Contradições capitalistas.
Os EUA, no pós-segunda guerra, para promover o
desenvolvimento baixou os juros, criou
programas sociais, investiu em treinamento, educação, etc.
O Brasil no início do governo Lula, baixou os juros, aumentou financiamentos, criou
programas sociais, abriu as portas para investimentos.
A receita de Lula não foi diferente da norte-americana na
década de 1940, mas por aqui capitalistas torceram o nariz. Uma das causas
aparentes seria o acesso do pobre a bens de consumo e moradias, além de
estudos, que acabam aumentando o custo da mão de obra dos ricos, ainda que o
desenvolvimento aumentem também os seus lucros. São as características do
capitalismo. Henry Ford já sabia disso, o funcionário bem pago era também seu
principal consumidor. Mas isso não funciona bem por aqui.
Classes abastadas não querem concorrência, mesmo que a “concorrência”
dê lucro. É mais do que capitalismo é uma cultura escravagista, exploradora,
subsidiada e canalha, que vem do império e se transmite de pai para filho,
desde que os portugueses chegaram e os religiosos começaram a matar os habitantes da terra, transformando
o continente em capitanias hereditárias.
Hoje vemos Dilma contrariando as leis do desenvolvimento,
fazendo o jogo da classe dominante local, aumentando juros, distribuindo subsídios
aos empresários e reeditando a cartilha de Delfim, de Sarney e FHC. A cartilha
do país para poucos, do fazer o bolo crescer, para depois dividir.
Alguém já viu empresário dividindo alguma coisa?
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