadas e o apelo ao sexo barato e vulgar é disseminado.
Tudo é feito em espaço público e o que não se vê, são os agronegócios.
A festa, se é que pode ser chamada assim é um culto a ignorância, demonstrando que o município apenas se preocupa com o circo, já que o pão está faltando.
Além dos tradicionais rodeios ( tradicionais no Texas ) o culto ao péssimo gosto é incentivado de todas as maneiras, afinal, povo ignorante é povo dócil.
O acontecimento vem de anos, porém a cada ano mais dinheiro sai do município de forma indireta. Estima-se que aproximadamente 18 milhões de reais saem da economia da cidade, indo para municípios onde a empresa promotora (sempre vence a licitação) tem sua sede.
Os principais gastos referem-se a compra dos ingressos, estacionamento, bebidas, alimentação, parque de diversões, e itens diversos. Tudo atrelado aos promotores do evento.
Camarotes são repassados para um grupo que revende, muitas vezes por preços superiores e a quem interessa, de acordo com necessidades políticas dos organizadores e da administração.
A prefeitura entra não apenas com espaço, mas com serviços e outros gastos. A própria assessoria de imprensa municipal, acaba ficando a disposição dos organizadores.
A prefeitura não informa:
1- Quantos funcionários municipais irão trabalhar no recinto, qual o valor total de seus salários.
2- Quantos receberão hora extra?
3- Qual será o consumo de água ser pago pelo município?
4- Qual será o consumo de energia elétrica?
5- Quais os custos de mudanças no transito e transtornos deles decorrentes.
6- Qual o valor do uso de máquinas e veículos do município?
Por ocasião da cobrança dos impostos não fica claro o poque dos baixos valores.
Vereadores, que foram eleitos para fiscalizar, não se preocupam em saber detalhes e números exatos, como por exemplo:
Quanto será cobrado pelo aluguel do local?
Qual será o imposto sobre venda de ingressos e porque, se o numero declarado na imprensa é sempre maior, que o citado no acerto de contas?
Qual será o imposto sobre o lucro do estacionamento?
Qual será o imposto sobre aluguel de espaços para terceiros?
O imposto sobre arrecadação de publicidade?
O custo de GM trabalhando no local?
Ainda assim, a prefeitura cobrou apenas R$ 68.322,00 de ISSQN no ano de 2014. Uma verdadeira festa, ou no minimo um calculo equivocado, que nunca é fiscalizado, seja por vereadores, que recebem ingressos para distribuir a amigos e eleitores, ou pelo Ministério Público, que deveria investigar para o bom cumprimento das leis.
O efeito colateral é um comercio parado por 12 dias e posteriormente por semanas. Inadimplência popular, brigas, já teve mortes, barulho, transito ruim, enfim, poderíamos ainda numerar outros transtornos indiretos, como o culto a ignorância, mas não é o caso nesse artigo.
Os ingressos são vendidos a 30 reais antecipados e 60 nos dias da "festa". Não temos informações sobre preços de camarotes, bebidas e alimentação, que são sempre acima do mercado.
A administração passada (PSDB) gastou quase 1 milhão de reais na construção de banheiros, que praticamente são usados apenas nesse período. A administração atual (PT) pretende construir muros, num valor de 3 milhões de rais. Tudo muito conveniente para o promotor, que por sorte sempre vence as licitações. Diminuiu o gasto com banheiros químicos e no futuro não precisará gastar com cercas, o que aumenta bastante o lucro do empresário. Afinal essa conta fica para o povo.
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