O Brasil nas mãos de entreguistas.
Está se decidindo, ou melhor já decidiram por antecipação o
futuro do Brasil.
Decidido pelos piores elementos reunidos sob os olhares vendados da
justiça, que o Brasil a partir de agora, deve perder a soberania.
Acaba-se um ciclo de esperança de um país livre e
independente. Acaba-se aqui uma luta que se inicia há décadas, mas que é
marcada pela “abertura”, anistia e fim da censura. Uma luta que teve 25 de
janeiro de 1984 como seu ápice, na Praça da Sé em São Paulo.
O Brasil que sonhamos lá atrás era independente, distante do
império americano do norte e livre para construir uma sociedade mais justa.
Foram, 32 anos de lutas e esperanças, em alguns momentos
achamos que chegaríamos lá, mas um golpe interrompeu o sonho.
Não se trata é claro de defender o PT, ou quem quer que
seja. Trata-se de defender a democracia e a soberania contra o entreguismo de
calhordas a serviço de grandes corporações.
Algumas pessoas confundem, acham que defendemos o partido do
governo, mas partidos deveriam ser passageiros, enquanto ideais são para
sempre.
A classe média, burra, sempre manipulada é a principal arma
dos mantenedores do poder de grupos.
O Brasil que venceu a fome volta a ser o país da fome. O
país que venceu anos de injustiça desde a Leia Aurea, volta a ser o país dos hipócritas,
o país que venceu as dificuldades para a educação dos pobres, volta a ser um
país de serviçais.
Somos novamente governados por corporações representadas por
bandidos eleitos pelo povo, como se fosse uma democracia. Como se eleições não tivessem
resultados garantidos pela ignorância pré-fabricada num grande esquema de mídia
coletiva.
A farsa da Lava-Jato, a farsa da justiça, a farsa do golpe
legal, a farsa da Globo e a realidade de um povo acéfalo, manipulado e
desesperado, mesmo sem saber o porque.
Vence o golpe disfarçado em justiça. Vence as corporações
que compram o Brasil e transformam o povo em escravo, mas ele não sabe que é
escravo. Vencem as religiões que manipulam para lucrar, vence as facções
criminosas cada vez maiores e ao lado de um estado terrorista, vence a indústria
da morte, de norte a sul sempre lucrativa, vence a corrupção e os falsos
justiceiros.
Antes de Dilma não existiam investigações. Dilma garantiu a delação premiada e a
liberdade de investigações. Essa delação e liberdade que irritaram os
criminosos.
Falamos isso há muito tempo, mas a manipulação midiática
atinge ignorantes facilmente manipuláveis, bem com a pseudo-esquerda festiva e
oportunista.
Todas as investigações da Lava Jato, promovidas pelo juiz
Moro foram no sentido de desmoralizar membros do PT para atingir o governo
Dilma levando os manipulados a acreditarem que só ali existia corrupção e que
nunca se roubou tanto como hoje. O objetivo maior é Lula.
Seria simples prender os corruptos sem tanto alarde e sem
escolher os partidos. Mas a função de Moro não era essa e Gilmar deixou isso
bem claro, “lugar de herói é no cemitério”
Entre os delatados estão nomes mais expressivos, Cunha,
Temer, Sarney, Jucá, Aécio, Caiado, Serra, mas isso nunca vem ao caso.
De um lado José Dirceu está preso e condenado a 23 anos,
tudo o que se diz sobre seus possíveis roubos não chega a uma das contas de
Cunha na Suíça. Sua mãe teve a casa confiscada. Uma casinha de classe média
baixa de uma mulher com mais de 90 anos. Exemplo de “justiça” do Sr. Moro, que não teve
coragem sequer para interrogar a mulher e a filha do Cunha. Moro também não
condenou ninguém no rombo de 600 bilhões do Banestado. Eram tucanos com
proteção do Ibama.
A luta não é pelo PT, a luta é pelo Brasil, que a partir de
agora está literalmente a venda.
A culpa maior, claro, é do PT. O partido não investiu em
cultura para criar uma “nação”, não teve coragem de mexer nas concessões de
TVs. Fez o jogo de empresários e de banqueiros e pior, achou que poderia senta
na mesma mesa dos patrões.
O golpeera eminente e seria a única forma de parar com tudo,
parar investigações, trazer a direita corrupta de volta ao poder, acabar com
programas sociais e privatizar o país. E é claro entregar até a mãe.
Existem interesses enormes para privatizar a saúde. É uma questão de dinheiro, a privatização é o
melhor caminho para a corrupção. Prorrogar
o tempo de trabalho do cidadão e só aposenta-lo na morte. Acabar com a cultura (que já não existia) e
deixar que a Globo cuide da formação da população, que já vem sendo dopada há anos.
Voltamos a 1964. Agora com um golpe mais apurado. Um golpe
constitucional. Imitamos o Paraguai e hoje somos moradores de um território.
O Brasil volta ao seu lugar de sempre. De quatro para os
americanos.
Acabou o sonho. Dilma poderia pelo menos ter apontado o dedo
na cara de cada senador e dito ao mundo qual era o preço de cada um. Seria um
reinício.
Nenhum comentário:
Postar um comentário