terça-feira, 26 de maio de 2020

Depois da crise- Brasil


O depois da crise

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Não imaginem que algo vai mudar depois da crise Covid-19.
Tudo continuará a mesma coisa. O capitalismo se espreme, muda, transforma para continuar o mesmo e seus pobres seguidores, continuarão sob os grilhões e amarras da ignorância.
O ser apoiador e mantenedor do sistema é abjeto e capaz de morrer por algo, que não lhe pertence e nunca terá, mas acredita, assim como na loteria, que se um, em 1 milhão chegou lá, ele será o próximo e, assim chegará a misera aposentadoria, acreditando que foi útil.
Algo pode mudar, temporariamente, na Europa, que já viveu crises e guerras, mas passando-se poucos anos, retoma o rito natural.
O mundo hoje, usa suas reservas para manter vivo seus cidadãos. No capitalismo dos ianques, dos eternos imperialistas, ou na falsa liberdade, igualdade e fraternidade francesa, o estado cumpre sua função e paga o cidadão funcionário da rede privada. Tem sido assim, entre os chamados comunistas, pois os estado já é o patrão e quando ele ordena, um fique em casa, trata-se de ordem do patrão e o salário, não muda.
Mas quando tudo acabar, o pé vai afundar no acelerador e tudo será recuperado. Assim tudo volta ao normal. A poluição já está de volta na China, Veneza terá de volta suas águas turvas, e os ianques retomarão teste nucleares e perseguições democráticas atrás do petróleo, ou contra a propaganda de um sistema melhor.
Só  muda o Brasil. Mudaremos a devastação da floresta da qual se aproveita um presidente insano, para cumprir sua promessa de eliminar a Amazônia, não serão ressuscitados os índios vítimas de genocídio, e mudará o número de sobrevivente, não recuperaremos as áreas griladas, as vidas devastadas e nem a sociedade estrangulada. Mas mudaremos a miséria. Para cima. 
Em nosso governo Guedes aproveita para pensar novos crimes contra o patrimônio nacional, entregar o Banco do Brasil, retirar mais direitos sociais, a educação continuará destruindo projetos, o meio ambiente aproveitará para impor bacias de ilegalidades.
E depois do Covid só o Brasil vai mudar. Mudará por muito tempo. Sem dinheiro e sem emprego, o povo aceitará voltar para as minas de carvão, por 18 horas por dia, sem direitos e pelo feijão com arroz. O comercio vai quebrar, não porque ficou fechado, mas porque concordou com um presidente, que eliminou direitos e transformou o brasileiro em escravo faminto. A indústria vai mudar e quebrar, pois o comercio, que concordou e fez arminha, não tem  para quem vender.
A polícia vai mudar, pois em alguns lugares já perdeu a voz para a milícia, que manda abrir, ou fechar e talvez, para sobreviver, só associando-se com o PCC ou Comando Vermelho.
O Brasil vai sair com recorde de mortos e quebrados, mas o brasileiro servil continuará admirando seu mito, pois ele é sua imagem e semelhança, grosseiro, ignorante, invejoso, desonesto, o inútil e abjeto, o cidadão servil. Um exército de robôs marchando para a estupidez e cavando suas covas, de um país sem SUS, sem educação, sem cultura, sem direitos sociais, mas membros do exército de papagaios adestrados, berrando Micto.
Chamados de bostas, por seu presidente, eles irão concordar e dizer que salvar seu povo, não é função do estado. Estado, que teoricamente é apenas o povo e só em função dele, pode existir. Ou já estamos num império das corporações, cujas milícias enriquecem cuidando do curral, enquanto  os donos se divertem

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