E Tuiuti venceu...
Venceu para o
povo, venceu para os pobres, venceu para os acomodados, venceu mostrando a
verdade.
A Beija-Flor
foi a campeã para os jurados, para a Globo, para seus patronos bicheiros, para
seu grande carnavalesco, que teimava em dizer, que pobre gosta de luxo, quando
na verdade pobre quer respeito. Foi campeã a escola do ilustre Neguinho, o da
Beija-flor, o da Globo.
A beija me
lembrou Oswald Andrade falando de “coisinhas” referindo-se a cultura. Ela
desfilou coisinhas, pequenos assaltantes representados por negros, mas não
citou as grandes facções de gravata negra. Desfilou barris de petróleo da
Petrobras, mas se calou diante do entreguismo, do empobrecimento da nação e o
fim da soberania. Ela monumentalizou coisinhas. As mesmas coisinhas das quais a
Globo quer se livrar e Bolsonaro metralhar.
A Tuiuti foi
além, lembrou os velhos carnavais, “pega o retrato do velho, coloca no mesmo
lugar”. E foi lá, pegou o retrato do velho Brasil e colocou em seu devido
lugar. Colocou no seu devido lugar os “psicopatos” manipulados, os “manifestoches”,
que não foram ás ruas pelos 20 centavos, mas pela manipulação só possível entre
ignorantes e gananciosos pobres, que lutam pelos privilégios de ricos, contra
os direitos dos pobres. Direitos deles mesmos, diga-se de passagem. Direitos
que vão de normas justas de trabalho, condições e vencimentos adequados.
Direitos à saúde, em vias de privatização, a uma aposentadoria justa, a uma
pequena casa e a felicidade.
Direitos
simples e humanos que vão sendo retirados por um grupo comandado por Meirelles,
que tem em Temer, seu vampiro fantoche, em congressistas vendidos e um
judiciário comprometido com o “grande acordo nacional”, conforme denunciou o “líder”
Jucá.
Ao abrir a boca
e gritar pelos direitos, a Tuiuti fez o
povo lembrar até do direito a água, que está sendo entregue para a Coca-Cola,
ou Nestle.
A Tuiuti
lembrou de direitos, como ao de soberania, esquecido pelas forças armada, que
deveriam ser suas guardiãs.
A Tuiuti
enganou a Globo, até então ignorada, foi o Cavalo de Tróia do carnaval do
golpe. Quando a Globo percebeu, o golpe já estava engasgado nas gargantas de
seus escravos apresentadores.
A imagem da
classe média ignorante e manipulada, desfilando de verde e amarelo, com camisa
da CBF, ninho de corruptos e seguindo o deus pato (FIESP), realmente não tem
preço. No futuro será lembrada aos netos, bisnetos e tataranetos dos pobres
coxinhas, hoje conhecidos no mundo, como o suprassumo da idiotice.
OBRIGADO TUIUTI.
Esse carnaval não tem preço.
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