Quando morre uma criança, não importa se é neta do Lula, ou do Zé.
A criança não pode morrer.
O meu sentimento extrapola distancias, importâncias, qualificações
sociais.
Não tenho capacidade para aceitar a criança morta do amigo, ou do
inimigo.
Não tenho capacidade para aceitar a morte trágica de uma criança, no
hospital do ABC, ou nos escombros de Brumadinho.
Me afeta a morte da criança no sinal, ou numa escola de luxo.
Não estou preparado para ler, ver, ou ouvir sobre as mortes de
crianças.
Quando seu avo é presidente e preso sob ordens de ianques sionistas, a
morte da criança é mais visível, mas ainda assim é só uma criança.
Quando se comemora a morte de uma criança eu agradeço pelo porte de
arma não ser permitido.
Cada criança que morre, morremos um pouco junto com elas. Não tem
outro jeito de ser.
De qualquer forma, uma grande abraço Lula. Eu não sei o que você está
sentindo, mas sei que não quero jamais sentir. Força camarada.
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