O depois da crise
Não imaginem que algo vai mudar depois da crise Covid-19.
Tudo continuará a mesma coisa. O capitalismo se espreme,
muda, transforma para continuar o mesmo e seus pobres seguidores, continuarão
sob os grilhões e amarras da ignorância.
O ser apoiador e mantenedor do sistema é abjeto e capaz de
morrer por algo, que não lhe pertence e nunca terá, mas acredita, assim como na
loteria, que se um, em 1 milhão chegou lá, ele será o próximo e, assim chegará
a misera aposentadoria, acreditando que foi útil.
Algo pode mudar, temporariamente, na Europa, que já viveu
crises e guerras, mas passando-se poucos anos, retoma o rito natural.
O mundo hoje, usa suas reservas para manter vivo seus cidadãos.
No capitalismo dos ianques, dos eternos imperialistas, ou na falsa liberdade,
igualdade e fraternidade francesa, o estado cumpre sua função e paga o cidadão
funcionário da rede privada. Tem sido assim, entre os chamados comunistas, pois
os estado já é o patrão e quando ele ordena, um fique em casa, trata-se de
ordem do patrão e o salário, não muda.
Mas quando tudo acabar, o pé vai afundar no acelerador e
tudo será recuperado. Assim tudo volta ao normal. A poluição já está de volta
na China, Veneza terá de volta suas águas turvas, e os ianques retomarão teste
nucleares e perseguições democráticas atrás do petróleo, ou contra a propaganda
de um sistema melhor.
Só muda o Brasil. Mudaremos a devastação da floresta
da qual se aproveita um presidente insano, para cumprir sua promessa de eliminar
a Amazônia, não serão ressuscitados os índios vítimas de genocídio, e mudará o número de sobrevivente, não
recuperaremos as áreas griladas, as vidas devastadas e nem a sociedade
estrangulada. Mas mudaremos a miséria. Para cima.
Em nosso governo Guedes aproveita para pensar novos crimes
contra o patrimônio nacional, entregar o Banco do Brasil, retirar mais direitos
sociais, a educação continuará destruindo projetos, o meio ambiente aproveitará
para impor bacias de ilegalidades.
E depois do Covid só o Brasil vai mudar. Mudará por muito
tempo. Sem dinheiro e sem emprego, o povo aceitará voltar para as minas de
carvão, por 18 horas por dia, sem direitos e pelo feijão com arroz. O comercio
vai quebrar, não porque ficou fechado, mas porque concordou com um presidente,
que eliminou direitos e transformou o brasileiro em escravo faminto. A indústria
vai mudar e quebrar, pois o comercio, que concordou e fez arminha, não tem para quem vender.
A polícia vai mudar, pois em alguns lugares já perdeu a
voz para a milícia, que manda abrir, ou fechar e talvez, para sobreviver, só associando-se
com o PCC ou Comando Vermelho.
O Brasil vai sair com recorde de mortos e quebrados, mas o
brasileiro servil continuará admirando seu mito, pois ele é sua imagem e
semelhança, grosseiro, ignorante, invejoso, desonesto, o inútil e abjeto, o cidadão
servil. Um exército de robôs marchando para a estupidez e cavando suas covas,
de um país sem SUS, sem educação, sem cultura, sem direitos sociais, mas
membros do exército de papagaios adestrados, berrando Micto.
Chamados de bostas, por seu presidente, eles irão concordar
e dizer que salvar seu povo, não é função do estado. Estado, que teoricamente é
apenas o povo e só em função dele, pode existir. Ou já estamos num império das
corporações, cujas milícias enriquecem cuidando do curral, enquanto os donos se divertem
Nenhum comentário:
Postar um comentário